Quinta, 30 Janeiro 2025

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O país pode não alcançar a meta de exportações de US$ 202 bilhões neste ano, admitiu ontem (1º) o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Welber Barral. Segundo ele, a queda acentuada no preço do petróleo nas últimas semanas e a destruição do porto de Itajaí, danificado pelas chuvas em Santa Catarina, criarão dificuldades para o Brasil atingir o valor previsto.Mesmo que as exportações fiquem abaixo do estimado, o secretário disse que o resultado, de qualquer forma, será positivo. "Se não alcançarmos a meta, chegaremos muito perto. Devemos encerrar o ano com pelo menos US$ 200 bilhões em vendas externas, o que já será recorde", afirmou Barral, ao comentar o resultado da balança comercial em novembro.De janeiro a novembro, as exportações somaram US$ 184,125 bilhões. Para alcançar a meta de US$ 202 bilhões, o país necessitaria vender para o exterior US$ 16 bilhões neste mês. Para isso, o Brasil precisaria exportar cerca de US$ 2 bilhões a mais que os US$ 14,2 bilhões registrados em dezembro do ano passado, em pleno cenário de queda no nível de comércio internacional, tanto nas exportações como nas importações.No mês passado, o país registrou saldo positivo de US$ 1,613 bilhão na balança comercial, resultado de exportações de US$ 14,753 bilhões e importações de US$ 13,140 bilhões. Para novembro, os valores são recordes, mas representaram menos que o esperado pelo Ministério do Desenvolvimento.Levando em conta os fatores sazonais, que consideram as oscilações típicas de índices conforme a época do ano, o governo esperava queda de 2% nas exportações de outubro a novembro. As vendas externas, no entanto, caíram 12,3% no mês. Em relação às importações, o ministério estimava alta de 6%, mas a queda foi de 16,5%.Segundo Barral, o maior fator para a diminuição das exportações foi a queda abrupta no preço do petróleo, cujo barril passou de US$ 99,7 em outubro para US$ 65,1 em novembro e trouxe impacto negativo de US$ 600 milhões. Ele também apontou a redução nos embarques de minério de ferro, provocada principalmente por uma disputa entre a mineradora Vale do Rio Doce e importadores chineses, que reduziu as vendas em US$ 490 milhões.O secretário também destacou a paralisação do porto de Itajaí, de onde saem 4% das exportações brasileiras, por causa da enchente em Santa Catarina. Inoperante desde o último dia 21, a unidade deixou de exportar US$ 370 milhões em apenas dez dias. De acordo com a Secretaria Especial de Portos, será preciso de 30 a 60 dias para que o porto volte a funcionar em 50% da capacidade. A reconstrução completa levará pelo menos um ano e meio.Barral evitou fazer projeções para 2009, mas admitiu que o país terá mais dificuldade em manter o ritmo das vendas externas no próximo ano. "Uma queda nas exportações em 2009 dependerá justamente do segundo semestre do próximo ano. O primeiro semestre será muito difícil. Esperamos que com o processo de liberalização comercial que o semestre seguinte seja melhor", avaliou. MG, MT E MS VOLTAM A EXPORTAR CARNE PARA EUROPAOs estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais já podem exportar carne bovina in natura para a União Européia. De acordo com publicação oficial do bloco, a liberação do comércio com essas regiões começou a valer ontem (1º).No início do ano, o país sofreu com falhas no Sistema de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov), que foram responsáveis pelo embargo da carne bovina brasileira decretado pela União Européia. Com a habilitação dos três estados aumenta em 40 milhões de cabeças o rebanho que pode ser comercializado para a Europa, contanto que as propriedades de origem sejam Estabelecimentos Rurais Aprovados no Sisbov (Eras).O país tem, a partir de agora, aproximadamente 130 milhões de bovinos com exportação aprovada. Até ontem, eram 608 propriedades certificadas nos estados de Espírito Santo, Goiás , Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso. Com a decisão do bloco, serão incluídas as regiões norte e sul mato-grossenses, mais 287 municípios mineiros que não estavam habilitados e o estado de Mato Grosso. Neste último, continua excluída a faixa de 15 quilômetros ao longo de toda a fronteira com o Paraguai.O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Inácio Kroetz, ressaltou que "a decisão representa o reconhecimento dos esforços do serviço veterinário brasileiro". De acordo com o Ministério, as auditorias realizadas nas propriedades de criação de gado bovino foram intensificadas, assim como os serviços estaduais de Defesa Agropecuária, o que tem levado à habilitação de novas eras para o comércio com a União Européia. CRESCIMENTO DE APENAS 0,5% EM 2009A economia brasileira pode crescer apenas 0,5% no próximo ano, de acordo com relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado ontem (1º). Num cenário otimista, o crescimento brasileiro seria de 3% em 2009. As informações são da BBC Brasil.O cenário pessimista traçado pela ONU prevê a manutenção da turbulência nos mercados financeiros mundiais e um declínio ainda maior na concessão de empréstimos nos países desenvolvidos, além de uma crise de confiança prolongada na economia global.As previsões do relatório para a economia mundial têm como base dois cenários econômicos. No cenário básico, pessimista, os mercados financeiros voltam ao normal no prazo de até nove meses e os países desenvolvidos anunciam novos pacotes de estímulo à economia. No segundo cenário, chamado de otimista, mantêm-se as condições do primeiro e acrescentam-se previsões com pacotes de estímulo econômico de 1,5% a 2% do PIB (Produto Interno Bruto - a soma de bens e serviços produzidos mundialmente) e novos cortes nas taxas de juros.A economia mundial teria um crescimento de 1% em 2009 no cenário básico, e de 1,6% no cenário otimista. O documento diz que no cenário pessimista as economias dos países desenvolvidos podem cair 1,5% no ano que vem, com queda de 1,9% no PIB dos Estados Unidos, 1,5% no da Zona do Euro e 0,6% no Japão. As economias dos países em desenvolvimento teriam um crescimento entre 2,7%, no cenário pessimista, e de 5,1% no cenário otimista.O documento adverte que a comunidade internacional ignorou o impacto da crise financeira sobre os países mais pobres, que agora enfrentam custos mais altos para o crédito e menor crescimento das exportações.O relatório com as previsões econômicas, publicado em janeiro, foi antecipado neste ano para coincidir com a Conferência da ONU sobre Financiamento e Desenvolvimento, que termina hoje (2/11), em Doha, capital do Catar.

