Quinta, 30 Janeiro 2025

Notícias do dia

Brasília - Dados divulgados hoje (12) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre a produção mundial de grãos apontam o Brasil como responsável por 6,3% da colheita da safra 2008/2009. A produção global estimada é de 2,2 bilhões de toneladas, enquanto a brasileira, segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), será de 140,3 milhões de toneladas.Entretanto, enquanto a produção mundial deva apresentar crescimento de 4,5% em relação à última safra, no Brasil haverá queda de 2,5%, de acordo com a Conab. Entre os produtos que mais devem contribuir para o aumento do volume da colheita global estão o trigo, com 12% de crescimento, e a soja, com 6,2%.Segundo o documento da USDA, a colheita de soja deve atingir 234,7 milhões de toneladas. Os produtores brasileiros serão responsáveis por 59 milhões de toneladas, cerca de 25%. Em relação ao trigo, embora a produção brasileira tenha se elevado de 3,8 para 5,8 milhões de toneladas, a os triticultores argentinos, que estão entre os maiores exportadores para o Brasil, terão redução de 35,6%, passando de 16,3 milhões de toneladas, na safra 2007/2008, para 10,5 milhões.Produtos que são base da alimentação em muitos países, como o arroz e o milho, devem ter crescimento pequeno ou queda. A colheita de arroz deve aumentar em 0,8% e a de milho, queda de 0,8%. O coordenador de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, José Garcia Gasques, disse em nota que, apesar da recuperação dos estoques mundiais de grãos na atual safra, milho, arroz e trigo ainda estão com baixos níveis de reserva.

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O Ministro-Chefe da Secretária Especial de Portos, Pedro Brito, acaba de assinar a ordem de serviço para o início dos trabalhos de dragagem do canal de acesso do Complexo Portuário do Itajaí-Açu. Após acompanhar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o superintendente do Porto de Itajaí, Arnaldo Schmitt Júnior, em visita ao cais avariado, Brito anunciou que as dragas iniciam as operações já na próxima semana. “Em, no máximo cinco dias, teremos dragas trabalhando na recuperação do canal de acesso”, frisou o Ministro.

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O crescimento mais forte do País até outubro vai garantir ao Tecon bater suas metas para 2008. Inicialmente, a empresa filipina ICTSI projetava movimentar 270 mil TEUS (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) em Pernambuco, mas deve chegar a 300 mil TEUS. “O reflexo maior será observado em 2009, caso a crise persista no mundo”, diz o executivo.

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O Brasil deve estar atento aos riscos de seus próprios subprimes. Quem chama a atenção é o PhD em Finanças Jairo Procianoy. Ele foi um dos pa-lestrantes do evento Brasil 2009: Perspectivas e Oportunidades, promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) em Porto Alegre. Para Procianoy, o aquecimento das vendas parceladas de automóveis e imóveis nos últimos anos criou um cenário que exige atenção.Os carros usados e novos, que foram financiados em mais de 60 vezes, são o primeiro risco. Segundo ele, os prazos muito esticados poderão conciliar com a época mais sombria da crise à economia brasileira e gerar uma cadeia de inadimplência. Outra ameaça é a incapacidade de investidores conseguirem colocar no mercado todos os imóveis que adquiriram nos últimos anos."Quase 30% dos novos imóveis colocados no mercado foram comprados por investidores, que agora perdem liquidez. Ou eles conseguem vender rápido, ou passarão a pressionar os preços neste setor", disse Procianoy, alertando dos problemas que isto pode acarretar à construção civil brasileira. O especialista ressalta que, em função da crise internacional, o setor empresarial brasileiro deve ingressar em um momento mais intenso de fusões e aquisições.Para ele, muitas companhias perderão valor de mercado e capital de giro, entrando em processo de reestruturação, e serão devoradas pelas concorrentes. "Será a oportunidade para que algumas companhias reconquistem o share perdido nos últimos anos." Para se manter vivo no mercado, no entanto, as companhias terão de fazer sacrifícios. Procianoy recomenda que se opere com margens de lucro zeradas se for necessário, para manter a encomenda de pedidos e o capital de giro. Fechamento de fábricas, demissões e outros cortes de custos podem ser necessários. "A crise vai passar, embora não saibamos quando, e as empresas precisam sobreviver neste período de turbulência", argumenta.A previsão do especialista para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2009 é de 1,8%, especialmente inflado pela produção acumulada neste ano - que também compõe o indicador. O diretor-financeiro e de Relações com Investidores do Banrisul, Ricardo Hingel, explicou que agora as companhias passarão por um momento de seleção natural. "É fácil crescer quando a economia vai bem, mas em momentos de crise apenas quem melhora a gestão e promove ajustes internos obtém êxito".Dois dos principais debates do setor produtivo com o governo neste ano serão juros e impostos. Os tributos devem ser baixados para manter a competitividade das companhias dentro e fora do País, e os juros devem entrar em uma rota decrescente para encorajar investimentos e facilitar a liberação de crédito. Na opinião do sócio da Arko Advise e diretor de Análise Política, Cristiano Noronha, o setor produtivo precisa se unir e reivindicar apoio do poder público. "Os empresários precisam apresentar seus cenários de negócios ao go-verno para colocar em prática uma agenda positiva", recomendou Noronha.

