Já é possível prever que 2007 será um ano ímpar para a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Após bater no último dia 16 a marca histórica de 2 bilhões de contratos negociados, impulsionada pelo mercado de contratos futuros agropecuários, a BM&F lança o contrato futuro de etanol com a expectativa de colocar o Brasil como pioneiro na formação de preço do produto, e anuncia novos contratos para este ano.
“O que motiva o contrato é a volatilidade do preço à vista”, afirma o diretor de Derivativos Agropecuários e Energia da BM&F, Félix Schouchana.
O presidente da União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica), Eduardo Pereira de Carvalho, ressalta a necessidade do contrato para proteger os produtores das oscilações de mercado. “Nós produtores estamos dispostos a apostar nesse contrato, não podemos continuar negociando com base no preço passado”, avalia. Ele afirma que uma indústria do porte do segmento sucroalcooleiro, com volumes brutais de investimento, tem de ser capaz de tirar do mercado tudo o que ele pode oferecer.
O contrato futuro de etanol é um contrato de