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As pancadas de chuva que atingiram toda a capital paulista castigaram principalmente a Zona Norte na tarde desta terça-feira (2), deixando ruas e casas alagadas e pessoas e carros ilhados em alguns bairros da região.

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As técnicas são criativas e, a olhos mais conservadores, podem parecer experimentais demais. Existe na Itália uma escola onde crianças de quatro anos criam por conta própria as regras de um jogo com base em elementos estipulados pelo professor. Neles, expressam o que aprenderam por meio de pintura e dança. Em Portugal, os melhores resultados do ensino fundamental vêm de uma escola sem paredes, sem séries definidas. Um lugar onde os alunos participam da discussão do que vão aprender naquele ano e decidem quando estão prontos para serem testados. Nos EUA, jovens e adultos, semi-analfabetos, aperfeiçoam a leitura e a escrita embalados por poemas.Esses e outros modelos criados em Portugal, Itália, EUA, Cuba e Brasil serão discutidos no 1º Encontro Internacional de Arte e Analfabetismo Funcional, que começa hoje no Palácio Gustavo Capanema, no Rio. Organizado pelo Casa Daros, centro de arte latino-americana em construção na cidade, o seminário é uma tentativa de discutir no Brasil os caminhos para diminuir os índices de analfabetimo funcional. Existem hoje no País 29,9 milhões de pessoas com mais de 15 anos que têm menos de quatro anos de estudo. São classificadas pelo IBGE e pelo Ministério da Educação como analfabetos funcionais - não conseguem interpretar o que lêem nem escrever o que pensam. “Essa limitação impede que a pessoa possa continuar aprendendo e que crie um espaço de ação na sociedade”, define o cubano Eugenio Valdés Figueroa, diretor de arte e educação da Casa Daros. “A arte treina a curiosidade natural da criança. Ela transforma a pessoa em criador em qualquer situação de vida”, afirma. Com essa idéia, ele e Bia Jabor, também da Casa Daros, montaram o seminário chamando representantes de projetos experimentais de vários países.“Buscamos projetos que têm um longo período de trabalho, com bons resultados e com metodologia”, explica Bia. Da Itália, vem a Reggio Emilia. Dos EUA, o Arts Literacy. De Portugal, a Escola da Ponte. Da Bahia, o Projeto Axé. Da Colômbia, o Lugar a Dudas. Cada projeto tem trajetória e método muito particulares. “Nenhum método se aplica integralmente a dois lugares diferentes”, defende o português José Pacheco, que criou há 32 anos a Escola da Ponte na pequena cidade de Vila das Aves, no norte de Portugal. “Há escolas brasileiras que se inspiram no que é feito na nossa escola. Mas não são clonagens, e sim adaptações locais”, diz. É o caso da Escola Municipal Desembargador Amorim Lima, em São Paulo, que, assim como a irmã portuguesa, demoliu as paredes das salas de aula. Pacheco ajudou a criar um método radical. “Não temos séries, turmas, provas e todas estas inutilidades”, explica. “O que temos lá na verdade é uma escola que rompeu completamente com o modelo tradicional. O que aconteceu na Ponte a partir de 1976 foi a transformação de uma escola miserável, que nem banheiro tinha, na escola que obtém os melhores resultados em português e matemática nas provas em Portugal”, comemora. A Escola da Ponte, com cerca de 250 alunos a partir de 5 anos de idade, é mantida com recursos do governo, mas tem autonomia total.CRIANÇA X CURRÍCULOAssim como a escola portuguesa, a Reggio Emilia, no norte da Itália, também nasceu em uma situação de crise. Com o final da 2ª Guerra, em 1946, um grupo de mães construiu e organizou uma nova escola para os filhos. Tiveram ajuda do pedagogo Loris Malaguzzi. Menos de 20 anos depois, a pedagogia da Reggio Emilia foi aplicada pela prefeitura a todas as escolas de nível básico da cidade.A Reggio Emilia, que hoje atende a quase 4 mil crianças de 0 a 6 anos em unidades diferentes, defende uma pedagogia que dê mais atenção para a criança do que para os temas do currículo escolar. “Nosso objetivo é desenvolver as várias linguagens da criança”, diz o texto que apresenta a Reggio para o seminário. Sem deixar que as crianças façam só o que bem entenderem. O método se expandiu tanto que hoje na cidade existem formas diferentes de administração da escola: rede pública, privada e cooperativa de pais. “Neste modelo da Itália, a criança participa da decisão do que vai aprender. Cabe ao professor estruturar essa curiosidade”, explica Figueroa. O resultado são trabalhos de arte bem elaborados pelas crianças. “Elas trabalham com luz, sombra e com pinturas em grandes áreas de tecido”, conta Bia Jabor.O seminário pretende revelar todos os pontos de contato entre educação e arte. Figueroa defende que o uso da arte nas escolas pode ir muito além das aulas da pré-escola. “A arte pode recuperar a curiosidade que mataram em nós pela educação tradicional”, diz.

