Sexta, 31 Janeiro 2025
O mistério sobre o desaparecimento do Padre Adelir de Carli foi finalmente resolvido. O exame de DNA feito pelo irmão do padre, desaparecido desde o dia 20 de abril deste ano, quando decolou com balões de gás de Paranaguá, no Litoral paranaense,  confirmou que restos mortais encontrados em Maricá, Litoral do Rio de Janeiro, são do religioso.

O irmão do padre, o mestre de obras Moacir de Carli, esteve em Macaé no começo de julho para a realização do exame. No início do mês, restos mortais foram encontrados por um rebocador de uma empresa que presta serviço para a Petrobras a cem quilômetros da costa de Maricá, Região dos Lagos.  O que levantou suspeita de que o corpo encontrado no Rio de Janeiro era do padre paranaense foi a roupa branca com pigmentos prateados.

A família do padre disse que, apesar de não ser o fim esperado, a confirmação traz “alívio” para todos. Eles aguardam para hoje o documento oficial sobre o reconhecimento para providenciar o sepultamento. “Poderemos fazer um enterro digno”, disse o irmão do padre, Moacir de Carli, que mora em Palotina, no oeste do Estado. Provavelmente, o sepultamento será realizado em Ampère, onde mora a maioria dos parentes

O Padre decolou de Paranaguá, com o objetivo de seguir para Dourados, em Mato Grosso do Sul, e desapareceu próximo de São Francisco do Sul no Litoral de Santa Catarina.. Com informações dadas na época do desaparecimento pelo Corpo de Bombeiros da cidade, o balão teria desaparecido em uma região próxima ao balneário de Penha. 

Suspenso por cerca de mil balões, Carli pretendia ficar 20 horas no ar e bater o recorde neste tipo de vôo. Além do novo índice, o padre dizia ainda que iria divulgar a Pastoral Rodoviária, de apoio a caminhoneiros. Mesmo com o céu nublado e pancadas de chuva, o religioso manteve o vôo, mesmo sendo desaconselhado Nos últimos contatos por celular antes de desaparecer, o padre pedia instruções para usar o GPS, um aparelho eletrônico que auxilia na localização.

Em Santa Catarina, as buscas pelo Padre duraram 20 dias, e envolveram 90 homens do Corpo de Bombeiros  e contaram com o apoio de empresários e moradores da região, que cederam helicópteros e embarcações usadas para buscar pistas do religioso.

Fonte: Bem Paraná - 30 JUL 08

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