Domingo, 23 de fevereiro de 2025

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As 80 fábricas da BASF serão fechadas de maneira temporária e a produção será reduzida em 100 instalações adicionais da Europa, Ásia e América do Norte. Procurada pela reportagem do JC, a Basf do Brasil, por meio de sua assessoria, afirmou que a medida não abrange as unidades do grupo na América Latina. Em Pernambuco, a Basf mantém uma fábrica da Suvinil.

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O Brasil vai propor ao governo russo que altere a política de cotas de importação de carne suína. Hoje, a Rússia distribui cotas por países. A idéia é de que seja aberta uma cota única, deixando os importadores russos livres para comprar dos fornecedores mais competitivos. "Esse sistema é chamado de nação mais favorecida na Organização Mundial de Comércio. Estamos trabalhando que ele possa ser implantado e aproveitar que a Rússia tem a intenção de entrar na OMC", afirma Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Carne Suína (Abipecs).

A proposta será apresentada ao governo russo ainda nesta semana, na reunião entre o ministro da Agricultura do Brasil, Reinhold Stephanes, e o ministro da Agricultura da Rússia, Aleksey Gordeev. O encontro está marcado para a próxima sexta-feira e a idéia é que o Brasil se aproveite da decisão russa de rever sua política de cotas e favorecer a produção doméstica. Com adoção do sistema de nação mais favorecida, acabariam os privilégios para os EUA e a Europa, que detêm a maioria do fornecimento ao mercado russo.

A proposta a ser apresentada poderia fazer com que o Brasil ganhe espaço no mercado russo, já que o governo de lá anunciou ontem que vai reduzir a cota de importação de carne de frango em 300 mil toneladas no próximo ano, para 952 mil toneladas e as importações de carne suína acima da cota normal serão reduzidas em 200 mil toneladas. Segundo o ministério, as importações de carne suína em 2008 podem atingir 700 mil toneladas, e em 2009, 500 mil toneladas.

O ministério afirmou que o corte nas importações será compensado por um aumento na produção nacional de carne suína e de frango, que é previsto em 8% e 16%, respectivamente. Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), no entanto, mostram que a política russa de reduzir a dependência das importações e estimular o consumo interno não está de fato acontecendo, pelo menos neste ano.
Em 2008, a produção doméstica da Rússia representava 73,7% do consumo nacional, enquanto as importações detinham uma fatia de 26,3%. Para este ano, a estimativa do USDA é de que 68,5% da demanda seja atendida pela produção local, enquanto 31,5% da necessidade seja suprida por importações. O motivo é que o ritmo de crescimento da produção russa é inferior ao aumento da demanda, o que força uma maior dependência das importações. Entre 2005 e 2008, a média de crescimento do consumo da Rússia foi de 6,2% ao ano, enquanto a produção aumentou, em média, 4,3%. Para suprir a diferença, as compras de outros países subiram 11,4% ao ano.

Para 2009, no entanto, com a decisão do governo pode começar a surtir efeito. Pela primeira vez, nos últimos cinco anos, a participação das importações na demanda da Rússia deve recuar, segundo o USDA. Em 2009, a produção doméstica vai representar 69,4% do consumo, enquanto as importações atenderão a 30,6% das necessidades.

