Sexta, 24 Janeiro 2025

Notícias do dia

“Nós não esperamos surpresas porque ambos os grupos acompanharam as negociações. Mas a única coisa que não tem surpresa é a morte”, disse Luiz Fernando Furlan, presidente do Conselho de Administração da Sadia quando questionado sobre essa questão, ontem durante a apresentação da BRF. Furlan será copresidente do Conselho de Administração da BRF, juntamente com Nildemar Secches, que comandava o Conselho da Perdigão. Ambos têm um mandato de dois anos no cargo.

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O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou que os US$ 30 bilhões suprem as necessidades de financiamento da companhia pelos próximos dois anos. Além dos US$ 10 bilhões do BDC, a estatal obteve US$ 12 bilhões do BNDES, US$ 6,5 bilhões com um sindicato de bancos e US$ 2 bilhões com o Eximbank.

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O noticiário dos últimos dias mostra que, para o Brasil, o pior da crise financeira já pode ter ficado para trás. A economia dá sinais de reação, dólares retornam ao País e muitos começam a pensar no pós-crise. Mas, para 4 milhões de brasileiros, a luz no fim do túnel parece distante: são as pessoas que deixaram a família e cruzaram as fronteiras para trabalhar no exterior. Com a crise, o volume de dinheiro que esses trabalhadores enviam para suas famílias no Brasil teve, no primeiro trimestre, a maior queda da história.
Segundo dados do Banco Central, o volume de remessas feitas por esses trabalhadores entre janeiro e março de 2009 despencou 31,5% na comparação com o último trimestre de 2008, o maior recuo entre trimestres da série iniciada em 1995. Ao todo, foram enviados US$ 592 milhões, no mais baixo valor para um primeiro trimestre desde 2006. Na comparação com igual período de 2008, a redução foi de 14,6%.
A crise, que começou no mercado imobiliário dos EUA, prejudicou brasileiros em todas as partes. Do Japão, as remessas dos dekasseguis caíram para US$ 137,2 milhões entre janeiro e março, valor 37,7% menor na comparação com o fim de 2008 e o pior trimestre desde 2004. Dos EUA, as transferências despencaram 24,8%, para US$ 268,4 milhões, no mais fraco trimestre desde 2003. Os dados oficiais demoraram a mostrar o efeito da crise. Nos últimos meses do ano passado, quando a crise mostrava sua face mais dramática com o fechamento de milhares de postos de trabalho, os números do BC sobre as remessas acabaram sendo inflados com o retorno ao Brasil de muitas famílias que perderam o emprego. A volta forçada para casa incluiu as últimas transferências desses desempregados, que enviavam tudo o que haviam economizado no exterior. Agora, após mais de seis meses do agravamento da crise, as tendências começam a ficar mais claras.
"Em outubro e novembro, o movimento foi caótico com o anúncio de muitas demissões. Em dezembro, houve uma certa estabilização. Mas, desde janeiro, a coisa voltou a piorar e o volume de transferências já caiu cerca de 30%", diz Laércio da Silva, diretor da Minas Transfer, pequena empresa de remessas em Londres. Ele explica que os brasileiros que vivem na capital britânica costumavam enviar dinheiro às famílias até três ou quatro vezes por mês, conforme o pagamento semanal era recebido.
"Agora, normalmente o dinheiro só é enviado uma vez por mês para pagar as contas básicas da família e as dívidas. O dinheiro que eles enviavam para fazer poupança no Brasil praticamente desapareceu". Silva atende principalmente a brasileiras que fazem faxina em casas e escritórios e a brasileiros que vivem da entrega de documentos, encomendas e comida pronta.


Presidente do Ipea projeta recuperação da economia no segundo trimestre

A crise econômica mundial deve fazer com que o PIB brasileiro do primeiro trimestre não apresente crescimento. Porém, conforme a expectativa do presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, a tendência é de uma aceleração a partir do segundo trimestre. Com isto, na projeção ele, é possível o Brasil encerrar 2009 com um incremento entre 1,5% a 2,5% no PIB.
Para os juros, Pochmann acredita que existe espaço para novas reduções na Selic. Ele afirma que a taxa no Brasil continua muito elevada e salienta que alguns países desenvolvidos operam com juros reais negativos. Conforme o dirigente, a taxa de juro nominal no País poderia estar na faixa de 7%, ao invés dos atuais 10,25%.
Para o presidente do Ipea, os setores mais afetados com a crise são os vinculados com a economia internacional: os exportadores e as empresas que dependem de crédito internacional. O setor terciário foi o menos atingido. O dirigente destaca que, infelizmente, a turbulência interrompeu um ciclo de expansão de investimento que era o maior desde o "milagre econômico" da década de 1970. Essa interrupção implica problemas sociais que precisam de cuidados.
O maior impacto social da crise, argumenta Pochmann, é quanto à geração de empregos. Ele lembra que o emprego formal estava se expandido nos últimos anos. A cada dez postos de trabalho abertos, oito eram com carteira assinada. O crescimento do emprego formal vinha acima do número de pessoas que ingressavam no mercado de trabalho, permitindo a redução do nível de desemprego. E desde outubro houve uma involução neste sentido e o desemprego deverá crescer neste ano.
A deputada federal Manuela D’’Ávila (PCdoB), que acompanhou palestra do economista na Capital, defende que é preciso abandonar o debate sobre medidas pontuais para combater a crise. Ela sustenta que é necessário tentar entender o fenômeno que motiva a turbulência e quais são as alterações estruturais que podem acontecer no Brasil e no mundo no período que virá depois da crise. A deputada, que participa da Comissão Especial para Avaliação e Exame da Crise Econômico-Financeira, ressalta que a situação não é superficial, mas sistêmica e por isso levará um tempo maior para passar.
 
