Sexta, 31 Janeiro 2025

Notícias do dia

O conglomerado americano Sara Lee anunciou ontem que assinou um acordo para adquirir a brasileira Café Moka, localizada na área metropolitana de São Paulo. Os termos do acordo não foram revelados. A transação deve ser concluída em outubro de 2008 e precisará ser aprovada por autoridades brasileiras.A Café Moka, fundada em 1912, é uma empresa familiar e atende a mais de 4 mil clientes no varejo através de um sistema direto de distribuição, e é dona das marcas Jaraguá e Moka. As vendas líquidas totais da empresa em 2007 alcançaram aproximadamente US$ 65 milhões."Com a aquisição da Café Moka, iremos complementar e fortalecer nossa posição no mercado brasileiro de café, principalmente na importante área de São Paulo, onde fica a empresa", afirmou Frank van Oers, diretor executivo do negócio internacional de bebidas da Sara Lee."A empresa tem um sistema muito bem estabelecido de distribuição e vendas diretas para o crescente segmento de comércio de pequeno e médio porte, e tem grandes oportunidades de expansão. A transação também inclui uma fábrica processadora de café verde, que nos dará acesso às lavouras de café de Minas Gerais, principal estado produtor do Brasil, e ajudará a impulsionar ainda mais nosso programa sustentável de café", afirmou ele.No BrasilO Brasil é o maior produtor mundial de café e o segundo maior consumidor do produto. A Sara Lee é líder de mercado no Brasil, e atualmente comercializa cinco marcas: Pilão, Caboclo, Café do Ponto, União e Seleto.A empresa tem em seu portfólio marcas de alimentos, bebidas, produtos para a casa e para cuidados pessoais, incluindo Ambi Pur, Ball Park, Douwe Egberts, Hillshire Farm, Jimmy Dean, Kiwi, Sanex, Sara Lee e Senseo. Coletivamente, essas marcas geram mais de US$ 13 bilhões em vendas líquidas anualmente, cobrindo aproximadamente duzentos países. A empresa norte-americana tem cerca de 44 mil funcionários em todo o mundo.

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A maior empresa de celulose de fibra curta do mundo já está com sua estrutura desenhada. Depois de mais de um mês de negociações entre os irmãos Safra e a Votorantim Industrial, foi fechado acordo para constituir uma nova empresa, que unirá a Aracruz e a Votorantim Celulose e Papel (VCP), na qual os dois grupos dividirão o controle votante. A notícia chegou para confirmar o interesse dos Safra em manter participação - e não minoritária - em um investimento que sempre foi visto "como muito interessante e vantajoso", conforme afirmou ao DCI fontes próximas ao Grupo Safra.A mudança de cenário de papel e celulose no Brasil, setor que tem chamado a atenção pelos inúmeros investimentos e pelo destaque alcançado no mercado externo, se iniciou quando a VCP fez proposta à Arapar, holding da família Lorentzen. para compra de 28% das ações ordinárias da Aracruz, maior produtora brasileira de celulose.No entanto, para que a negociação pudesse ser fechada, a Arainvest, empresa de investimentos dos Safra, teve que se pronunciar sobre sua opção de exercer ou não o direito de preferência ou de venda conjunta de suas ações, nos termos do acordo de acionistas de Aracruz vigente entre Arainvest e Arapar. Há cerca de duas décadas, a Aracruz é regida por um acordo entre as famílias Safra e Lorentzen, ao qual a VCP aderiu quando entrou na companhia. Antes mesmo do prazo estabelecido chegar ao fim , os irmãos José e Moisés Safra decidiram continuar no negócio junto com a Votorantim.Ambos já detinham 28% das ações da Aracruz. Para não ficar com a participação minoritária da nova empresa, a Arainvest pagará cerca de R$ 530 milhões à Votorantim. Com isso, apesar das duas empresas dividirem o controle votante, a Votorantim Industrial terá 57,23% do capital total, e a Arainvest, 42,77%."Tal acordo já era esperado pelo mercado", afirma o analista da Geração Futuro, Felipe Volcato Ruppenthal.Nos bastidores, as discussões também giravam em torno da decisão dos Safra. "A Aracruz nunca foi um investimento dos Safra como outros, para vender quando as ações estivessem em alta", afirmou uma fonte ao DCI. Com a definição, o negócio torna-se ainda mais atraente. A sinergia da nova holding chegará a R$ 4,5 bilhões, o que se unirá ao fato do Brasil ser altamente competitivo , graças a inúmeras vantagens do mercado. A maior delas é o baixo custo de produção local. As condições climáticas favorecem a plantação de eucalipto e tornam as florestas muito mais produtivas. No País, o ciclo de corte da floresta é de sete anos, ante mais de 20 no exterior. "Com essas vantagens a nova empresa vai se sobressair no mercado internacional", afirma Felipe Ruppenthal.SuzanoOutra interessada no negócio era a Suzano Papel e Celulose, atualmente a segunda maior produtora de celulose no Brasil ( a VCP está hoje em 3º) e primeira no País em faturamento. Com o acordo acertado, a Suzano perde a oportunidade de possuir maior internacionalização. A Suzano afirmou que analisou a possibilidade de participar da operação da Aracruz, mas que decidiu "seguir com a implantação das novas unidades industriais divulgadas, com um aumento de sua produção para 7,2 milhões de toneladas", afirmou por meio de nota.No entanto, essa pode ser considerada a segunda grande perda da empresa nos últimos dois anos no mercado. Em 2007, o Grupo vendeu à Petrobras, a Suzano Petroquímica, e realizou a sua despedida do setor.