A preocupação é que, com o plano de redução das importações da Rússia, o Brasil perca seu principal mercado consumidor. Dados da Abipecs mostram que no mês de outubro, do total de 46,9 mil toneladas de carne suína exportadas pelo Brasil, 18,7 mil foram para a Rússia, crescimento de 18% em comparação a outubro do ano passado e 40% do total embarcado.
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SONDASJosé Jorge de Moraes Júnior, afirmou também que a licitação para a construção das 28 sondas de perfuração em elevada profundidade, que seriam encomendadas ainda este ano no mercado nacional, foi adiada para 2009. “Não há mais condições para fazer esta licitação este ano”. Por outro lado, o executivo disse que a crise econômica pode trazer um arrefecimento nos preços destes equipamentos no curto prazo, o que permitiria à Petrobras reduzir seus custos de exploração e produção na área do pré-sal. Ele garantiu que o atual preço do barril de petróleo, na casa de US$ 60, não compromete o desenvolvimento do pré-sal e que esta área será uma das prioridades da empresa.  Segundo Moraes Júnior, a companhia pretende voltar a perfurar em 2009 os blocos de Jupiter, Iara e ainda o prospecto de Azulão (antigo Ogum) que é operado pela Exxon na área em torno de Tupi, na Bacia de Santos. A idéia, segundo ele, é que estejam operando naquela região 14 sondas de perfuração em 2012, e que a área já esteja produzindo um milhão de barris em 2015.  Indagado sobre a necessidade de unificação das áreas do pré-sal e de que forma que isso atrapalharia os planos de desenvolvimento, ele comentou que “ainda é cedo para avaliar”. “De acordo com estudos preliminares que possuímos, há a perspectiva de que 50% de toda a extensão de 800 quilômetros em que identificamos a camada de sal esteja nas mãos da União, ainda sem concessão”, disse.  Sondas contratadas para o RN continuam a operarA Petrobras informou que as sondas que estão chegando para a perfuração e produção de poços no Rio Grande do Norte não estão envolvidas no cancelamento de contratos. O problema está relacionado apenas aos planos para o pré-sal. Contudo, a estatal ainda não se pronunciou sobre como ficarão os investimentos na bacia potiguar diante das revisões que a empresa vem fazendo devido à crise.Este mês, desembarcaram três sondas de perfuração no Porto de Natal. Juntas, têm mais de 1,3 mil toneladas e foram contratadas por R$ 100 milhões cada uma, para oito anos de uso. Com esses equipamentos, que vieram da China, a Petrobras fechará este ano com cinco sondas de perfuração próprias e onze contratadas. No primeiro semestre do próximo ano, virão outras sete sondas, estas de completação (produção).Todas essas sondas que vêm para o RN foram contratadas antes do estouro da crise financeira internacional. Questionada duas vezes este mês pela reportagem da TRIBUNA, a representação local da Petrobras informou que eventuais modificações nos projetos e investimentos do RN - cujo maior destaque é a fábrica de gasolina - só devem ser divulgados junto com o planejamento estratégico geral da empresa. Essa divulgação já foi adiada quatro vezes. A companhia também não informou quanto dos R$ 1,5 bilhão previstos para investimentos no RN este ano já foram aplicados. Mas a expectativa é que até o fim do ano esta meta seja atingida.ANP promove em Natal rodada sobre produçãoSerá realizado amanhã, às 10h,30, na Federação das Indústrias do RN, pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)  o Fórum da 10ª Rodada de Licitações de Blocos para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural. Segundo o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, que participará do evento, o Fórum tem como objetivo discutir e apresentar as condições para que o Rio Grande do Norte possa participar das licitações.  A 10ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios será realizada nos dia 18 e 19 de dezembro, no Rio de Janeiro. Parte dos blocos oferecidos no Rio Grande do Norte está nos municípios de, Apodi, Baraúna, Felipe Guerra, Governador Dix-Sept Rosado, Mossoró e Upanema. Na rodada, 35 blocos que serão licitados ficam próximos a diversos campos produtores como Acauã, Rio Mossoró, Pajeú, Upanema e Lorena. Os lances mínimos para os blocos da bacia variam de R$ 140 mil a R$ 438 mil. A região onde as áreas estão localizadas apresenta boa infra-estrutura de rodovias, oleodutos e gasodutos, portos, a Unidade de Produção de Gás Natural de Guamaré e centros urbanos importantes como Mossoró e Macau. Além da Bacia Potiguar, os 130 blocos terrestres da 10ª. Rodada estão divididos em outras seis bacias sedimentares: Sergipe-Alagoas, Amazonas, Paraná, Parecis, Recôncavo e São Francisco. No total serão oferecidos aproximadamente 70 mil quilômetros quadrados em áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural. Dos 130 blocos que serão ofertados, 100 estão em bacias maduras, sendo 35 blocos na bacia Potiguar, 21 no Recôncavo e 44 na bacia Sergipe- Alagoas. Estas três bacias representam cerca de 10% da produção de petróleo no Brasil atualmente. A oferta de áreas em bacias maduras tem como objetivos incentivar a produção em terra e dar oportunidade a empresas de pequeno e médio porte de atuarem no país.  Os outros 30 são blocos em novas fronteiras exploratórias, dos quais 7 na bacia Amazonas, 5 na bacia do Paraná, 6 na de Parecis e 12 blocos na bacia de São Francisco. A inclusão de blocos em bacias de nova fronteira é importante para aumentar o conhecimento geológico das bacias sedimentares brasileiras e permitir a descoberta de novas províncias petrolíferas.

