Segunda, 20 Janeiro 2025

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Brasília – O número de brasileiros que frequentou cursos de educação profissional cresceu 83% entre maio de 2004 e setembro de 2010, revela pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), divulgada nesta quarta-feira, 08.02, na Confederação Nacional da Indústria (CNI). O estudo As Razões da Educação Profissional: Olhar da Demanda, apresentado pelo diretor de Educação e Tecnologia da CNI e diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi, e pelo economista Marcelo Neri, do Centro de Políticas Sociais da FVG, mostra que os brasileiros da classe C são os que mais procuram esse tipo de formação, sobretudo jovens, mulheres, negros e moradores das regiões periféricas das grandes capitais. A adesão da classe C aos cursos de educação profissional mostra que hoje o conhecimento é mais importante do que a compra de um carro e da adesão à TV a cabo. O estudo aponta que os jovens entre 15 e 19 anos, dessa camada da população fazem clara opção por carteira de trabalho e vêem nesse tipo de formação uma alternativa de ascensão social. “A onda jovem está acontecendo de maneira sustentável. A classe C busca se qualificar para obter emprego e, dessa forma, sustentar suas novas aspirações. Nesse contexto, a indústria é um dos atores importantes e capazes de induzir esta mobilidade, o que é fundamental para o desenvolvimento do país”, afirmou Lucchesi. Neri, responsável pela pesquisa, ressaltou haver uma clara relação entre a crescente demanda por cursos de educação profissional e a ascensão da chamada nova classe média a partir de 2004. “Quem faz um curso técnico tem 15% a mais de retorno de salário para toda a vida”, observou. . DESINTERESSE - De acordo com a pesquisa, entre os que não frequentaram um curso de educação profissional, o que equivale a 77% da população, a grande maioria – 68,8% - não o fez por desinteresse. Tal constatação demonstra, na visão do economista da FGV, que antes de qualquer planejamento de educação profissional é preciso conferir a demanda do mercado de trabalho e das empresas. “A oferta em si de cursos profissionalizantes não cria a sua própria demanda no mercado”, assinala Neri. Exatos 14,7% dos entrevistados atribuíram à escassez de renda a não freqüência de um curso profissionalizante, enquanto apenas 10,47% apontaram a falta de curso como motivo. MUDANÇA CULTURAL - Para Luchessi, o Brasil passa por uma mudança cultural também no mundo do emprego. E aumentar as oportunidades é fator crucial para o país crescer. “Iniciativas como o Pronatec, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, têm papel fundamental para fazer essa ponte entre os alunos do ensino médio e os da educação profissional”, assinalou o diretor da CNI. Segundo ele, entre 2011 e 2015 a indústria brasileira investirá US$ 650 bilhões, o que vai exigir um grande contingente de mão de obra qualificada. Ressaltou que 90% dos jovens que concluem o ensino médio não ingressam em curso de nível superior. Por isso, na sua opinião, é preciso incentivar as oportunidades e informar esses jovens sobre as diferentes formações técnicas – que não precisam de cursos de graduação. O estudo revela também que alunos que freqüentaram cursos de educação profissional dos níveis mais elevados têm mais possibilidade de encontrar emprego na sua área de formação. Tecnólogos (nível superior) e técnicos (nível médio) têm chances de 79,5% e 70,1%, respectivamente, de ingressar no mercado de trabalho na área de formação. Quem freqüenta cursos de curta duração – chamados de qualificação - tem chance média de 60,8% de trabalhar no segmento para o qual se preparou - ou seja, quase 10% de diferença em relação aos alunos dos cursos com maior nível de especialização. A pesquisa informa ainda que os ex-alunos das três modalidades da educação profissional têm chances - entre 30,7% e 50,8% - de conseguir uma colocação profissional em áreas diferentes da sua de formação. A possibilidade aumenta proporcionalmente à duração do curso. O estudo As Razões da Educação Profissional é baseado em dados coletados de 400 mil entrevistas feitas pela Pesquisa Nacional de Amostras em Domicílio (PNAD) de 2007 e pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), entre março de 2002 e setembro de 2010.