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Após realizar aquisições da ordem de US$ 9,1 bilhões nos últimos dois anos e meio, o grupo Gerdau parece agora focar seus esforços no fortalecimento de suas operações. Ontem, o presidente da companhia, André Gerdau Johannpeter, anunciou à presidente da Argentina, Cristina Kirchner, investimento de US$ 524 milhões para instalar uma nova usina de produção de aço que vai quadruplicar a capacidade da subsidiária argentina Sipar. O anúncio acontece uma semana depois de a companhia informar, em visita ao presidente do Peru, Alan Garcia, que vai investir US$ 1,4 bilhão para expandir em seis vezes a capacidade de produção no país. "A Gerdau fez muitas aquisições de pequeno porte e agora está fazendo os investimentos necessários para tornar as unidades operações mais fortes", disse a analista da Banif Investment Banking, Catarina Pedrosa, descartando, porém, a possibilidade de que a empresa esteja mudando sua estratégia de crescimento para um modelo de expansão da capacidade produtiva por meio de ampliação de unidades e construção de novas usinas, em vez das aquisições. "A Gerdau mantém seu apetite, mas depende de encontrar ativos a preços atrativos, e como o momento atual do mercado é complicado, é melhor investir nas próprias unidades". Somente neste ano, a empresa gastou US$ 3,3 bilhões em aquisições, com destaque para a conclusão da compra das norte-americanas Macsteel (US$ 1,5 bilhão), de aços especiais, e de 49% da mexicana Corsa Controladora (US$ 110,7 milhões), além do fechamento da aliança estratégica com a Corporación Centroamericana del Acero, na qual a Gerdau investiu US$ 180 milhões, passando a deter 30% do capital. Já os investimentos em expansão e atualização tecnológica das unidades industriais chegaram a US$ 659 milhões e fazem parte do plano da companhia de investir US$ 6,4 bilhões entre 2008 e 2010. Do total anunciado ontem na Argentina, US$ 310 milhões já estava contemplado nesse programa. Os outros US$ 214 milhões, bem como os US$ 1,4 bi no Peru não estavam incluídos. Ampliação Até 2011 o grupo pretende ampliar em 450 mil toneladas a capacidade para produzir produtos longos acabados, o que representa expansão de 73% em relação à capacidade atual de 260 mil toneladas. Além disso, prevê construir uma usina com capacidade para produzir 610 mil toneladas de aço bruto. Atualmente, a Sipar Gerdau adquire a matéria-prima para seus produtos siderúrgicos do exterior. Na segunda etapa, que deve ser concluída em 2016, a capacidade de produção anual alcançará 1,1 milhão de toneladas de aço e de produtos acabados. As novas instalações serão localizadas em Pérez, Província de Santa Fé, a 5 km da atual usina da Sipar Gerdau e as obras começarão em novembro próximo. "O novo investimento é crucial para o desenvolvimento da Gerdau na Argentina",.afirmou André Gerdau em comunicado. A companhia destacou que a produção será destinada a atender a demanda crescente do mercado argentino, principalmente nos segmentos da construção civil e da indústria metal-mecânica. Segundo a Gerdau, atualmente o consumo per capita de aço na Argentina apresenta atrativas oportunidades de crescimento para o futuro. "Conforme o Centro das Indústrias Siderúrgicas estima-se que o consumo de aços longos – previsto para este ano de 1,9 milhão de toneladas – será de 2,3 milhões de toneladas em 2013", informou. De acordo com dado mais recente do Instituto Latino Americano do Ferro e Aço (Ilafa), a Argentina consumiu em 2006 cerca de 4,1 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos, volume 18% superior ao apurado um ano antes. Com isso, o consumo per capita no país cresceu 9%, para 121 quilos por habitante. (na mesma época, o Brasil consumia 126 kg/habitante) Já a produção de laminados cresceu 2% no mesmo período, para 4,85 milhões de toneladas.

