Sexta, 31 Janeiro 2025

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O processo de verticalização da indústria siderúrgica no Brasil ganhou, ontem, mais um capítulo. A inglesa ArcelorMittal, maior siderúrgica do mundo, anunciou a aquisição da London Mining Brasil, localizada no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, por aproximadamente US$ 764 milhões, um valor nove vezes maior do que o pago pela London Mining quando adquiriu a mina no ano passado. A estimativa é que as reservas da mineradora representem 1,059 bilhão de toneladas de minério de ferro.A London Mining Brasil, que atualmente passa por um processo de expansão, terá sua produção elevada de 1,4 milhão de toneladas por ano para 3,2, já em 2009. A expectativa da ArcelorMittal, no entanto, é que nos próximos quatro anos, com investimento de até US$ 700 milhões, a capacidade produtiva chegue a 10 milhões de toneladas por ano.Além da compra da mina, a ArcelorMittal também anunciou, ontem, contrato com a empresa canadense Adriana Resources para o desenvolvimento de instalações portuárias de minério de ferro no Rio de Janeiro. A companhia planeja utilizar parte da capacidade portuária para exportar minério de ferro da London Mining Brasil para instalações siderúrgicas localizadas na bacia do Atlântico.EvidênciaA aquisição também comprova a força com que a empresa busca a auto-suficiência de minério de ferro. Essa foi a segunda compra de mina pela ArcelorMittal no Brasil que, há dez dias, anunciou ao mercado a assinatura de um acordo de aquisição de 49% de participação na Mineração Pirâmide Participações Ltda. (MPP), localizada em Corumbá (MS). "A aquisição da London Mining Brasil e o nosso investimento na MPP garantem maior diversificação da nossa base de minério de ferro diante do cenário de abastecimento reduzido de matérias-primas", afirmou em comunicado Aditya Mittal, executivo Financeiro e membro do Conselho Diretor do grupo.A aquisição de minas por siderúrgicas no Brasil tem sido vista por especialistas como uma tendência, graças ao preço alcançado pelo minério de ferro. "Esse movimento pode aumentar a rentabilidade da empresa e, por isso, as minas têm atraído muito interesse de muitas empresas e fundos de investimentos. No caso das siderúrgicas, com as aquisições, acaba havendo diminuição dos custos e aumento da competitividade", afirma o analista de mineração da Tendência Consultoria, Alexandre Gallotti.Para o analista, as siderúrgicas que detêm minério próprio conseguem tirar margens mais competitivas no custo do aço. "Além disso, essas empresas têm buscado expandir a produção e a posse de recursos minerais garantirá a existência do minério para o investimento e acabam tendo mais independência das mineradoras", explica Gallotti.Já o especialista em siderurgia da Universidade Federal de Uberaba, Germano Mendes de Paula, afirma que a verticalização da indústria siderúrgica já é realidade em outros países detentores de minério, como a Rússia , onde as siderúrgicas e as mineradoras já são combinadas. "Essa é mais uma tendência de algumas regiões do que mundial", diz o especialista. "Essa é uma questão financeira para as siderúrgicas e também uma proteção contra eventuais aumentos do preço do minério", afirma.ValeA mineradora Vale ainda não deverá ser atingida com a verticalização da indústria siderúrgica. "Os investimentos no mercado interno estão sendo muito fortes e por isso a demanda pelo minério da Vale deverá continuar intensa. Além do mais, maior parte dos clientes da companhia estão fora do País e seria necessário um movimento maior para afetá-la" afirma o analista de mineração.No entanto, a Vale já se mostrou contra a verticalização. Em maio, a companhia se desfez das ações da Usiminas após a entrada da siderúrgica no setor de mineração. O presidente da Vale, Roger Agnelli, afirmou, na ocasião, que a estratégia da Usiminas estava de desacordo com os interesses da empresa.De acordo com especialistas ouvidos pelo DCI, a Vale não será afetada a curto prazo com a verticalização da indústria siderúrgica, mas esse processo certamente não é uma "boa notícia" para a companhia. "Não se pode subestimar a importância disso para o negócio da Vale. Não é simples saber quanto ela perderá no mercado, ainda mais porque existem contratos de longo prazo assinados", afirmou uma fonte.A própria ArcelorMittal é um exemplo. Em abril deste ano, a companhia firmou contrato com a mineradora para o fornecimento de 480 milhões de minério de ferro para os próximos dez anos.Procurada pelo DCI, a Vale não se manifestou sobre o assunto.

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Após nove anos no poder, Pervez Musharraf renunciou ontem à presidência do Paquistão para evitar um processo de impeachment orquestrado no Parlamento por uma coalizão opositora.

