Domingo, 26 Janeiro 2025

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O Ibama repassou à Fepam a decisão sobre o licenciamento ambiental da obra de construção da travessia subaquática da linha de transmissão de energia elétrica entre Rio Grande e São José do Norte. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (6)  pelo diretor de Distribuição do Grupo CEEE, Rogério Sele da Silva, em visita a Rio Grande. O investimento ocorre paralelamente à expansão de projetos junto ao Porto de Rio Grande. Com a linha subaquática, as embarcações de grande altura poderão passar livremente pelo canal de acesso portuário sem precisar retirar ou tracionar os cabos aéreos hoje existentes. O orçamento total é de R$ 20 milhões, custeados pela CEEE. Os trabalhos serão divididos em duas etapas, com duração de 240 dias. Na fase inicial, serão lançados provisoriamente os quatro cabos de potência e dois de fibra ótica, além de serem retirados os cabos aéreos. Posteriormente, acontece o enterramento definitivo dos cabos. O início da obra depende apenas da licença de instalação. O contrato para a construção da linha foi assinado em janeiro, entre a CEEE, Consórcio Prysmian Energia Cabos e Sistemas do Brasil e a LIG Global Service Ltda. A Prysmian é responsável pela construção dos cabos subaquáticos, que por sua vez serão instalados pela LIG Global. Trata-se do terceiro empreendimento subaquático no Brasil - os outros dois estão em Santa Catarina e Manaus. Os cabos têm vida útil de 40 anos. Nesta quinta, às 9h30min, na Capital, uma reunião entre a Secretaria de Infraestrutura e Logística, CEEE, Secretaria do Meio Ambiente e Superintendência do Porto de Rio Grande irá tratar da agilização do processo de licenciamento.

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Com o objetivo organizar e fortalecer o segmento, além de ampliar o suporte às pequenas empresas brasileiras que já exportem, ou tem potencial para iniciar vendas a outros países, a Apex-Brasil está montando, em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas, um retrato do setor de tradings e comerciais exportadoras do Brasil. O primeiro passo aconteceu hoje (06/5), com um seminário em São Paulo, onde especialistas de Coréia, Japão e Holanda falaram a mais de 400 empresários.

Ao abrir o encontro, o presidente da Apex-Brasil, Alessandro Teixeira ressaltou a importância das tradings no processo exportador brasileiro. “Vocês (tradings) podem ser o centro da promoção comercial, tendo como meta dar um salto para a modernidade do serviço de exportação e de divulgação da imagem do Brasil no exterior”, disse o presidente. Na oportunidade, o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral acrescentou que “as tradings precisam ser um agregador de valor dos produtos brasileiros”.

No Seminário, o ex-ministro Delfim Neto, um dos grandes especialistas brasileiros no tema, participou do painel “Tradings do Brasil: uma história de sucesso”, ao lado do presidente da Sertrading, Alfredo de Goeye, uma das maiores do Brasil. Em sua fala, o ex-ministro destacou a regulamentação deste segmento que buscou dar um serviço eficiente para pequenas e médias empresas e “colocar o mundo a disposição delas”. Já Alfredo disse que as tradings não devem ser vistas como intermediárias, mas prestadoras de serviço, apoiando, por exemplo na abertura de mercados.

O segundo painel, com o título “Tradings no mundo: apoio governamental como base para o sucesso”, teve como debatedores Hubertus Petrus Sleegers da Agency for International Business and Cooperation (Holanda), Kim Gun Young diretor geral da Korea Trade-Investment Promotion Agency, e Ko Sasaki diretor geral da Japan External Trade Organization.

Na parte da tarde e na quinta-feira (07/05), um encontro de negócios envolverá 216 empresários brasileiros - de nove setores - e 47 tradings de oito países, entre eles Cuba, México, Panamá e Venezuela.

