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Ao abrir o encontro, o presidente da Apex-Brasil, Alessandro Teixeira ressaltou a importância das tradings no processo exportador brasileiro. “Vocês (tradings) podem ser o centro da promoção comercial, tendo como meta dar um salto para a modernidade do serviço de exportação e de divulgação da imagem do Brasil no exterior”, disse o presidente. Na oportunidade, o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral acrescentou que “as tradings precisam ser um agregador de valor dos produtos brasileiros”.
No Seminário, o ex-ministro Delfim Neto, um dos grandes especialistas brasileiros no tema, participou do painel “Tradings do Brasil: uma história de sucesso”, ao lado do presidente da Sertrading, Alfredo de Goeye, uma das maiores do Brasil. Em sua fala, o ex-ministro destacou a regulamentação deste segmento que buscou dar um serviço eficiente para pequenas e médias empresas e “colocar o mundo a disposição delas”. Já Alfredo disse que as tradings não devem ser vistas como intermediárias, mas prestadoras de serviço, apoiando, por exemplo na abertura de mercados.
O segundo painel, com o título “Tradings no mundo: apoio governamental como base para o sucesso”, teve como debatedores Hubertus Petrus Sleegers da Agency for International Business and Cooperation (Holanda), Kim Gun Young diretor geral da Korea Trade-Investment Promotion Agency, e Ko Sasaki diretor geral da Japan External Trade Organization.
Na parte da tarde e na quinta-feira (07/05), um encontro de negócios envolverá 216 empresários brasileiros - de nove setores - e 47 tradings de oito países, entre eles Cuba, México, Panamá e Venezuela.
O estudo e o Projeto
A Fundação Getúlio Vargas já entregou a primeira parte do estudo à Apex-Brasil. O levantamento inicial identificou 5.794 tradings e comerciais exportadoras atuando no Brasil, que exportaram US$ 20,7 bilhões em 2008. Desse total, será foco da Apex-Brasil no projeto de fomento às exportações somente 1.000. “Queremos trabalhar com empresas que compram do micro e pequeno produtor e exportam por conta própria”, explica Alessandro Teixeira, presidente da Agência.
Ainda segundo Teixeira, a iniciativa tem por meta facilitar o acesso de muitas empresas ao mercado internacional. “Ao exportar via tradings, o pequeno empresário consegue driblar algumas carências, como a falta de pessoal preparado e de recursos financeiros. Por outro lado, otimizamos o acesso à diversidade de produtos brasileiros internacionalmente”, acrescenta.
O levantamento do perfil do setor facilitará a concepção de uma proposta de modernização da lei de 1972 que criou condições para o desenvolvimento das tradings companies no país. Também possibilitará formação de um Grupo Gestor Nacional que represente nacionalmente este segmento.
Das 5.794 tradings e comerciais exportadoras atuantes no Brasil, 48% estão em São Paulo e 11% no Rio Grande do Sul. Em terceiro no ranking estão Santa Catarina e Paraná, cada estado com 9% do total. Minas Gerais e Espírito Santo vêm em seguida com 7% cada um, e Rio de Janeiro com 5%.
Na divisão por setor, a maior parte das tradings atende ao setor de máquinas e equipamentos (37%), seguido do segmento de alimentos (13%), vestuário e calçados (13%) e casa e construção (12%). Já os setores de plásticos e minerais ficam 6% cada um e químicos e papel com 5% cada um.
A Apex-Brasil já tem um cadastro inicial de 500 tradings interessadas em integrar o projeto, sendo a maioria (70%) dos setores de casa e construção, alimentos e bebidas. Mas também participam tradings especializadas nos segmentos de vestuário e calçados, equipamentos, higiene pessoal e cosméticos e autopeças. São empresas com mais de dois anos de atividade exportadora e mínimo de US$ 50 mil em comercialização. O diretório trilíngue (português, espanhol e inglês) e segmentado por mercado, setor de atuação e faixa de valor está no site www.tradingsdobrasil.com.br organizado pela Agência para divulgar o projeto.
Rodada de Negócios
Paralelamente ao Seminário acontece uma Rodada de Negócios em São Paulo entre 216 empresas brasileiras de pequeno porte e representantes de 47 empresas de Cuba, México, Panamá, Venezuela, Argentina, Chile, Colômbia e Peru. Também estão programadas missões comerciais com tradings brasileiras para o próximo dia 1º de junho à África do Sul, dia 15 de julho a Angola e para a Ásia em outubro.
Fonte: MDIC
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