Os funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) iniciaram a partir desta quarta-feira a operação-padrão no Porto de Santos. Com isso, o trabalho de liberação de cargas é feito lentamente. A decisão foi tomada na manhã desta quarta-feira durante uma reunião em Santos.
De acordo com Sueli Dias, que está no comando da greve, o Ministério do Planejamento frustrou as expectativas. “Nós esperávamos que eles apresentassem uma nova proposta. A única proposta oficial do governo no período de conciliação foi a criação de um grupo de discussão, que teria 30 dias para chegar a um acordo. A nossa intenção é fazer o serviço com mais qualidade ainda, mas é óbvio que isso irá provocar atraso”.
De acordo com o presidente do Sindimar, os navios deverão ser liberados com algum atraso, mas nada muito significativo. “O que nos preocupa de fato é a liberação das cargas que estão dentro dos contêineres. Porque uma vez não liberadas, elas provocam um atraso na oferta desse contêiner, que depois vão ser utilizados na exportação”.
Segundo o Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo, a greve, que começou no final de junho, causou um prejuízo de cerca de US$ 15 milhões ao setor de importação e exportação.
Na primeira fase da greve, seis navios deixaram de atracar no Porto de Santos. Agora, os agentes de navegação esperam diminuir os prejuízos com mandado de segurança.
Fonte: A Tribuna de Santos - 24 JUL 08