Fonte: Jornal do Comércio
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Mais de 40 empresas e entidades setoriais brasileiras vão acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na visita que ele fará à Arábia Saudita neste final de semana. Entre os integrantes da delegação estarão representantes de companhias do porte de Petrobras, Vale do Rio Doce, Marcopolo, Randon, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Sadia, Perdigão e Avibras."A visita do presidente pode abrir muitas oportunidades de negócios", disse o presidente da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Salim Taufic Schahin, que também estará na missão. "O aval político ajuda as causas comerciais", acrescentou.Mesmo com a redução do preço do petróleo, com a crise internacional o governo saudita decidiu ampliar os gastos públicos no ano fiscal de 2009, prevendo inclusive a ocorrência de déficit orçamentário. O objetivo é tentar manter a economia aquecida.Schahin destacou, por exemplo, que existe no país um projeto de construção de seis novas cidades. O plano tem como meta descentralizar a ocupação populacional, hoje muito concentrada na capital Riad e em Jeddah, que é o principal centro econômico. "Isso representa uma oportunidade imensa para empresas que atuam nas áreas de construção, engenharia e infraestrutura", afirmou.O embaixador do Brasil em Riad, Sérgio Luiz Canaes, disse à ANBA que há grande expectativa no país em torno da visita de Lula, que será recebido pelo rei Abdullah Bin Abdulaziz Al Saud. "Há uma sintonia grande entre os dois chefes de estado", afirmou o diplomata.Ele ressaltou que os dois países, ambos grandes economias em desenvolvimento, têm interesses em comum que ainda não foram totalmente explorados, especialmente nas áreas de comércio e investimentos. Brasil e Arábia Saudita fazem parte do G-20 financeiro, grupo das 20 maiores economias do mundo que está à frente da busca de soluções para a crise global.Lula viaja acompanhado do chanceler Celso Amorim, do ministro do desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, do ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Franklin Martins, e de seu assessor para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia.Além do encontro com o rei e da assinatura de acordos bilaterais, Lula vai se reunir com o secretário-geral do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC), Abdulrahman Al Attiyah. O GCC é o bloco econômico que reúne Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Omã, e negocia atualmente um acordo de livre comércio com o Mercosul.NegóciosO presidente vai também participar de encontros voltados à área empresarial, como um café da manhã na Saudi Arabian General Investment Authority (Sagia), a agência de investimentos do país, e um almoço na Câmara de Comércio e Indústria de Riad. Lula vai ainda visitar um centro de ciência e tecnologia e um museu.No setor privado, os empresários da delegação brasileira vão participar de rodadas de negócios com representantes de companhias sauditas. De acordo com Canaes, são esperados cerca de 100 empresários do país árabe.Entre as empresas brasileiras que vão integrar a missão está a Randon, fabricante de implementos rodoviários e autopeças. "Queremos ampliar nossos negócios com a Arábia Saudita, que é um grande mercado para o qual já vendemos", disse o diretor da companhia para o Oriente Médio, Jascivan Carvalho.Além de exportar diretamente, a Randon tem linhas de montagens, em parceria com empresários locais, no Marrocos e na Argélia. Ela estuda implementar negócios semelhantes em outros países árabes, inclusive na região do Golfo.AcordosParalelamente aos encontros empresariais, a Câmara de Comércio Árabe Brasileira vai assinar um acordo de cooperação para promoção de comércio e investimentos com a Câmara de Riad. Na mesma linha, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) vai firmar convênios com o Conselho das Câmaras de Comércio e Indústria da Arábia Saudita, com a Câmara de Riad e com a Câmara de Comércio e Indústria de Jeddah.Segundo o gerente-executivo de comércio exterior da CNI, José Frederico Alvarez, os acordos tratam da cooperação entre as entidades e prevêem ações como a troca de informações sobre a indústria de cada país e o apoio a missões e outros eventos de promoção comercial. Fonte: www.anba.com.br

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As exportações de açúcar a granel pelo Porto de Paranaguá (PR) aumentaram 30,31%, no acumulado do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro até agora, foram embarcadas mais de 680 mil toneladas, enquanto que, em 2008, esse volume foi pouco superior a 522 mil toneladas.

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