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O crescimento econômico acelerado e o desenvolvimento sempre maior do potencial de produção de minério de ferro têm estimulado investidores nacionais e internacionais a aplicar recursos na construção de novas usinas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. "Há dois movimentos, um liderado pela Vale, que tem como motivação processar seu minério, outro liderado pela Gerdau, que tem como objetivo atender o crescimento da demanda", afirmou Marcos Barbieri, pesquisador do Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (Neit) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). De acordo com o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), a produção total do Nordeste foi de 814 mil toneladas de aço bruto e representou apenas 2,4% da produção nacional. Mas os novos investimentos previstos, que somam US$ 22 bilhões, entre projetos anunciados e em estudo, devem ampliar a participação das duas regiões no total produzido no País. De fato, a Companhia Vale do Rio Doce, que prevê produzir este ano 325 milhões de toneladas de minério de ferro, possui no Pará capacidade para 100 milhões de toneladas, na serra Norte de Carajás. Atualmente a empresa já está investindo US$ 2,5 bilhões para ampliar a capacidade para 130 milhões de toneladas no local. Além disso, começou a aplicar mais US$ 10 bilhões para desenvolver o que afirma ser o maior projeto de minério de ferro do mundo: a Carajás Serra Sul, que terá capacidade para produzir 90 milhões de toneladas. Hoje o minério produzido no Pará é praticamente todo voltado para exportação. Mas há alguns anos a Vale tem buscado parceiros para garantir o consumo de parte da produção paraense dentro do Brasil. Estudava com a chinesa Baosteel a construção de uma usina em São Luís, no Maranhão. O projeto previa a instalação de uma siderúrgica ao lado do Porto de Itaqui, que recebe o minério transportado pela Estrada de Ferro Carajás, mas a instalação acabou sendo transferida para o Espírito Santo. Agora a companhia anuncia a construção de uma usina siderúrgica em Marabá (PA), mesmo sem a definição de um parceiro. Com custo estimado em US$ 3,3 bilhões, a usina terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas anuais de bobinas laminadas a quente, chapas grossas e tarugos e é uma resposta à pressão dos governos estadual e federal para que se criasse um pólo minero-siderúrgico na região. "Existe uma vontade grande do governo de impulsionar investimentos no Norte e Nordeste. O Pará é extremamente rico em minerais, que exporta ou transporta para outras regiões para serem transformados", afirmou Ronaldo Valeño, sócio da PricewaterhouseCoopers. "A construção de uma siderúrgica, além de proporciona crescimento sustentável para o estado, com a criação de empregos e a atração da cadeia produtiva", completou. Além da Vale, também a Companhia Siderúrgica do Pará (Cosipar), produtora de ferro-gusa , já anunciou planos para a construção de uma usina. A unidade seria construída em parceria com a chinesa Minmetals Corporation. O projeto, estimado em US$ 2 bilhões, previa ter junto à Usipar, unidade de ferro-gusa a carvão mineral do grupo, uma aciaria com produção anual de 2 milhões de toneladas de placas a partir de 2012. Maranhão busca alternativa O Maranhão, que perdeu a chance de acolher a usina da Vale com a Baosteel, agora aguarda com grande expectativa a Companhia Siderúrgica de Mearim (CSM). O projeto pertence à carioca Aurizônia, e tem previsão de investimentos de pelo menos US$ 5 bilhões para uma usina que terá capacidade para 10 mil toneladas de aços planos ao ano, voltados principalmente para exportação. O início da obra depende, basicamente, de licenciamento ambiental, que segundo o superintendente de metalurgia da Secretaria de Indústria e Comércio do Maranhão, Sérgio Antônio Guimarães, está prestes a ser concedida, liberando as obras já a partir do próximo mês. Também restam algumas definições por parte da Aurizônia, que ainda não anunciou se investimento e gestão serão inteiros seus ou se contará com algum parceiro nacional ou estrangeiro. O maior ganho para o Maranhão não virá diretamente da CSM, já que a Lei Kandir isenta de impostos produtos voltados para a exportação e não garante, por essa via, maior arrecadação ao estado ou município. "Um empreendimento deste porte atrai investimentos satélites, empresas prestadoras de serviço, de bens, insumos, alimentação, vigilância e tantos outros. Serão estes que pagarão impostos e gerarão novos empregos", disse Guimarães. Na contramão do desenvolvimento do estado, a CSM será implantada no município de Bacabeira, região movida por uma pequena economia de agricultura e pecuária, enquanto todos os investimentos se concentram