O leitor do PortoGente não pode deixar de conferir abaixo a íntegra da entrevista com a advogada da ONG Sea Shepherd, Fernanda Medeiros. Ela fala sobre os problemas que podem fazer o estaleiro do megaempresário Eike Batista virar água. Fernanda também rebate as críticas do diretor de Sustentabilidade do grupo EBX, Paulo Monteiro, que à reportagem minimizou as críticas das últimas semanas. “As questões que envolvem o empreendimento do estaleiro da OSX são, dentre outras, de ordem legal e é nessa base a nossa preocupação”.
Um investimento de US$ 3 bilhões está tirando o sono de muita gente em Florianópolis (SC). É que a empresa OSX, do Grupo EBX do megaempresário Eike Batista, pretende construir um estaleiro em Tijuquinhas, na Enseada de São Miguel (Biguaçu), na Baía de Florianópolis, ocupando uma área de 155,33 hectares, equivalente a aproximadamente 155 campos de futebol, descreve o blog Sambaqui na Rede. O empreendimento é para construir navios-sonda e plataformas de extração de petróleo semi-submersíveis e fixas.
O licenciamento ambiental para obras de grande porte é motivo de reclamação de praticamente todos os empreendedores e políticos brasileiros. As grandes quantidades de verba e de tempo aplicadas para a elaboração das licenças prévias, de operação e de instalação são alvos permanentes de críticas. Entretanto, as regras de licenciamento ambiental proporcionaram maior controle da poluição gerada pelas indústrias brasileiras e melhorou muito a qualidade das águas no País, conforme lembra o engenheiro civil e especialista em Recursos Hídricos da Agência Nacional das Águas (ANA), Carlos Motta Nunes.* Para agilizar licenciamentos ambientais* Cubatão: depois do Vale da Morte * Poluição marinha e responsabilidade internacional dos estados
O setor produtivo vai cobrar mais agilidade do governo Lula na implantação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), independentemente deste ser um ano eleitoral. Para o presidente da Frente Parlamentar de Logística de Transporte de Armazenagem (Frenlog), deputado federal Homero Pereira (PR-MT), a infraestrutura de transportes brasileira não tem acompanhado o ritmo de crescimento da produção, fato que interfere muito na competitividade do País.
"Nos tempos atuais, não se pode mais se dar ao luxo em discutir qual país vai contribuir em mais ou menos. Os dados científicos apontam que se a temperatura subir mais dois graus Celsius haverá inundações, fome, seca. As consequências serão catastróficas. Não se pode entrar num jogo de cartas onde pode existir o blefe". A avaliação é da coordenadora da Campanha de Oceanos do Greenpeace do Brasil, a bióloga Leandra Gonçalves.