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As renúncias fiscais do governo federal devem chegar a R$ 100 bilhões em 2009 - cerca de 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB). O valor representa um crescimento de 34% em relação aos R$ 76 bilhões previstos para este ano (2,77% do PIB). Tal avanço nas isenções ocorre no momento em que o governo articula medidas para evitar uma desaceleração brusca no setor produtivo e tenta manter as metas fixadas em sua política industrial. A renúncia inclui: presunções creditícias, isenções, anistias, reduções de alíquotas, deduções ou abatimentos e adiamentos de obrigações de natureza tributária."No quadro atual de crise financeira que se instala, preservar a renda por meio de desoneração indireta de tributos é importante, mas o peso do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços) é mais danoso. Deveria ter uma pressão para os governadores fazerem o mesmo", diz o economista Amir Kahir.De acordo com dados do Demonstrativo dos Gastos Governamentais Indiretos de Natureza, elaborado pela Receita Federal do Brasil (RFB), nominalmente, a previsão feita de renúncia para 2008 representa um crescimento na ordem de 44,2% em relação ao ano anterior e uma participação em 16,5% das receitas administradas pela entidade."Esse valor poderia até ser melhorado na medida em que houvesse mais fiscalização nas entidades sem fins lucrativos [isentas de tributação]", diz o economista Amir Khair. Segundo ele, parte das desonerações fiscais é constitucional e a outra parte, voluntária, e deve servir para estimular o desenvolvimento econômico do País.Para 2008, o que mais fortemente contribui sobre as isenções, foi o alargamento da base tributária do Simples Nacional, regime especial de tributação destinado às micro e pequenas empresas.Com a extensão do benefício para mais empresas, o Simples torna-se a principal renúncia do governo federal, responsável por 25,7% (R$ 19,5 bilhões) do total de desonerações concedidas. "O Simples é uma boa política porque ao mesmo tempo que simplifica a vida das empresas tem um peso forte em renúncia", afirma o economista.O regime especial das micro e pequenas empresas não foi o único colaborador para o resultado. Seguindo os benefícios concedidos às micro e pequenas empresas, aparecem aqueles destinados à Zona Franca de Manaus, de R$ 11,1 bilhões (14,6%) ; das entidades sem fins lucrativos, em R$ 8,9 bilhões (11,72%); os rendimentos isentos e não tributáveis, de R$ 5,8 bilhões (7,67%) e a agricultura e agroindústria, de R$ 5,2 bilhões (6,96%). Outros gastos tributários tiveram uma relevância significativa no volume de recursos que o governo concedeu para esse anoEntre as previsões realizadas pela Receita, no entanto, nem todos os gastos tributários podem ser identificados. Em 2008, o total de 15 renúncias não foi estimado, entre elas a dos incentivos dados por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis) e fica também fora do cálculo da Receita o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para a TV digital (PATVD).A concentração dos gastos tributários (80%), está em cinco funções orçamentárias de governo, são elas: comércio e serviço, com 29,2%, indústria, com 19,8%, trabalho com 11,9%, saúde com 11,7% e agricultura com 9 %; os 20% restantes estão diluídos nas demais funções.Próximo anoPara 2009, a estimativa em renúncias representa um crescimento de 34,05% em relação a esse ano e 18,8% das receitas administradas pela Receita Federal. Entre os fatores que mais contribuem para essa previsão, destaca-se as alterações na legislação relativas aos benefícios destinados ao Desenvolvimento da Informática, ao Programa de Inclusão Digital - "Computador para Todos", aos Medicamentos, às Operações de Crédito com fins Habitacionais e os destinados à Termoeletricidade, acréscimos verificados em função da política governamental de inclusão social.De um ano para o outro, a concentração de incentivos do governo repete-se: 82% do valor estão nas mesas cinco funções orçamentárias: Comércio e Serviço, com 31,6%, Indústria, com 20,4%, Saúde, com 12,3%, Trabalho, com 9,39%, e Agricultura com 8,2%; os 18% restantes estão distribuídas nas demais funções.A renuncia fiscal do Regime Geral de Previdência Social, orçada separadamente para o próximo ano, está estimada em R$ 17, 9 bilhões, representando 0,56 do PIB e 8,64% da arrecadação previdenciária.

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Uma explosão seguida de incêndio atingiu, no final da manhã de ontem, as unidades 4 e 5 da Refinaria Landulpho Alves da Petrobras, em São Francisco do Conde, Região Metropolitana de Salvador. As chamas, que atingiram 20 metros de altura, foram controladas pela brigada de incêndio interna e pela equipe de segurança industrial da empresa por volta das 13h. Trabalhadores que estavam nas duas unidades e num edifício administrativo próximo foram retirados do local. Ninguém se feriu. De acordo com exame técnico preliminar, a explosão teria sido causada por um vazamento nas canaletas por onde passam tubulações com óleo e produtos destilados.
 
Fonte: Jornal do Commercio - 14 NOV 08
 
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