Quarta, 29 Janeiro 2025

O arquiteto Mauro Barros saiu da concessionária ontem de carro zero, 10 dias depois de entrar na loja para comprá-lo. Ele é um dos milhares de consumidores que querem aproveitar a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) nos automóveis. “Iria trocar de carro ano passado, mas veio a crise e resolvi esperar. A redução do imposto foi um dos motivos que me fez comprar o carro agora”, explicou. O exemplo mostra que a redução do IPI vem trazendo um resultado positivo para a indústria automobilística. As concessionárias brasileiras já venderam mais carros na primeira quinzena de fevereiro deste ano do que no mesmo período do ano passado, época em que a crise ainda não havia estourado e a indústria vinha batendo recordes de vendas.

De acordo com os números da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), divulgados ontem, foram vendidos 88.500 carros de passeio na primeira quinzena de fevereiro de 2009, contra 84.500 na do ano passado. Uma diferença de 4,63%. Se comparado com a primeira quinzena de janeiro, o incremento é de 11,36%, demonstrando a evolução positiva do ano.

“A redução do IPI gerou uma super demanda. Hoje quem quiser um carro tem de esperar 30 dias, pois a indústria não estava preparada para a retomada. A redução também mostra o efeito psicológico da medida. Se as lojas reduzissem por si só os 7%, não iriam vender”, comentou o diretor da concessionária Fiat Italiana, Marconi Mendonça. O executivo lembra que antes da redução do IPI, ou seja, na primeira quinzena de dezembro passado, a redução das vendas era de 50%.

O diretor da Eurovia Renault, Fernando Figueiredo, lembra que a redução do IPI foi fundamental para o crescimento das vendas após a crise financeira, mas que sem a participação dos bancos, neste processso, o crescimento não seria tão vigoroso. “As instituições bancárias passaram a liberar o crédito, aprovando mais cartas. Além disso, houve redução de juros, hoje na casa do 1,5%. Mas sem o IPI não seria possível”, salientou o empresário.

A questão, agora, é saber o que o governo pretende fazer. Isso porque o IPI zerado de carros de até mil cilindradas e de 6,5% para modelos de até 2.0 à gasolina e de 5,5% para os flex, nesta motorização, tem data para acabar: 31 de março. “Trabalhamos com duas possibilidades. Ou o governo reduz gradualmente a vantagem ou renova mais uma vez a vantagem, porque está faltando carro no mercado”, diz Figueiredo. A indústria não trabalha com a possibilidade do fim abrupto da vantagem. “Sem isso haverá desemprego”, comenta Mendonça.

A expectativa é que em março as vendas aumentem ainda mais, pois com o prazo finalizando, a tendência do consumidor é correr para aproveitar o benefício. As revendas também farão sua parte. “O cliente não deve deixar para última hora, pois poderá não conseguir comprar”, disse Marconi Mendonça.

Fonte: Jornal do Commercio

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