Sexta, 31 Janeiro 2025

Notícias do dia

A Vale inaugura hoje, em Barcarena, no Pará, a terceira fase de expansão da Alunorte , que consumiu aportes total de R$ 2,2 bilhões. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o diretor presidente da Vale, Roger Agnelli, estarão presente na cerimônia.Esta terceira parte de expansão da Alunorte, controlada pela Vale, contempla duas linhas de produção para aumentar a capacidade atual de 4,45 milhões para 6,3 milhões de toneladas de alumina por ano.O volume da capacidade de produção da Alunorte, a partir da expansão, supera a produção brasileira total de alumina em 2005, que foi de 5,1 milhões de toneladas.Até outubro, a Alunorte pretende concluir a etapa de construção civil, que hoje ocupa 1,4 mil trabalhadores na unidade. No final da expansão, em meados de 2008, mais de seis mil pessoas terão passado pela fábrica da companhia para instalar sete mil toneladas de estruturas metálicas, equipamentos e tanques e mais de 100 mil m³ de concreto e estacas.Quase 60% dos equipamentos já foram encomendados pela empresa, que priorizou fornecedores brasileiros.Hoje a Alunorte gera emprego para cerca de 2,5 mil pessoasNo setor de precipitação, onde a alumina, principal matéria-prima do alumínio, é separada de outros componentes da bauxita, começam a despontar novos tanques em uma área de quase 300 mil metros quadrados. Outras empresas atuantes neste mercado são a CBA (grupo Votorantim), Alcoa e BHP BillitonPrimeira faseA empresa Alumina do Norte do Brasil S.A (Alunorte) foi criada em um acordo entre o Brasil e o Japão em 1978, que contou com a participação da Vale (na época, chamada de Companhia Vale do Rio Doce).A Alunorte foi idealizada para integrar a cadeia produtiva do alumínio no Pará, estado rico em bauxita, matéria-prima da alumina.A primeira fase de expansão da Alunorte em Barcarena, município situado a 40 quilômetros, em linha reta, de Belém, no Pará, foi iniciada em abril de 2000 para atender a crescente demanda global por alumínio.A conclusão da segunda expansão terminou no primeiro semestre de 2006, consolidando a Alunorte como a maior refinaria de alumina do planeta.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária informou ontem que pelo menos três pacientes submetidas a um tipo de preenchimento facial, procedimento estético não-cirúrgico, também podem ser vítimas das micobactérias de crescimento rápido, que já causaram lesões de difícil cicatrização em 76 pessoas só neste ano. Micobactéria é um tipo de bactéria comumente encontrada no solo e na água, que causa lesões no organismo. Os dois tipos investigados - M. abcessus e M. massiliense - estão chamando a atenção pelo grande número de casos, inédito no mundo.

link Conte o que você sabe sobre micobactérias

As novas notificações, todas de pacientes do sexo feminino, foram registradas no mês passado, em Minas Gerais, e surpreenderam especialistas porque, até então, somente pessoas operadas por diferentes técnicas cirúrgicas, principalmente as videocirurgias, vinham sendo contaminadas. O preenchimento facial, no entanto, é executado no consultório, e o médico apenas aplica injeções de produtos para recuperar o contorno e o volume facial - não há cortes ou introdução de cânulas no corpo do paciente. Todos os casos ocorreram após o uso de um produto a base de ácido poli-L-láctico, o Sculptra, da Sanofi-Aventis.

Apesar de não haver evidência de envolvimento direto do produto nas contaminações, será feita uma apuração sobre o caso. Também serão analisados os procedimentos médicos e a água usada na diluição do produto.A Sanofi destacou ontem que o produto tem rigoroso controle de qualidade.

A infectologista Raquel Guimarães, que atendeu uma paciente de Minas em Maceió, notificou a Anvisa na última sexta-feira depois de receber três exames da mulher afetada positivos para bactérias do grupo Mycobacterium chenolae. "Desconfiamos que poderiam ser as micobactérias porque eram lesões de difícil cicatrização e nodulares. Para nós, foi uma surpresa", disse Raquel. Segundo a infectologista, a paciente se mostrou muito abalada. "Imagine, era uma pessoa saudável que agora está sofrendo transtornos de todos os tipos, dos psicológicos às cobranças de explicações pela família", continuou a médica.

