Sexta, 24 Janeiro 2025

Notícias do dia

A Usiminas está operando com algo entre 85% e 90% de sua capacidade instalada, devendo terminar o ano com 15% de ociosidade em suas unidades produtivas, já que um de seus alto-fornos ficará paralisado no mínimo até o fim do ano. Segundo o presidente da empresa, Marco Antônio Castello Branco, a companhia não está contratando neste momento porque ainda tem ociosidade. Além disso, o mercado ficará atento ao risco de excesso de oferta no mercado com o religamento de altos-fornos ao redor do globo. O executivo participou hoje (25) do 2º Encontro Nacional da Siderurgia, promovido pelo Instituto Aço Brasil (IABr), novo nome do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS)."Você tem uma série de instalações que pode entrar em operação no mundo inteiro. No Brasil, por exemplo, temos um alto-forno que está parado: não o colocamos em operação porque ainda não tem mercado", explicou. "Existe o risco de ter excesso de oferta, principalmente de o consumo não se sustentar no nível que esperamos."Preços - Ele afirmou também que os preços do aço já estão apresentando uma "pequena recuperação" no Brasil e no exterior. "Mas não espero que os níveis alcançados em 2008 no mercado brasileiro voltem a ocorrer este ano ou mesmo no ano que vem", disse o executivo.Ele lembrou que o excesso de oferta no mercado de aço, especialmente no à vista (spot), provocou uma queda muito grande nos valores das commodities. "Mas na medida em que os estoques se regulam, os preços tendem a voltar a níveis normais", ressaltou.Ele também vê melhora gradual de suas demonstrações financeiras. "Mas o grande efeito vai ser quando terminarem os estoques de matérias-primas a preços antigos, o que deve ocorrer no último trimestre do ano", disse, observando que espera fechar o próximo trimestre com o balanço no azul.

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Dados sobre perfuração de poços da Agência Nacional de Petróleo (ANP) apontam a possibilidade de um terceiro poço seco no pré-sal da Bacia de Santos, o primeiro a ter como operadora a Petrobras. Concessionária integral do bloco BM-S-17, localizado a Sudoeste do Polo de Tupi, a estatal teria concluído o trabalho exploratório no último dia 11, de acordo com os dados da Agência. Pela legislação, descobertas tem de obrigatoriamente ser informadas no prazo de 72 horas.De acordo com relatório da atualização mensal de poços, a sonda Paulo Wolf, da empresa Noble, que estava perfurando o poço, foi retirada do reservatório após a conclusão dos trabalhos e transferida para novas perfurações no BM-S-11, onde estão localizados Tupi e Iara. "A operadora tem de informar imediatamente. Não pode passar tempo", afirma o geólogo Giuseppe Baccocoli. Ele analisou o caso apenas em tese, já que alegou não estar acompanhando de perto a situação do BM-S-17.Outro geólogo, que preferiu não se identificar, lembrou que corrobora a tese de poço seco o fato de a plataforma já ter seguido para outra locação. "Isso só reforça a tese de que não há risco zero. Não há 100% de certeza sobre onde pode ser perfurado um poço", comentou o geólogo, criticando a postura assumida pelo governo federal de defender que há um índice de 100% de sucesso no pré-sal e que isso reduziria os riscos para o investidor.A Petrobras não confirma que o poço no BM-S-17 resultou seco. De acordo com a estatal, a sonda continua na mesma locação, embora os dados da ANP informem o deslocamento. Por meio de sua assessoria de imprensa, a estatal informou que foi necessário reiniciar a perfuração do poço por questões operacionais. "Nestes casos a ANP considera o poço como concluído e muda a sigla, substituindo o A pelo B na nomenclatura. Assim o poço que era IBRSA757ASPS passou a ser 1BRSA757BSPS", diz a companhia.A última atualização de dados da ANP, feita segunda-feira, porém, não traz qualquer mudança. Segundo a Petrobras, "a perfuração ainda está longe de atingir objetivo estabelecido no projeto exploratório".Até agora, dos 15 poços perfurados pela Petrobras na Bacia de Santos, todos tiveram sucesso. A Exxon, única operadora privada no Polo de Tupi, foi a primeira a registrar uma perfuração sem indícios de óleo ou gás, no BM-S-22, conhecido como Guarani, no qual tem parceria com a Petrobras e Hess. Anteontem, a BG também comunicou que resultou seco o segundo poço que havia perfurado no BM-S-52, em outra parceria com a Petrobras.A exemplo do que ocorrera com a Exxon, um primeiro poço perfurado no bloco da BG havia encontrado reservatórios. Ambas as empresas informaram ao mercado que vão retornar ao primeiro polo para ampliar os conhecimentos dos reservatórios anteriormente encontrados.Segundo a BG, a perfuração no primeiro poço, de Corcovado 1, tinha sido suspensa por conta de um problema técnico - a válvula estava preparada para uma pressão menor do que a encontrada. Por isso, foram para o Corcovado 2, enquanto o equipamento era consertado. O presidente da BG, Frank Chapman, disse durante a entrevista coletiva de divulgação do balanço, que está otimista quanto ao projeto. "Obviamente, a gente não estaria fazendo tudo isso se não tivesse boas razões", afirmou ele, referindo-se aos investimentos para reentrada no poço Corcovado 1.O BM-S-17 faz parte de um novo grupo de blocos que a Petrobras pretende perfurar abaixo da camada de sal. Segundo informações do gerente do pré-sal da Petrobras, José Formigli, em apresentações públicas realizadas o primeiro semestre de 2009, estavam previstos para ainda este ano, novos poços exploratórios no pré-sal dos blocos BM-S-45, BM-S-12, BM-S-42, BM-S-42, BM-S-44 e BM-S-53.Recentemente, a Petrobras havia divulgado esclarecimento sobre sua taxa de sucesso na região do pré-sal da Bacia de Santos, onde havia obtido êxito em 100% das áreas. Segundo dados da companhia, se analisados todos os poços perfurados no pré-sal, além da Bacia de Santos, o índice de sucesso seria 87%, o que é considerado bastante elevado, considerando a média mundial de 10% a 15% e a média da Bacia de Campos, de 25% a 30.

