Quinta, 23 Janeiro 2025

Notícias do dia

PETROLINA – Depois de um 2009 em crise, os fruticultores do Vale do São Francisco começaram o ano articulando com o governo federal uma reestruturação do setor. Eles sofrem com dívidas acumuladas, falta de capital novo e ausência de tratamento fiscal adequado na importação de insumos. Ontem, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, realizou sua primeira e simbólica visita aos produtores. Conversou com empresários, conheceu a “linha de produção” das frutas e discutiu políticas públicas. Para ele, além dos problemas já citados, as empresas precisam superar o que parece seu limite de crescimento para montar companhias de porte mundial.

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“A escassez de mão de obra tem atrasado o embarque do açúcar ensacado e isso já trouxe prejuízos pelo menos a sete usinas nessa safra”, comentou o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar), Renato Cunha. Desde segunda-feira, dois navios de açúcar esperam para atracar no Porto do Recife. A expectativa é que eles consigam começar a operar até amanhã.

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SÃO PAULO - A Camargo Corrêa acaba de comprar 22,17% da cimenteira portuguesa Cimpor, uma das dez maiores do mundo. Com a operação, a Camargo torna-se a maior acionista individual do grupo português. O grupo brasileiro pagou cerca de 1 bilhão de euros pela participação do empresário Teixeira Duarte e tem opção de adquirir ações de outros familiares podendo chegar a 25%. O negócio foi fechado às 5 horas da manhã de hoje em Lisboa, diretamente por Carlos Pires Oliveira Dias, um dos donos do grupo, e pelo presidente do Conselho de Administração da Camargo, Vitor Hallack. A Camargo ofereceu 6,50 euros por ação.O lance da Camargo faz parte de uma das maiores disputas já travadas por empresas brasileiras no exterior. Desde o ano passado, a Cimpor vem sendo disputada pela Camargo, pelo grupo Votorantim e pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Na semana passada, a Votorantim comprou uma participação de 17,28% pertencente ao grupo francês Lafarge e firmou também um acordo de acionistas com a Caixa Geral de Depósitos (CGD), detentora de 9,6% de participação na cimenteira portuguesa.A Cimpor opera em 13 países de quatro continentes (Europa, Ásia, América do Sul e África). É especialmente forte em mercados emergentes, como Egito, China, África do Sul e Índia. No Brasil, é a quarta maior. Além de colocar a Camargo Corrêa e a Votorantim no clube dos maiores produtores de cimento do mundo, as operações têm o objetivo de barrar a expansão da CSN no negócio de cimento. O controle da cimenteira portuguesa transformaria a CSN, que inaugurou recentemente sua primeira fábrica de cimento no Brasil, numa ameaça.Hoje, a Votorantim é a maior do setor no Brasil e a Camargo, a terceira. Fechando o negócio com os portugueses, a CSN passaria a ser automaticamente um dos dez maiores do mundo. Embora essa ambição esteja mais difícil, a siderúrgica continua no páreo.Ela tem até o próximo dia 17 para convencer os acionistas da Cimpor a vender o controle da empresa. Ela já ofereceu 5,75 euros, o que daria uma oferta total de 3,68 bilhões de euros. O conselho de administração da Cimpor recomendou aos acionistas que recusem a oferta, mas o empresário Benjamin Steinbruch tenta reverter essa situação.. Para a Camargo, o cimento é uma prioridade. Do investimento de R$ 24 bilhões previsto até 2014, dois terços foram destinados para os setores de energia e cimento. O grupo tem sete fábricas de cimento no Brasil, nove na Argentina, está construindo uma planta no Paraguai e tem tudo pronto para começar outra em Angola.

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Considerado o maior produtor de plantas medicinais e aromáticas do PR, Estefano Dranka, de Campo Largo, cultiva 40 hectares de plantas perenes, como espinheira-santa, ginkgo biloba, guaco e maracujá; 120 hectares de plantas sazonais, como camomila, e 15 hectares de outras espécies. Só para chás, são 120 plantas diferentes. "Apanhei para aprender a cultivar essas plantas. A espinheira-santa, por exemplo, é nativa e estava em extinção. Consegui domesticá-la após anos de trabalho. Também produzo mudas de ginkgo biloba."Dranka explica que cada planta exige um clima diferente. "Depende da origem. A ginkgo biloba, que vem da Europa, eu planto no inverno. Já o jambu, da Amazônia, planto nono verão. Tem que adaptar."Dranka tem também um viveiro onde produz mudas de calêndula, melissa, sálvia, jambu, alecrim e alfazema; uma agroindústria de chás, cápsulas, extratos e concentrados. "Sem a agroindústria, não me manteria na atividade." Dranka vende a produção no atacado, em sacas de até 50 quilos, no semi-atacado, para volumes de 0,5 e 1 quilo, e fracionada, em embalagens de 30 e 50 gramas, para o consumidor final. Tem, ainda, uma linha de 40 suplementos, feitos à base de ervas naturais.De olho no mercado de cosméticos, saúde e culinária, há dois anos montou uma destilaria, para extrair óleo essencial de lavanda, capim-limão, palma-rosa, camomila e pitanga. "Sou o único que produz óleDranka diz que um dos gargalos da atividade é a concorrência com produtos de baixa qualidade, vendidos a preços inferiores no mercado. "Há quem venda espinheira-santa falsa a R$ 2,50 o quilo. O quilo da espinheira-santa verdadeira, pura (só folhas), custa R$ 8."