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A Avibrás Aeroespacial, maior grupo produtor de equipamentos militares do País e que atravessa um período sob recuperação judicial solicitada, obteve ontem às 14 horas as garantias do governo federal para concluir a exportação de R$ 500 milhões em foguetes, veículos lançadores e unidades de apoio para um cliente da Ásia. O negócio foi concluído há 13 meses, mas emperrou na burocracia do governo, que procurava a base legal adequada para a operação e assim, mantinha a venda paralisada. Enquanto aguardava a liberação da caução oficial, a Avibrás investiu na encomenda - e em julho chegou a um impasse: solicitar a recuperação - instituto jurídico que substituiu a concordata - ou sair do mercado."Como a segunda hipótese é inaceitável, decidimos seguir lutando", afirma o presidente Sami Hassuani que, admite, passou quase dois meses "praticamente morando em Brasília".Ontem, a procuradoria do Ministério da Fazenda conciliou o processo. Hoje o Banco do Brasil entrega à organização financeira do país cliente o conjunto de garantias - incluindo as securitárias. "Por conta do fuso horário favorável, o comprador encontrará os documentos na instituição de crédito logo pela manhã", diz Hassuani.O lote é grande. Abrange um regimento completo do sistema Astros-II da última geração e os veículos de comando e de comunicações, além de enorme quantidade de foguetes - entre eles o novo SS-80 com alcance acima de 100 km e ogiva carregada de granadas que são dispersadas, como uma chuva de aço quente, sobre o alvo.João Brasil Carvalho Leite, o controlador do grupo Avibrás, pretende que o primeiro embarque seja feito até dezembro. Outros três carregamentos serão feitos entre março de 2009 e janeiro de 2010.Para Sami Hassuani, a execução do contrato "marca o início da retomada da curva positiva na empresa e reforça a presença da indústria brasileira de material de Defesa no aquecido mercado asiático".A retomada da linha de produção pode determinar o preenchimento de 350 vagas abertas com as demissões realizadas na primeira quinzena de agosto. O valor estimado do processo de recuperação é também de R$ 500 milhões. As dívidas em renegociação têm como principais credores a União, o BB, a Previdência, o sistema tributário, a Finep, fornecedores diversos e uma trading. A companhia mantém negociações estimadas em cerca de R$ 4,8 bilhões para abastecer forças armadas de cinco países do Oriente Médio e da Ásia.Os ministros da Defesa, Nelson Jobim, das Relações Exteriores, Celso Amorim, da Fazenda, Guido Mantega, e do Desenvolvimento, Miguel Jorge, atuaram intensamente para a solução do problema do atendimento das fianças à exportação para o cliente não revelado. Em janeiro, o fundador e presidente da empresa, João Verdi de Carvalho Leite, desapareceu, em companhia da mulher, Sonia Brasil, depois que o helicóptero que pilotava caiu entre Angra dos Reis e São José dos Campos. Em dezembro, Verdi revelara, em entrevista ao Estado, o seu projeto de consolidação da marca por meio de novos contratos e de pelo menos cinco produtos. Para ele, o Brasil poderia faturar 4 bilhões por ano com o setor industrial militar.João Verdi usava o helicóptero como se fosse um carro: de casa para a fábrica, em Jacareí, e de volta, no fim da tarde. Um vôo de Angra dos Reis, onde mantinha uma confortável casa de praia, até São José dos Campos, onde vivia e trabalhava, era rotina na carta de pilotagem. Pequenas aventuras cotidianas do empresário que, nos anos 80, era recebido para jantar nos palácios de Saddam Hussein, quando o ditador iraquiano ainda era o bem-amado do Ocidente, na condição de inimigo dos radicais islâmicos de Teerã. "Lembro-me dele como um homem agradável", costumava contar. Saddam comprou e usou largamente, na guerra contra o Irã, o lançador múltiplo de foguetes Astros-II, criação pessoal de Verdi e o principal produto do grupo. Em 91, na Guerra do Golfo, o fogo mudou de lado: o Astros-II estava com a artilharia da Arábia Saudita. De novo por obra de Verdi, um raro brasileiro a quem os soberanos de Riad recebiam pessoalmente. Exércitos de 14 países usam produtos da Avibrás. Criada há 47 anos, a organização emprega cerca de 600 pessoas.

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Dita pelo próprio secretário da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Ceará, Roberto Monteiro, a frase desaba ainda mais pesada: "Enquanto tivermos uma estrutura de Polícia Civil falida como é hoje, não vamos ter uma maneira de investigar de forma eficiente essas execuções. A Polícia Civil está falida".

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