na capital, São Luís, localizada a 50 quilômetros dali. A previsão é que a siderúrgica gere 5 mil empregos, além de outros 10 mil postos indiretos. "O Maranhão tem um porto de proporções excepcionais, é o ponto mais próximo da costa dos Estados Unidos e da Europa, todo o minério de Carajás passa por aqui. É um ponto extremamente favorável para uma siderúrgica", ponderou o superintendente da secretaria do estado. "Mais da metade de nossa população vive abaixo da linha da miséria. Um empreendimento destes tem potencial para elevar o padrão de vida de um estado." Atendimento ao mercado Nos estados nordestinos mais ao leste, a atração de investimentos está mais relacionada ao aumento do consumo de aço, impulsionado pelo crescimento de renda da região. A Gerdau anunciou semana passsada que está estudando investir US$ 400 milhões em uma unidade para a produção de 1 milhão de toneladas de vergalhões, destinado à construção civil. A previsão é que após a entrada em operação, prevista para 2011, a usina gere 800 vagas de trabalho permanentes e envolva mais de 3 mil prestadores de serviços. Além disso, mais de 2 mil empregos deverão ser gerados durante a construção da unidade industrial. Atualmente a companhia de origem gaúcha possui três unidades na região Nordeste, onde mantém a Gerdau Usiba (BA), Gerdau Açonorte (PE) e Gerdau Cearense (CE). O grupo informou que futuras expansões para suas usinas siderúrgicas na Bahia e no Ceará estão em estudos e não há nada definido até o momento. A Bahia avalia porém a possibilidade de uma nova unidade do grupo. Na estado, a Usiba, localizada na região metropolitana de Salvador, produziu no ano passado 389 mil toneladas de aço bruto, o que representou 47,7% da produção nordestina. Segundo uma fonte do governo baiano, o empreendimento vai depender, porém, do êxito da prospecção de minério de ferro na região de Jussiape, na Chapada Diamantina. O grupo requereu autorização ao Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM) e está investindo R$ 20 milhões em pesquisas na jazida local. A iniciativa faz parte de um plano estratégico da Gerdau. A empresa compra hoje 70% do minério que consome e pretende até 2010 inverter essa conta, buscando extrair de reservas próprias 80% de seu consumo de ferro, da ordem de 9,4 milhões de toneladas por ano. Com a demanda aquecida por commodities metálicas, que estimula a exploração mineral na Bahia, o objetivo do governo é verticalizar a produção do estado. O secretário de indústria, comércio e mineração, Rafael Amoedo, não descarta, em médio prazo, a consolidação de um pólo siderúrgico na região de Ilhéus, onde está sendo planejada a implantação de um complexo intermodal, reunindo porto, aeroporto e ferrovia, além de uma zona de processamento de exportação (ZPE). O novo terminal marítimo a ser construído, Porto Sul, deverá inicialmente escoar a produção da Bahia Mineração, que deve investir US$ 1,5 bilhão para produzir 25 milhões de toneladas de ferro por ano, em Caetité. O projeto prevê a instalação do complexo de mineração até 2010, quando, acredita o secretário, também será inaugurado o primeiro trecho da ferrovia Oeste-Leste, que transportaria o minério até o novo porto. Com a infra-estrutura a ser implantada, Amoedo não tem dúvida sobre a atração de novos empreendimentos e a consolidação do pólo siderúrgico. Além da Gerdau, também a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) já informou que estuda investir em uma unidade na região. Entre os estados que a empresa avaliava estava o Ceará, o Rio Grande do Norte e Pernambuco, mas este último tentou tomar a dianteira. O governo do estado chegou a informar que a empresa havia optado pelo Complexo Industrial de Suape, onde investiria US$ 6 bilhões para produzir 3,5 milhões de toneladas de aços laminados. O início das obras seria 2009 e as operações começariam em 2012. A empresa negou a informação, mas informou que continua estudando construir uma usina no Nordeste

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Atentos ao grande número de exportações e importações e aos novos investimentos portuários no Nordeste, a comitiva da Autoridade Portuária de Houston esteve reunida ontem com empresários cearenses com a intenção de fortalecer as relações com parceiros e atrair novos clientes para o porto norte-americano. O grupo apresentou uma palestra, realizada na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), mostrando as oportunidades que o porto norte-americano oferece a vários tipos de produtos como frutas, móveis, granito, calçados e castanha de caju. Após a apresentação, gerentes da comitiva dialogaram com representantes do empresariado cearense para fechar novas parcerias. Na ocasião, vários benefícios foram apresentados. "A partir dessa