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Aproxima-se o fim do prazo para os poupadores entrarem com pedido de recuperação do dinheiro perdido há 20 anos com o Plano Verão. Decretado pelo governo Sarney em 15 de janeiro de 1989, o plano estabeleceu que a poupança passaria a ser corrigida pela variação da Letra Financeira do Tesouro Nacional (LFTN), e não mais pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC). Os poupadores se viram então com um prejuízo de 20,46% (diferença entre o IPC e a LFTN), porque os bancos aplicaram o novo índice nas contas abertas ou renovadas antes do decreto. Agora, mesmo que a conta tenha sido encerrada em 16 de fevereiro de 1989, a diferença, atualizada, deverá ser paga. Os tribunais têm dado razão aos poupadores.Mas os bancos reagem. Alegam que atuaram como intermediários, que nos empréstimos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) também perderam a correção e que a avalanche de processos sobre planos econômicos vai desfalcá-los em até R$ 120 bilhões e abalar o sistema financeiro nacional. Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) ameaça: "Caso as ações continuem a prosperar no Judiciário, esse passivo terá de ser assumido pelo Estado, com custos para toda a sociedade". Na batalha entre pagar e não pagar, crescem as apreensões diante da proximidade do fim do prazo prescricional de 20 anos para reclamar. A lógica indica que será em 15 de janeiro de 2009. Mas há quem diga que é antes e quem diz que é depois. Para não entrar do debate dos aspectos doutrinários da prescrição, Marcos Diegues, gerente jurídico do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), que já recuperou R$ 22 milhões do Plano Verão para seus associados, recomenda que os interessados se apresentem até o dia 19, já que "o recesso forense começa em 20 de dezembro e vai até 20 de janeiro."O advogado Romualdo Wilson Cançado, autor, em parceria com Orlei Claro de Lima, do livro Juros, Correção Monetária, Danos Financeiros Irreparáveis, recorda que as contas de poupança são contratos de 30 dias renovados automaticamente. "As que seriam remuneradas de 1º a 15 (inclusive) de fevereiro de 1989 tinham de ser corrigidas pelo indexador vigente no início do período remuneratório, mas os bancos mudaram as regras do jogo durante a partida, de forma unilateral, quebrando o direito adquirido num ato jurídico perfeito", observa. A Febraban alega, porém, que não existe direito adquirido no caso e pretende levar ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma argüição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF). Se esse recurso for atendido, mesmo liminarmente, todas as ações serão suspensas por prazo indeterminado até a decisão definitiva do STF. Romualdo Cançado tem 75 anos e demanda contra o Plano Verão desde março de 1989. Ele qualifica de risível a alegação dos bancos, de que tiveram prejuízos com mutuários do SFH. Com ele concorda Roberto Luis Troster, que foi o economista-chefe da Febraban por mais de cinco anos. Troster apurou que o saldo total da poupança em 31 de janeiro de 1989 era de NCz$ 36,1 bilhões. Na hipótese de todos os poupadores de 1989 reclamarem, o valor devido soma, NCz$ 3,58 bilhões, ou 9,9% do total de depósitos. Porém, apenas 10% dos poupadores recorreram à Justiça, conforme dados da própria Febraban. Além disso, Troster revela que os bancos repassaram ao SFH somente 35,17% do dinheiro captado na poupança. O restante foi para outras aplicações, como títulos públicos ou interbancários (CDI), com rentabilidade maior. O economista descobriu que só em 1989 a aplicação em CDI rendeu mais para os bancos do que a diferença entre o IPC e a LFTN questionada nos tribunais. Ele atualizou ainda o valor devido pelos bancos: R$ 29 bilhões (se todos os poupadores entrassem com ações). "Fica claro que o mesmo valor aplicado pelos bancos em CDI rendeu, no período, R$ 228 bilhões; um ganho pelo menos 7,8 vezes maior do que a dívida com os poupadores." Esse montante supera o total de ativos do Unibanco (R$ 178.5 bilhões), recém-incorporado pelo Itaú, e do Bradesco (R$ 220,8 bilhões), terceiro maior banco do País.

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