Quinta, 23 Janeiro 2025

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A Petrobras deu largada oficialmente ontem ao Projeto de Ampliação da Injeção Contínua de Vapor por meio de um gigantesco sistema de vaporduto, investida que exigiu cerca de US$ 200 milhões e que se soma a outras ações da empresa para reverter a curva de declínio em que ingressou a produção potiguar de petróleo nos últimos anos. A injeção poderá adicionar cerca de 18 mil barris/dia à produção do Vale do Açu, hoje na casa dos 19,5 mil barris diários, e será feita no campos do Estreito e Alto do Rodrigues. A expectativa é que o incremento no volume produzido seja percebido a partir de 2011, de acordo com o diretor de Exploração e Produção da estatal, Guilherme Estrella. “O esforço é para deter a queda e elevar a produção ao patamar histórico de 115 mil barris/dia no Rio Grande do Norte e Ceará, onde hoje a produção diária fica em torno de 75 mil barris”. O RN responde por cerca de 85% dessa produção.O projeto do Vaporduto prevê a injeção de 610 toneladas de vapor por hora, nos campos de produção de Estreito e Alto do Rodrigues. O sistema tem capacidade para injetar vapor em 60 poços de petróleo. Nessa primeira fase, apenas 46 do campo de Estreito estão, no entanto, recebendo o vapor, que é gerado pela Usina Termoelétrica Jesus Soares Pereira (Termoaçu) e distribuído para os poços através de uma rede de dutos. Cerca de130 poços produtores periféricos estão recebendo o estímulo.“A capacidade máxima de injeção prevista nessa fase não foi atingida porque a estrutura ainda exige algumas interligações, já em curso”, disse o gerente geral de Exploração e Produção da Petrobras no RN e CE, Joelson Mendes.O vaporduto é o maior do mundo, com uma extensão de cerca de 30 km, e o primeiro a operar com vapor superaquecido. A engenheira de petróleo Manuelle Meike explica que o vapor distribuído por meio dele aquece o óleo no reservatório e reduz a sua viscosidade para empurrá-lo em direção aos poços. O sistema ajuda a aumentar a pressão nos poços, estimulando também dessa maneira o aumento da produção. Segundo o consultor e engenheiro da Petrobras, José Cleodon de Souza Junior, o vapor sai da Termoaçu a uma pressão mínima de 117 quilos força por centímetro quadrado, mas passa por estações de controle de vazão onde essa pressão é reduzida para até 70 quilos força por centímetro quadrado, limite para que não haja danos aos poços. O projeto foi dividido em 11 fases. “A previsão é que todas sejam concluídas este ano, mas isso vai depender da resposta dos campos”, ponderou Estrella.A solenidade de inauguração do projeto foi realizada na sede da Petrobras, em Alto do Rodrigues, e contou com a presença de executivos da estatal, incluindo o gerente do Ativo de Produção local, Fernando Ribeiro, a governadora, Wilma de Faria e os prefeitos Eider Medeiros (Alto do Rodrigues), Luiz Cavalcante (Carnaubais) e Ivan Júnior (Assu).

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Segundo o secretário de Previdência Social, Helmut Schwarzer, em 2008 houve grande criação de empregos formais, o que não se repetiu em 2009 por conta da crise. “O emprego formal estava crescendo a todo vapor, todos os meses em 2008. Em 2009, o primeiro semestre foi um pouco mais fraco, e o segundo está puxando forte”, afirmou.

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Os envelopes foram abertos na última segunda-feira. Conforme explicou presidente da Comissão Permanente de Licitação (CPL), Paulo Otávio D´Almeida Castanha, as quatro empresas concorrentes apresentara-se hábeis para execução das obras, com projetos orçados abaixo do limite. “O critério para obras como esta é exclusivamente o menor preço”, explicou. O segundo lugar ficou com a Construtora Queiroz Galvão S/A, o terceiro com Construtora Andrade Gutierrez S/A e o quarto com Odebrecht Serviços de Engenharia e Construção S/A.

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O ano promete ser agitado na indústria brasileira de celulose. Diante das postergações de alguns investimentos em 2009 e da reorganização da Aracruz e da Votorantim Celulose e Papel (VCP), que se uniram e deram origem à Fibria em setembro passado, os principais fabricantes do País precisam decidir este ano o cronograma dos primeiros projetos do novo ciclo de expansão do setor. Isso se quiserem aumentar a oferta para acompanhar o crescimento de demanda, que tende a se acentuar nos próximos anos. Em um cenário menos otimista, ao menos US$ 5,5 bilhões em aportes precisam ser definidos até o final de 2010. Mas esse número pode saltar para quase US$ 20 bilhões caso o ambiente de negócios permita projeções de investimentos para o longo prazo, segundo levantamento realizado pela Agência Estado.

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SÃO PAULO - Está previsto para o mês de maio deste ano o início do processo de desapropriação das áreas que correspondem ao projeto vencedor do processo da licitação para a implantação do trem de alta velocidade (TAV), no Brasil. É o que afirma o superintendente executivo da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Hélio Mauro França. "Teremos conhecimento do vencedor da licitação em maio, tão logo cientes do traçado poderemos iniciar as desapropriações", comentou ao DCI.Na segunda audiência Pública realizada pela ANTT, ontem, em São Paulo, cujo objetivo principal era receber contribuições para o aprimoramento do processo de licitação, Hélio França comentou que se a empresa vencedora mantiver o traçado referencial do projeto, ela não deverá arcar com os custos para a esta ação. Caso o percurso seja alterado, aí sim o governo federal dará até R$ 2 milhões para que a concessionária efetue as desapropriações.França ainda comentou sobre a data prevista para a obtenção da Licença Prévia Ambiental, que permitirá o início da construção do TAV. "Acredito que a licença seja expedida em meados de 2011", declarou.As contribuições aceitas e recolhidas nas audiências públicas - a ser decidido se serão quatro ou cinco -, e realizadas até dia 29 deste mês, serão então analisadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que dará o resultado de sua avaliação para a conclusão do Relatório Final da Audiência Pública, ainda em fevereiro.Fora as duas que já aconteceram, até o fim deste mês serão realizadas mais duas audiências, dia 15 em Campinas, e 19 em Brasília. Porém, devido ao grande número de solicitações recebidas de representantes da cidade de São José dos Campos (SP), que está inclusa na rota do TAV, a ANTT já pensa em realizar uma reunião na cidade do Vale do Paraíba paulista.Hélio França ainda comentou que a data prevista para a obtenção da Licença Prévia Ambiental, que marcará o inicio das obras do TAV, será em 2011, e sobre a conclusão do empreendimento ele afirmou: "a ideia inicial sugere cinco anos para a conclusão, mas esse prazo depende da empresa que receberá a concessão. Se ela colocar operários para trabalhar 24 horas por dia, e não tiver nenhum problema para receber os materiais necessários, talvez ela termine a obra em três anos", afirmou.

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