O estudo e o Projeto

A Fundação Getúlio Vargas já entregou a primeira parte do estudo à Apex-Brasil. O levantamento inicial identificou 5.794 tradings e comerciais exportadoras atuando no Brasil, que exportaram US$ 20,7 bilhões em 2008. Desse total, será foco da Apex-Brasil no projeto de fomento às exportações somente 1.000. “Queremos trabalhar com empresas que compram do micro e pequeno produtor e exportam por conta própria”, explica Alessandro Teixeira, presidente da Agência.

Ainda segundo Teixeira, a iniciativa tem por meta facilitar o acesso de muitas empresas ao mercado internacional. “Ao exportar via tradings, o pequeno empresário consegue driblar algumas carências, como a falta de pessoal preparado e de recursos financeiros. Por outro lado, otimizamos o acesso à diversidade de produtos brasileiros internacionalmente”, acrescenta.

O levantamento do perfil do setor facilitará a concepção de uma proposta de modernização da lei de 1972 que criou condições para o desenvolvimento das tradings companies no país. Também possibilitará formação de um Grupo Gestor Nacional que represente nacionalmente este segmento.

Das 5.794 tradings e comerciais exportadoras atuantes no Brasil, 48% estão em São Paulo e 11% no Rio Grande do Sul. Em terceiro no ranking estão Santa Catarina e Paraná, cada estado com 9% do total. Minas Gerais e Espírito Santo vêm em seguida com 7% cada um, e Rio de Janeiro com 5%.

Na divisão por setor, a maior parte das tradings atende ao setor de máquinas e equipamentos (37%), seguido do segmento de alimentos (13%), vestuário e calçados (13%) e casa e construção (12%). Já os setores de plásticos e minerais ficam 6% cada um e químicos e papel com 5% cada um.

A Apex-Brasil já tem um cadastro inicial de 500 tradings interessadas em integrar o projeto, sendo a maioria (70%) dos setores de casa e construção, alimentos e bebidas. Mas também participam tradings especializadas nos segmentos de vestuário e calçados, equipamentos, higiene pessoal e cosméticos e autopeças. São empresas com mais de dois anos de atividade exportadora e mínimo de US$ 50 mil em comercialização. O diretório trilíngue (português, espanhol e inglês) e segmentado por mercado, setor de atuação e faixa de valor está no site www.tradingsdobrasil.com.br organizado pela Agência para divulgar o projeto.

Rodada de Negócios

Paralelamente ao Seminário acontece uma Rodada de Negócios em São Paulo entre 216 empresas brasileiras de pequeno porte e representantes de 47 empresas de Cuba, México, Panamá, Venezuela, Argentina, Chile, Colômbia e Peru. Também estão programadas missões comerciais com tradings brasileiras para o próximo dia 1º de junho à África do Sul, dia 15 de julho a Angola e para a Ásia em outubro.

Fonte: MDIC
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Seminário Gestão de Contratos de Infraestrutura - Panorama de crescimento para 2009

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Além da fábrica Arumã, montada no município de Estância pelo grupo Crown Cork para produzir corpos de latas de alumínio, outras 15 indústrias encontram-se em fase de implantação no território sergipano. O trabalho de atração de investimentos industriais desenvolvido pelo Governo do Estado também contabiliza três plantas em processo de ampliação e 42 novos empreendimentos com projeto aprovado que aguardam apenas o início das obras de instalação. Ao todo, as 61 unidades vão gerar ao menos 3.328 novos postos de trabalho em Sergipe já a partir deste ano.

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Ao lado da chinesa e da chilena, a indústria de computadores no Brasil é uma das raras no mundo em que os fabricantes locais detêm uma participação de mercado invejável, competindo com gigantes multinacionais de igual para igual. Das 11,8 milhões de unidades produzidas no País em 2008 - incluídos nessa conta computadores de mesa e portáteis - os integradores brasileiros abocanharam 77% de participação, apurou a International Data Corporation (IDC).

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