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Brasília - O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral, afirmou hoje que a meta de exportações para 2008 de US$ 202 bilhões pode não ser atingida, em razão dos efeitos da crise internacional e outros fatores não esperados, como a paralisação das operações no Porto de Itajaí, em Santa Catarina. "Ainda esperamos que haja um bom desempenho para este ano. Eu acredito que vai chegar a US$ 200 bilhões", disse, em entrevista coletiva à imprensa sobre os dados da balança comercial de novembro.

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A Vale anunciou na sexta-feira que fechou o contrato de aquisição da Petroleum Geoscience Technology Ltda (PGT), empresa especializada em exploração e produção de petróleo e gás. "A aquisição da PGT está alinhada à estratégia da Vale de investir na produção própria de gás natural para suprir suas operações no Brasil e no exterior, que apresentam grande demanda por este insumo energético", informou a companhia em nota oficial encaminhada à imprensa. O valor total da aquisição é R$ 15 milhões, a ser pago em parcelas anuais até 2013."Estamos adquirindo mais conhecimento em exploração de gás natural e petróleo. O objetivo é ampliar as opções de geração energética na Vale", afirmou o diretor executivo de Não Ferrosos e Energia, Tito Martins. Criada em 2003, a empresa passará a se chamar Vale Exploração e Produção de Gás Natural - E&P e ficará ligada ao Departamento de Energia.Desde 2007, a Vale vem investindo em participações em consórcios para exploração de gás natural nas bacias sedimentares brasileiras. A empresa já construiu um portfólio composto por 15 blocos.Na 9ª rodada de licitações da ANP, realizada em novembro de 2007, a Vale adquiriu direitos de exploração sobre blocos nas bacias de Santos, Pará- Maranhão e Parnaíba.Além desses blocos licitados na 9ª rodada, o portfólio comporta ainda participações adquiridas de outras empresas do setor nas bacias de Santos e Espírito Santo.No começo de outubro, a companhia, em mais um movimento para ampliar sua participação no setor de petróleo, comprou 17,5% do bloco exploratório BM-ES-28, na Bacia do Espírito Santo, que representou a terceira aquisição da companhia este ano, após a estréia na 9ª rodada. Duas operações foram feitas com a anglo-holandesa Shell, com quem a Vale assinou acordo de cooperação em meados de 2007.A compra de parte do BM-ES-28 foi aprovada pela diretoria da ANP em reunião interna. A fatia pertencia à Shell, que permanece como operadora do projeto. Em março, a Vale já havia comprado 50% da multinacional no bloco BM-ES-27, também no litoral capixaba.Em nenhum dos blocos a Vale desempenha o papel de operador responsável pela condução das atividades.Sua participação varia entre 10% e 50% e a seleção dos blocos-alvo foi feita com base no seu potencial para a produção de gás natural.De acordo com a mineradora, os sócios diretores da PGT permanecerão na empresa e ajudarão a implantar e conduzir os processos exploratórios.

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