Segundo o secretário de Previdência Social, Helmut Schwarzer, em 2008 houve grande criação de empregos formais, o que não se repetiu em 2009 por conta da crise. “O emprego formal estava crescendo a todo vapor, todos os meses em 2008. Em 2009, o primeiro semestre foi um pouco mais fraco, e o segundo está puxando forte”, afirmou.
No ano passado, a arrecadação previdenciária somou R$ 184,577 bilhões, com crescimento de 6,1% em relação ao ano anterior, quando atingiu R$ 173,908 bilhões. No entanto, devido ao reajuste do salário mínimo para R$ 465, as despesas com benefícios aumentaram em maior proporção, 7,3% na mesma comparação, para R$ 228,192 bilhões.
Em dezembro, único mês de 2009 no qual o INSS fechou as contas no azul, houve um superávit de R$ 1,75 bilhão. Segundo a Previdência, o resultado refletiu o aumento nas contribuições por conta do 13º salário.
O pagamento de benefícios a trabalhadores rurais foi responsável por 93,7% de todo o déficit registrado pelo INSS em 2009, causando um rombo de R$ 40,880 bilhões. Já a previdência urbana teve resultado deficitário de R$ 2,73 bilhões.
Segundo o secretário, mesmo com um novo reajuste do salário mínimo em 2010, para R$ 510, a expectativa para este ano é de uma melhora nas contas do INSS por conta da recuperação do mercado de trabalho.
Fonte: Jornal do Commercio