Segundo a Anvisa, além da nova investigação sobre os preenchimentos faciais, outros 153 casos suspeitos estão sendo apurados . Os 76 já confirmados ocorreram em Goiás, Distrito Federal e Rio Grande do Sul. No entanto, no ano passado, outros 851 casos foram registrados, principalmente no Espírito Santo e Rio de Janeiro, associados à falta de limpeza de materiais cirúrgicos, como revelou o Estado em outubro de 2007. Em junho deste ano, a agência reconheceu a volta do problema e o então diretor da Anvisa Claudio Maierovitch destacou que se tratava de uma epidemia.

Ainda segundo a agência, a maioria dos casos estudados não ocorreu em procedimentos estéticos, mas com videocirurgias. Na última sexta-feira, a Anvisa divulgou nota prometendo investigação também sobre o glutaraldeído, produto utilizado na desinfecção dos instrumentos cirúrgicos e que também pode estar contaminado pelas bactérias.

Para a pneumologista Margareth Dalcolmo, que assessora o Ministério da Saúde, o glutaraldeído deveria ser imediatamente suspenso até a análise ficar pronta. Procurada, a Anvisa não respondeu sobre isso. A especialista e outros pesquisadores também cobram o estabelecimento de uma rede oficial de pesquisa sobre as bactérias e a notificação compulsória de casos. Ainda segundo Margareth, a agência deveria divulgar os hospitais e clínicas que registraram casos de infecção. "Os pacientes têm o direito de saber."
 
Fonte: O Estado de S. Paulo - 12 AGO 08
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Depois de anunciar investimentos de R$ 300 milhões no Porto de Imbituba, a Santos-Brasil Participações S.A. negocia a compra da totalidade das ações do capital social da Union Armazenagem e Operações Portuárias S.A., sociedade integrante do grupo Libra Terminais e arrendatária do terminal de carga geral do porto. A gerente comercial da Santos Brasil, Rejane Scholles, afirma que a Union operava contêineres no terminal até a Santos Brasil ganhar a licitação, em março deste ano, para operar com exclusividade o Tecon em Imbituba.

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A alta das vendas de aços longos no Brasil tem estimulado as siderúrgicas que atuam neste segmento de mercado a realizar investimentos para ampliar a produção. Ontem a ArcelorMittal informou que vai aplicar US$ 1,6 bilhão para aumentar a capacidade de produção de aços longos no Brasil em 65%, para 6,5 milhões de toneladas. "Esse aumento na capacidade de produção, particularmente na produção de fio-máquina, vergalhões e barras, assim como de perfis médios e pesados, reconhece o importante potencial de crescimento do mercado doméstico e nosso comprometimento de investir no Brasil", afirmou em comunicado Gonzalo Urquijo, membro do conselho de administração da ArcelorMittal e responsável pelo segmento de produtos longos. O anúncio ocorreu um dia depois de o grupo Gerdau informar que está estudando a instalação de uma usina para produzir até 1 milhão de toneladas de vergalhão em Pernambuco e que vai aplicar US$$ 277 milhões na ampliação da capacidade da Açominas em 500 mil toneladas, dentre outros projetos já em andamento. Somente no primeiro semestre deste ano, as vendas de aços longos cresceram 27% na comparação com igual período do ano passado, antecipou na quarta-feira o presidente da Gerdau, André Gerdau Johannpeter. O dado oficial será divulgado semana que vem pelo Instituto Brasileiro Siderurgia (IBS). Segundo o instituto, de janeiro a maio, levantamento mais recente disponível, as vendas internas de laminados longos subiu 26,5% ante igual período de 2007, para 3,73 milhões de toneladas. Já as vendas de produtos semi-acabados longos, como blocos e tarugos, aumentaram 25,7%, para 153,5 mil toneladas. Como a produção cresceu em ritmo menor - 13,6% no caso dos laminados e leve queda, de 0,2%, nos semi-acabados - as exportações de laminados longos caíram 12,3%, para 690,7 mil toneladas, enquanto as vendas externas de blocos e tarugos foram reduzidas em 18,5%, para 569,6 mil toneladas. Normalmente as usinas siderúrgicas trabalham capacidade ociosa abaixo de 10%, mas Johannpeter disse que algumas das unidades do grupo já operam na capacidade nominal, o que torna a necessidade de investimentos em ampliação ainda mais urgentes. O presidente mundial da ArcelorMittal, Lakshmi Mittal, já havia anunciado, no final do ano passado, investimentos de US$ 5 bilhões no País até 2012. Deste total, US$ 1,2 bilhão já estavam previstos para a duplicação da capacidade de produção da unidade de João Monlevade (MG) para 2,4 milhões toneladas de aços longos, projeto que esteve em estudo tempos antes, foi retomado e agora, com as obras em andamento, tem a previsão de começar a operar até o final de 2010. Agora a empresa anunciou o destino de mais uma parcela do montante informado pelo bilionário indiano. Conforme comunicado divulgado pela sede da ArcelorMittal, em Luxemburgo, os recursos serão aplicados na construção de dois novos alto-fornos, com capacidade total de 400 mil toneladas, em um forno elétrico, com capacidade de 1,2 milhão de toneladas e na ampliação de um forno existente. Além disso, serão instalados três laminadores, com capacidade total de 1,67 milhão de toneladas, para produzir barras especiais para a indústria automobilística, vergalhões e perfis médios e pesados, ambos usados na construção civil e na indústria automotiva. Todas as instalações deverão ser concluídas em até 30 meses, informou a empresa. A localização de cada uma das novas linhas não foi divulgada. "Os locais de implantação destes investimentos serão anunciados tão logo sejam concluídos os estudos de viabilidade que já se encontram em andamento", informou a ArcelorMittal. Dentre as unidades da companhia no Brasil que podem receber o investimento estão a unidade de João Monlevade, além de Cariacica (ES), Piracicaba (SP) e Juiz de Fora (MG). A ampliação da unidade de Itaúna (BA) neste momento não está sendo cogitada. Também foram excluídas desse investimento as trefilarias, localizadas em Sabará (MG) e São Paulo. Atualmente a ArcelorMittal Aços Longos, controlada da ArcelorMittal Brasil que administra as operações de aços longos no Brasil, na Costa Rica, em Trinidad Tobago e na Argentina, produz 6,5 milhões de toneladas. Com a expansão, a produção da controlada atingirá 9,1 milhões de toneladas até 2011. Além disso, a ArcelorMittal Brasil produz no País mais 7,5 milhões de aços planos, totalizando 14 milhões de toneladas. O grupo também controla a ArcelorMittal Inox Brasil (ex-Acesita).

