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A mudança na trajetória de preços agropecuários no atacado (de -2,07% para 0,64%) levou à deflação menos intensa na segunda prévia do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) de abril, que mostrou queda de 0,33%, em comparação com a taxa negativa de 0,36% apurada em igual prévia do mesmo índice em março.
O coordenador de Análises Econômicas da Fundação Getulio Vargas (FGV), Salomão Quadros, explicou que o setor agropecuário foi fortemente influenciado pela virada de preço da soja, produto de maior peso no cálculo da inflação atacadista e cuja taxa de variação saiu de -7,98% para 2,54%. "Isso fez um tremendo impacto no setor agropecuário no atacado", afirmou.
Quadros explicou que está ocorrendo uma mudança na trajetória de preços da soja no mercado internacional, que é muito sujeita aos movimentos de especulação de mercado. "O preço da soja esse ano tem oscilado muito. Houve problemas de estiagem na Argentina, e tem ocorrido um movimento especulativo, pelo lado da demanda", comentou o técnico. Entretanto, outros produtos agropecuários, de menor peso do que a soja no cálculo da inflação atacadista, também ajudaram na formação de uma taxa negativa menos intensa, na segunda prévia de abril. É o caso das movimentações de preços em bovinos (de -2,54% para -1,37%); e em aves (de -1,57% para 1,19%).
O economista preferiu não generalizar as razões de mudança de trajetória de preços no setor agropecuário, no atacado. "Não dá para dizer que a mudança de trajetória de preços das carnes também foi produto de movimento especulativo. Cada setor tem suas características específicas", observou, lembrando que houve uma pequena melhora na demanda por carnes, principalmente nas exportações do item - o que pode ter contribuído para elevar os preços do produto.
Em contrapartida, o setor industrial aprofundou seu processo de deflação (de -0,18% para -1,05%) no atacado. Quadros explicou que, ao contrário da soja, uma commodity agrícola, as commodities industriais continuam firmes em sua trajetória de queda de preços. Entre os exemplos mais nítidos, estão os derivados de petróleo, como óleo combustível (de 0,07% para -4,8%); derivados da cana-de-açúcar, como álcool - média dos preços do álcool anidro e do álcool hidratado - cuja deflação se intensificou fortemente devido ao período de safra da cana-de-açúcar (de -1,14% para -10,06%); e produtos químicos como adubos e fertilizantes compostos (de 1,08% para -11,7%).
Segundo Quadros, o IGP-M de abril deve registrar taxa negativa, assim como o de março, que teve queda de 0,74%. Mas tecer projeções sobre o resultado de fechamento do índice ainda é difícil, visto que a segunda prévia do IGP-M de abril que teve taxa negativa de 0,33% mostrou uma forte oscilação no preço da soja em grão - produto de maior peso no cálculo da inflação atacadista, que representa 60% do total dos Índices Gerais de Preços (IGPs).
O coordenador de Análises Econômicas da Fundação Getulio Vargas (FGV), Salomão Quadros, explicou que o setor agropecuário foi fortemente influenciado pela virada de preço da soja, produto de maior peso no cálculo da inflação atacadista e cuja taxa de variação saiu de -7,98% para 2,54%. "Isso fez um tremendo impacto no setor agropecuário no atacado", afirmou.
Quadros explicou que está ocorrendo uma mudança na trajetória de preços da soja no mercado internacional, que é muito sujeita aos movimentos de especulação de mercado. "O preço da soja esse ano tem oscilado muito. Houve problemas de estiagem na Argentina, e tem ocorrido um movimento especulativo, pelo lado da demanda", comentou o técnico. Entretanto, outros produtos agropecuários, de menor peso do que a soja no cálculo da inflação atacadista, também ajudaram na formação de uma taxa negativa menos intensa, na segunda prévia de abril. É o caso das movimentações de preços em bovinos (de -2,54% para -1,37%); e em aves (de -1,57% para 1,19%).
O economista preferiu não generalizar as razões de mudança de trajetória de preços no setor agropecuário, no atacado. "Não dá para dizer que a mudança de trajetória de preços das carnes também foi produto de movimento especulativo. Cada setor tem suas características específicas", observou, lembrando que houve uma pequena melhora na demanda por carnes, principalmente nas exportações do item - o que pode ter contribuído para elevar os preços do produto.
Em contrapartida, o setor industrial aprofundou seu processo de deflação (de -0,18% para -1,05%) no atacado. Quadros explicou que, ao contrário da soja, uma commodity agrícola, as commodities industriais continuam firmes em sua trajetória de queda de preços. Entre os exemplos mais nítidos, estão os derivados de petróleo, como óleo combustível (de 0,07% para -4,8%); derivados da cana-de-açúcar, como álcool - média dos preços do álcool anidro e do álcool hidratado - cuja deflação se intensificou fortemente devido ao período de safra da cana-de-açúcar (de -1,14% para -10,06%); e produtos químicos como adubos e fertilizantes compostos (de 1,08% para -11,7%).
Segundo Quadros, o IGP-M de abril deve registrar taxa negativa, assim como o de março, que teve queda de 0,74%. Mas tecer projeções sobre o resultado de fechamento do índice ainda é difícil, visto que a segunda prévia do IGP-M de abril que teve taxa negativa de 0,33% mostrou uma forte oscilação no preço da soja em grão - produto de maior peso no cálculo da inflação atacadista, que representa 60% do total dos Índices Gerais de Preços (IGPs).
Fonte: Jornal do Comércio
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