As informações foram repassadas ao coordenador de Energia do Rio Grande do Norte, Tibúrcio Batista, por representantes da empresa New Energy Options que firmou parceria com a Multiner, e redefiniu as datas para o início das operações tanto de Alegria I quanto de Alegria II. Este último, vinha enfrentando problemas burocráticos relacionados à questões ambientais. Porém, as obras estão hoje em ritmo normal e a inauguração está prevista para outubro de 2011. Os parques fizeram parte do primeiro leilão do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa) e foram orçados em R$ 740 milhões. A empresa vencedora naquele momento foi a New Energy Options, que detinha a concessão para instalação do parque e buscou parceiros por um longo tempo. A empresa Multiner firmou parceria com a NEO para viabilização dos projetos.O parque eólico Alegria II terá a capacidade de gerar 100 megawatts, o que possibilita atender uma população de 20 mil habitantes. Problemas relacionados à arqueologia do terreno, questões burocráticas de posse de terra e a busca de uma parceria pela New Energy Options adiaram a operacionalização do Alegria II.O Banco do Nordeste entrou como agente financiador neste projeto que levará o Rio Grande do Norte à autossuficiência na produção de energia. “O RN será um referencial na produção de energia limpa. No final de 2010 atingiremos a autossuficência na produção de energia elétrica”, frisa Tibúrcio. Para atender aos dois parques serão instalados 92 aerogeradores (cataventos que hoje podem ser vistos da BR-101 quando se dirige em direção à Praia do Rio do Fogo). O parque eólico do Rio do Fogo é hoje o principal parque em funcionamento no estado e pertence ao Grupo Neoenergia.Com a produção de energia elétrica superior à necessária para atender a demanda interna, o Rio Grande do Norte terá menos apagões e quedas de energia que comprometem a produção industrial e os aparelhos eletrodomésticos e eletrônicos das residências.Insegurança pode afastar empresasA falta de um marco regulatório para o setor de eólica pode comprometer o ritmo de geração de investimentos no setor. É o que afirma a advogada Marília Bugalho Pioli, coordenadora jurídica da área de energia eólica do escritório Becker, Pizzato & Advogados Associados. O Ministério de Minas e Energia adiou em uma semana as datas para realização dos leilões de energia produzida por fontes renováveis. O cronograma anterior previa a realização das licitações para julho, postergou para 18 e 19 de agosto e agora o novo calendário, publicado no Diário Oficial da União por meio de portaria, fixa as datas em 25 e 26 de agosto.Marília - representante legal, no Brasil, do grupo espanhol Gestamp que investe na área – enumera a burocracia, a alta carga tributária (que pode chegar a 30%) e a ausência de um procedimento ambiental padrão nacional (as exigências variam de Estado para Estado) como itens que geram insegurança aos investidores. “Índia e China são os principais concorrentes do Brasil porque apesar do nosso enorme potencial eólico, aqueles países não têm tantos entraves burocráticos e incertezas jurídicas”, avalia.
Uma nova estrutura de armazém, feita de vinil e inflável, foi instalada na retroárea de Capuaba para a estocagem de cargas. O espaço, que pode ser removido em caso de necessidade, vem sendo utilizado para a armazenagem de granéis sólidos e cargas em geral.
Rafael Ohana/CB/D.A Press Para Manoel Pastana, todos têm condições de passar em concursos O concurso público que prevê preenchimento de 20 vagas para o cargo de promotor de justiça substituto no Ministério Público da Paraíba (MPPB) resultou na reprovação de 100% dos 3.733 candidatos. As provas foram aplicadas no último dia 1º e eram compostas por 100 questões objetivas que puderam ser respondidas em quatro horas. De acordo com o MPPB, pode ter sido decisivo no resultado foi o fato de, a cada dois quesitos errados, uma questão certa era anulada. O índice de abstenção foi de 45,5%, ou 1.699 pessoas. Marcos Navarro Serrano, procurador de justiça e presidente da comissão organizadora, disse desconhecer os motivos que possam ter levado ao resultado inusitado. “A prova foi aplicada com rigor, mas absolutamente dentro do programa e da bibliografia indicada. Tanto na parte doutrinária quanto na jurisprudencial, tivemos o cuidado para que não houvesse controvérsia, a doutrina indicada e a jurisprudência aplicada”, disse. Os candidatos têm até hoje para entrar com recurso. Os participantes podem acessar pela internet, no site do Ministério Público (www.mp.pb.gov.br), a própria prova, o gabarito oficial e o aviso do resultado. “Todo o processo seletivo foi feito com a mais absoluta transparência”, garantiu Serrano. Caso as possíveis reclamações sejam negadas pela comissão — que terá dois dias para analisar os pedidos de recurso —, o candidato poderá interpor questionamento ao Conselho Superior do Ministério Público. De acordo com o MPPB, caso se confirme que ninguém foi aprovado, a situação será levada ao Conselho Superior do órgão, para deliberar sobre o lançamento de novo edital. Preparação Na avaliação de Manoel Pastana, escritor e palestrante que já foi aprovado em diversos concursos — em três deles, em primeiro lugar —, a reprovação geral par o MP da Paraíba indica falta de preparado dos candidatos. “Basta observar que o certame estava ainda na primeira fase, onde as provas são mais fáceis”, comentou. Pastana conhece bem as provas, já que é também procurador concursado do Ministério Público Federal, além disso publicou o livro “De Faxineiro a Procurador da República”, com dicas sobre como ser aprovado em seleções públicas. A primeira vez que passou em um certame foi para soldado da aeronáutica, na quinta tentativa. Segundo o especialista, qualquer pessoa tem condições de ser aprovada em concursos, por mais difícil que seja a prova. O que diferencia aprovados e reprovados, defende ele, é o grau de preparação de cada um. “Não basta estudar, é preciso ter motivação e estratégia para direcionar tanto os estudos quanto a execução das provas”, argumentou. Prova dos Correios fica para novembro» Os Correios remarcaram para 28 de novembro próximo a nova data para o concurso público que preencherá 6.565. Originalmente, o certame ocorreria em 19 de setembro, mas, por desentendimentos dentro da empresa, foi adiado. Os testes serão feitos, simultaneamente, em mais de 500 cidades para cerca de 1 milhão de inscritos. As vagas estão distribuídas entre 5.344 carteiros, 521 atendentes, 200 operadores de triagem e transbordo e 500 analistas de nível superior. As indefinições sobre o concurso foram decisivas a demissão de Carlos Henrique Custódio da presidência da estatal, substituído por David José de Matos, que preferiu ganhar tempo e corrigir eventuais brechas na organização.
O 1,5 milhão de clientes da Compesa no Estado já conta com o um sistema de impressão de contas na hora da leitura dos dados no hidrômetro. A universalização do serviço, que começou a ser implantado em 2009, foi concluída no mês passado. Através de um smartphone, os dados da medição são encaminhados em tempo real pela internet para a empresa. “Tudo acontece em 33 segundos, enquanto antes o processo todo demorava oito dias”, explica diretor comercial da Compesa, Décio Padilha.
Em reunião ocorrida na semana passada ,em Capuaba, representantes da Companhia Docas do Espírito Santo (CODESA) , da Associação dos Terminais Portuários e Retroportuários e dos Usuários dos Portos do Espírito Santo (ATRES), da Associação dos Empresários de Vila Velha (ASEVILA) , da Prefeitura de Vila Velha e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), analisaram as necessidades de obras e melhorias no trecho de acesso ao Porto pela Estrada de Capuaba.