Segunda, 27 Janeiro 2025
Aos poucos, a BR Distribuidora vai incorporando a rede de postos de combustível Ipiranga. O consumidor atento que parar para abastecer em um dos estabelecimentos da segunda bandeira já poderá avistar faixas anunciando as mudanças e atestando que o produto vendido ali tem como origem a subsidiária da Petrobras. A compra foi autorizada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no dia 17 de dezembro do ano passado. Os postos do Nordeste, Norte e Centro-Oeste serão os primeiros da fila de estabelecimentos a receber as mudanças.

De acordo com o diretor da rede de Postos e Serviços da BR, Edimário Oliveira Machado, alterações maiores já estão acontecendo. Clientes do cartão Ipiranga podem solicitar um formulário de transferência para o cartão Petrobras, por exemplo.

O prazo oficial para a empresa manter o nome Ipiranga vai até 2012. Porém, a mudança das lojas de conveniência devem ser concluídas ainda este ano, segundo expectativas do diretor. Este mês, a rede AM PM começa a dar lugar às lojas BR mania.

Assim como o chamado centro de lubrificação Jet Oil – local que fornece serviços de troca de óleo ou filtros, por exemplo - será substituído pelo Lubrax Center. “Queremos fazer o mais rápido possível. E muitos revendedores estão fazendo por iniciativa própria a mudança”, anunciou Machado.

A BR Distribuidora é subsidiária da Petrobras há mais de 35 anos e possui cerca de 6,3 mil postos espalhados pelo País. Já a Ipiranga atuou no Brasil durante 70 anos e era o segundo grupo distribuidor brasileiro. Com a compra, a rede da primeira saltou para 7,1 mil postos.

A compra foi feita em março de 2007. Petrobras, Braskem e o Grupo Ultra pagaram cerca de U$ 4 bilhões para ter o controle da Ipiranga.

Porém, a operação só foi autorizada pelo Cade no final de 2008. O Conselho levou mais de um ano para analisar se a negociação não resultaria em uma concentração de mercado no País.

Para 2009, a BR Distribuidora tem preparado investimentos acima dos R$ 620 milhões. O objetivo é consolidar a liderança do mercado brasileiro. O montante é 46% maior que o aplicado durante 2008. Em tempos de crise, o diretor se apressou em frisar que durante a incorporação da bandeira nenhum funcionário foi demitido.

Fonte: Jornal do Commercio

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