Domingo, 26 Janeiro 2025
Os temporais que atingem o Maranhão há cerca de um mês causaram transtornos também aos motoristas e caminhoneiros que trafegam pelas rodovias que cortam o Estado. Há cerca de duas semanas, a enchente levou uma ponte na altura do quilômetro 415 da BR-316, principal ligação entre o Norte e o Nordeste, deixando mais de mil caminhoneiros ilhados no local, segundo estimativa da União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam).

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a enxurrada causou inúmeros buracos na rodovia, principalmente no trecho entre os municípios de Alto Alegre do Maranhão e Peritoró. Revoltados com as condições da estrada, os caminhoneiros realizaram um protesto ontem. Há dois dias, eles impedem o tráfego de pedestres.

Antes do bloqueio, um ônibus levava as pessoas até a beira da cratera, de aproximadamente 30 metros, e a passagem era feita por meio de uma lancha. Do outro lado do buraco, os passageiros seguiam a viagem em outros veículos menores. Segundo a polícia, o clima é tenso entre caminhoneiros e moradores que tentam cruzar os bloqueios, feitos com carretas, pneus queimados e pedaços de tronco. O bloqueio causa mais de 45 quilômetros de congestionamento, estima a polícia.

A PRF tenta negociar a liberação da área. Os caminhoneiros reivindicam a instalação de uma ponte metálica para liberar a passagem. De acordo com a PRF, a previsão é que a ponte chegue em três dias ao local. No Maranhão, oito pessoas morreram e mais de 50 mil tiveram que deixar suas casas devido às chuvas.

PIAUÍ

O volume excessivo de água nos rios do Piauí está impedindo a chegada de mantimentos, como comida e remédio, e de materiais, como colchão e roupa, aos desabrigados, que já somam 50 mil. Os principais afetados por uma das maiores enchentes da história estão no interior. Subiu para 25 os municípios em estado de calamidade.

Fonte: Jornal do Commercio

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