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A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou ontem a lista definitiva de produtos dos Estados Unidos que devem receber uma sobretaxa de até 100% de Imposto de Importação. A medida faz parte da retaliação que a Organização Mundial do Comércio (OMC) autorizou o Brasil a aplicar contra os EUA por causa da preservação dos subsídios concedidos pelo aos produtores e exportadores de algodão. Ao concluir a lista, que corresponde a um valor de comércio de US$ 560 milhões, o governo reiterou sua decisão de aplicar as sanções, autorizadas pela OMC no ano passado. A secretária executiva da Camex, Lytha Spíndola, informou, porém, que a lista será divulgada até dia 1º de março porque precisa passar por "ajustes técnicos". Com isso, a Camex abriu mais um espaço de 20 dias para que os EUA cortem seus subsídios ao algodão ? medida que suspenderia a punição, mas é considerada improvável ? e para que seja concluída a outra parte das retaliações, que será aplicada especialmente sobre empresas americanas do setor farmacêutico, mediante suspensão de patentes ou de royalties.O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, informou ontem que apresentou à Camex "um conjunto de medicamentos" que podem ser alvos dessas sanções. "A decisão ainda precisa ser amadurecida por toda a equipe do governo", disse. No início de março, a Camex deverá novamente se reunir para decidir se ambas as listas (mercadorias e patentes) devem ser registradas juntas na OMC. A alternativa será aplicar, em um primeiro momento, as retaliações sobre mercadorias e deixar para depois as sanções sobre propriedade intelectual, que dependem ainda da edição de uma medida provisória para poderem ser aplicadas. O encontro de ontem foi o palco de uma ação mais incisiva do Itamaraty em favor da aplicação das retaliações, diante de atitudes titubeantes dos ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ausente nas últimas reuniões da Camex, o chanceler Celso Amorim decidiu participar para garantir que a lista de bens fosse fechada e assinada por seus colegas. Sua argumentação foi exposta em uma reunião prévia, na qual apenas os ministros estavam presentes. O Itamaraty avalia que o Brasil perderá completamente sua credibilidade na OMC se não aplicar as sanções aos EUA, já que o País lutou por sete anos na entidade contra os subsídios americanos. O diretor do Departamento Econômico do Itamaraty, Carlos Márcio Cozendey, disse que o Brasil continua aberto para discutir com os EUA a retirada dos subsídios, mas negou que a demora na divulgação da lista definitiva seja para dar mais tempo às negociações. Ele disse que o Brasil já conversou com delegados americanos, que indicaram a dificuldade em retirarem os subsídios ao algodão porque o assunto teria que ser aprovado pelo Congresso dos EUA."Não recebemos, até o momento, nenhuma proposta concreta. Mas continuamos abertos", disse. "Haverá retaliação se não houver nenhuma mudança", completou.O processo de aplicação das retaliações iniciou-se em novembro, com a colocação em consulta pública de uma lista preliminar com 222 produtos, que representaram US$ 2,7 bilhões em importações dos EUA em 2008. Com base nas manifestações recebidas, a Camex enxugou a relação para US$ 560 milhões. Apesar das declarações, na semana passada, do novo embaixador norte-americano no Brasil, Thomas Shannon, de que poderia haver uma reação americana, Cozendey disse que interpreta as declarações do embaixador como um comentário sobre a natureza das relações comerciais e não como uma ameaça.Ele explicou que o Brasil decidiu aplicar parte do valor autorizado pela OMC em propriedade intelectual e serviços para não prejudicar os importadores brasileiros. Segundo ele, o presidente Lula decidirá se encaminhará ao Congresso por medida provisória a proposta de lei que permitirá ao Brasil fazer essa retaliação nessas duas áreas.

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