visita, queremos gerar um corredor Houston-Ceará e abrir novos mercados, por exemplo, nas áreas de frutas e calçados para ampliarmos as nossas exportações. Queremos o ajudar o pequeno e médio exportador brasileiro a chegar mais rápido ao seu destino final", disse John Cuttino, representante do Porto de Houston no Brasil, que fala com entusiasmo da prosperidade da região portuária nos estados nordestinos. "Estamos olhando com muito bons olhos essa região do porto do Pecém e a de Suape (em Pernambuco), e os desenvolvimentos aqui do Nordeste". Cuttino explica que, pela amplitude do porto de Houston, que recebe 54% das exportações do Ceará para os Estados Unidos, não há um foco específico em clientes para serem prospectados. "Somos um porto muito diverso, temos um mercado de consumo muito grande e temos uma área de área de abrangência que vai do Texas (onde está instalado o porto) até a Califórnia com a conectividade intermodal", ressalta. A precupação em fortalecer o comércio com os brasileiros é tanta que o porto de Houston possui um barco de atração específico para navios que fazem o trânsito do Brasil a Houston. Para Eduardo Bezerra, superintendente do Conselho Internacional de Negócios (CIN) da Fiec, os principais beneficiários com a adesão da parceria portuária entre Ceará e o porto de Houston são os exportadores e importadores das duas regiões. Ele aponta a segurança e a rapidez no transporte das mercadorias como algumas das principais vantagens dessa parceria. "É interessante a proposta (do Porto de Houston) por que o navio que sair do Ceará vai ter um berço esperando por ele lá no porto (em Houston), e isso faz com que o trânsito da mercadoria seja rápido e o custo seja menor. Nós consideramos essa oportunidade ímpar para o Ceará tirar um bom proveito das suas relações com os Estados Unidos", destaca ele. O superintende do CIN afirma que, após a realização do evento e o fechamento novas parcerias com os norte-americanos, as exportações no Ceará possam crescer a índices bem maiores que os atuais. "Como as exportações cearenses hoje estão crescendo em torno de 20%, esperamos que esse evento nos ajude para esse índice cresça ainda mais", avalia, ao alertar que ainda é cedo para fazer previsões de quanto seria esse aumento.

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O anúncio ontem da instalação de quatro fábricas de pré-formas que somam R$ 314 milhões em investimentos, no Complexo Industrial e Portuário de Suape, em Pernambuco, consolida a formação de um pólo que tem como âncora a italiana Mossi & Ghisolfi (M&G), a maior unidade mundial de produção de resina PET, usada, por exemplo, na produção de garrafas plásticas para refrigerantes. Âncora do pólo, a M&G irá aumentar sua produção de 450 mil toneladas anuais para 650 mil toneladas a partir de setembro. Ontem, no pátio da própria M&G, em Suape, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, assinou os decretos de concessão de incentivos para garantir a implantação da Brasalpla, um investimento de R$ 207 milhões; da PET Nordeste, R$ 18 milhões; da Cristal PET, R$ 56 milhões e da Lorempet, R$ 33 milhões. A construção das fábricas deve começar ainda este ano. A maior produção será a da Brasalpla que prevê um volume de 4,2 bilhões de pré-formas por ano. "Essas novas fábricas confirmam a formação de uma cadeia com cinco fábricas, considerando a Plastparck que entrou em operação no ano passado", diz o vice-presidente de Suape, Sidnei Aires. Reliance A área petroquímica em Suape poderá receber ainda novos empreendimentos a partir da parceria entre a Petrobras e o indiano Reliance, o maior grupo da Índia e que atua na exploração, produção e distribuição de petróleo e gás, e nas áreas petroquímica, têxteis, energia elétrica e finanças. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho, revela que os indianos pretendem associar-se à Petrobras para construir quatro unidades e fabricar PTA (ácido tereftálico purificado), POY (fibra de poliéster) , fibra cortada e PET (neste caso passaria a concorrer com a M&G). "A Reliance deverá anunciar uma decisão até o final de agosto", adianta Bezerra Coelho. As quatro unidades somariam um investimento de US$ 1,5 bilhão. Se for só a de PTA e POY, cai para US$ 1 bilhão e apenas a de PTA, custará US$ 700 milhões. A Reliance Petroleum já é fornecedora para o Brasil de combustíveis e óleos minerais em sociedade com a Petrobras. Ontem foi iniciada, oficialmente, a construção de mais um cais no porto de Suape, o Cais 5, orçado em R$ 108 milhões e que deve ficar pronto em dez meses. O Complexo de Pernambuco recebeu ainda uma antiga reivindicação dos empresários: um posto do Corpo de Bombeiros, onde foram investidos R$ 1 milhão.

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