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O polêmico e ilegal aditivo de 50% exigido pelo consórcio TSSC para prosseguir com a reconstrução parcial do porto de Itajaí está praticamente morto e enterrado. O parecer do procurador-geral do Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, foi contrário ao aditivo, sugerindo que seja celebrado um novo contrato em caráter emergencial. O julgamento do caso, no TCU, está marcado para quarta-feira. Com isto, ganha força a retomada e conclusão das obras pelo Exército.

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Luanda – Dois novos portos comerciais serão construídos em Angola, no quinquênio 2009/2013, com objetivo de imprimir maior dinâmica no processo de descarga, desalfandegamento e entrega de contentores e de mercadorias, anunciou, em Luanda, o vice-ministro dos Transportes, José João Kuvíngua.O anúncio da criação das novas infraestruturas portuárias, inserida nas ações do governo de descongestionar os portos angolanos, foi feito pelo vice-ministro durante uma reunião com deputados de diversas comissões da Assembleia Nacional, nas instalações do Porto Comercial de Luanda.Segundo José Kuvíngua, um dos portos, que será construído em Luanda, na Baía (Barra do Dande), já tem os estudos de prospecção concluídos e a área de implantação definida.“Queremos construir em Luanda um porto de grandes dimensões, que até poderá servir outros portos do continente africano, em função da posição geográfica e estratégica que Angola ocupa em África”, salientou.Um outro porto, acrescentou, será construído na província de Cabinda, onde atualmente se realizam estudos sobre o local onde será erguido a infraestrutura portuária.O vice-ministro informou ainda aos deputados que o Porto do Lobito (província de Benguela) está sendo beneficiado por obras de reabilitação e de ampliação, com 80% da parte antiga já reconstruída. A reunião dos parlamentares ligados às comissões de Economia e Finanças, Saúde e Ambiente, e de Segurança e Ordem Interna, com a direção do Porto de Luanda, realizou-se devido a visita de fiscalização e controlo efetuada pelos deputados aos terminais da Fayol, do Porto Seco, de Cargas, Polivalente, de Contentores e da Sogester, arrendadas a operadores privados, pelo Porto de Luanda.A comitiva de parlamentares também visitou os terminais da Unicargas e da Sonils (Centro de Logística e de Abastecimento a companhias petrolíferas). As informações são da Angop.

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O armador israelense Zim Integrated Shipping Services (ZIM) retorna suas escalas ao porto de Itajaí depois de 18 meses de operações na Portonave Terminais Portuários Navegantes SA. A última atracação da empresa em Itajaí havia sido do navio ZIM Buenos Aires, em fevereiro do ano passado.

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