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O conselho de administração da Gerdau aprovou nova expansão da Açominas, que receberá investimento de US$ 277 milhões, disse ontem o presidente do grupo, André Gerdau Johannpeter, em teleconferência para a imprensa, quando comentou o desempenho do segundo trimestre. Com esse investimento, a capacidade instalada da unidade aumentará de 4,5 milhões de toneladas para 5 milhões de toneladas em 2010. "A nova capacidade será destinada às mesmas linhas de aços e laminados que a Açominas já produz", observou Johannpeter.O executivo disse que o grupo continua analisando outras oportunidades de investimento na Açominas. Também no Brasil, Johannpeter revelou que a Gerdau estuda a instalação de uma siderúrgica em Pernambuco para produzir vergalhões. A primeira fase do projeto teria 500 mil toneladas anuais, podendo chegar a 1 milhão de toneladas no futuro.Ele destacou, contudo, que ainda não é possível detalhar o projeto, cujo orçamento é de US$ 400 milhões para colocar em atividade a primeira fase em 2011. No exterior, a Gerdau analisa a implantação de uma siderúrgica na Espanha também destinada à produção de até 1 milhão de toneladas de vergalhões. Johannpeter observou que o país é o segundo principal mercado europeu destes produtos. Além disso, a Gerdau já atua na produção de aços especiais na Espanha e o projeto serviria para diversificar sua operação. A Gerdau ainda não tem previsão de orçamento para o projeto, cujos estudos demoram alguns meses.O grupo avalia ainda a possível expansão da Siderperu, no Peru. Na Índia, onde a Gerdau formou uma joint venture, está em andamento projeto para ampliar a produção de 275 mil toneladas para 1 milhão de toneladas até 2011, na primeira fase. Deste volume, 500 mil toneladas serão de vergalhões e o restante, de aços especiais. Na segunda etapa desta ampliação na Índia, a capacidade chegará a 1,6 milhão de toneladas, mas sem prazo definido.Johannpeter estimou que as exportações de siderúrgicos do grupo a partir dos Estados Unidos poderão atingir 500 mil toneladas em 2008. Os embarques começaram no primeiro trimestre do ano, quando o grupo anunciou que tinha 70 mil toneladas contratadas. Sobre a crise desencadeada pelas hipotecas, Johannpeter comentou que o cenário nos EUA apresenta sinais mistos, com segmentos em expansão e outros em queda.As vendas físicas da Gerdau no Canadá e nos Estados Unidos (excluindo MacSteel) alcançaram 4,4 milhões de toneladas nos seis primeiros meses de 2008, alta de 33%, devido à consolidação da Chaparral Steel, cuja aquisição foi concluída em setembro de 2007. Sem considerar a Chaparral, a variação seria positiva em 2%.

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