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Sem perder de vista a perspectiva de privatização, o governo do Rio fumou o "cachimbo da paz" com a Infraero e a administração do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), sob os auspícios do ministro da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Wagner Bittencourt. "A esperança é fazer um grande processo de concessão incorporando os avanços que vimos obtendo", disse o secretário de Transportes do Estado do Rio de janeiro, Julio Lopes. Do outro lado, a Infraero responde na prática, prometendo inaugurar em abril a primeira etapa da duplicação do Terminal 2 do Galeão. Até o começo do segundo semestre do ano passado, Estado e Infraero viviam às turras. O governo fluminense achava que o Galeão estava ficando para trás e o Rio caminhando para receber a Copa do Mundo em condições de acesso aeroportuário precárias. "Desde que o ministro Wagner Bittencourt assumiu a Secretaria de Aviação Civil temos mantido uma relação muito próxima", afirma Lopes. Fruto desse entendimento, o Estado já aceita chegar a 2014 com o melhor possível dentro das condições atuais. "Não teremos o que queremos, mas teremos um aeroporto substancialmente melhor", resumiu. Segundo Lopes, desde o fim do ano passado o governo do Estado integra, junto com a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro e outras instituições interessadas, a Autoridade Portuária criada pela Infraero que se reúne mensalmente em busca de soluções para os, às vezes pequenos, problemas que travam o funcionamento do Galeão. "Às vezes são coisas pequenas, mas que desatam nós significativos", explica. O governo do Rio está convencido que a obra do Terminal 2, que funciona desde 1999 com apenas a metade da sua área de atendimento aos passageiros (embora externamente e nos pontos de atracação dos aviões esteja 100% pronto), "resultará em uma melhoria bastante significativa na operação do aeroporto". A Infraero promete que a primeira parte dessa obra, formada por duas ilhas de "check-in" e balcões de atendimento, sejam entregues em pouco mais de dois meses. A inauguração desse trecho, segundo a empresa estatal, permitirá a transferência para o Terminal 2 dos pontos de atendimento de empresas internacionais que atualmente operam no setor B do Terminal 1 (o terminal 1 é dividido em três setores, A, B e C). O projeto da Infraero é concentrar toda a operação internacional no Terminal 2, quando a obra estiver inteiramente concluída. Segundo a empresa, a conclusão da obra desse terminal vai custar R$ 316 milhões. Já a modernização ainda a ser feita no Terminal 1 está orçada em R$ 254 milhões, sendo R$ 153 milhões para o chamado "obrão", nome popular da reforma interna do terminal. Segundo a Infraero, ela vai começar pelo setor A, com a troca do telhado, novos balcões de "check-in", novas instalações hidrossanitárias e elétricas e troca dos sistemas eletrônicos, entre outras medidas. A administração do aeroporto do Galeão considera também que em julho de 2010 já foram concluídas as obras consideradas prioritárias do Terminal 1, incluindo reformas na fachada de todos os setores e a modernização de 44 banheiros. Foram também trocadas três esteiras no embarque (doméstico) e quatro no desembarque (internacional). A Infraero promete, até setembro, a instalação de 48 novos elevadores, sendo que a parte referente ao Terminal 1 deverá estar pronta ainda este mês. A empresa informa ainda que já assinou contrato para a instalação de 58 novas escadas rolantes e a conclusão da obra está prevista para setembro de 2013. Em novembro foi iniciada a obra de alargamento dos sistemas de taxiamento e do acostamento de uma das pistas de pouso do aeroporto, orçada em R$ 64,55 milhões e prevista para estar pronta em novembro de 2013. Essa obra permitirá ao Galeão receber aviões tipo A380, os maiores em operação no mundo. O secretário Julio Lopes argumenta, em favor de o Rio ter ficado para depois no processo de concessão de aeroportos federais, que a escolha dos primeiros foi feita em ração das obras pesadas de infraestrutura aeroportuária que Guarulho, Viracopos e Brasília precisam para atender a demanda. Na sua opinião, essa infraestrutura o Galeão já possui, podendo facilmente ampliar sua atual capacidade, de aproximadamente 20 milhões de passageiros por ano, em mais 5 milhões ou 6 milhões de passageiros. Na realidade, a Infraero afirma que ao fim de 2013 o Galeão será capaz de receber até 44 milhões de passageiros por ano. No ano passado, o movimento foi de 14,92 milhões, 21% a mais do que em 2010. O bom relacionamento faz com que o governo do Rio até admita que um dos problemas críticos do aeroporto, os estacionamentos, possa ter ao menos uma parte resolvida provisoriamente para a Copa do Mundo. "Algumas áreas terão de ser obrigatoriamente feitas. Se não for resolvido (o problema) definitivamente, será contingencialmente". Segundo a Infraero, o contrato para que seja feito o estudo de viabilidade econômica do novo edifício garagem do Galeão foi assinado no dia 25 do mês passado e a empresa terá 75 dias para entregar o estudo.

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BRASÍLIA – Os Correios informaram nesta quinta-feira que puniram os funcionários envolvidos no esquema de favorecimento de empresas que participaram de licitação promovida pela estatal. Ontem, o Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) informou que entrou com ação de improbidade administrativa relacionada ao caso. “Os Correios puniram os empregados envolvidos na licitação com demissão e suspensão. O empregado citado na ação de improbidade administrativa ainda foi afastado das funções de pregoeiro assim que a empresa tomou ciência dos fatos”, informou em nota. A companhia esclareceu ainda que três das quatro empresas citadas na ação foram impedidas de participar de licitação com a administração por um período de cinco anos. Os Correios ressaltaram que não foram informados oficialmente pelo MPF sobre o processo. No entanto, a estatal se comprometeu a “analisar a possibilidade de aderir, ao lado do MPF, na ação judicial”. A companhia também descatou, em nota, que já aderiu a mais de 20 ações propostas pelo Ministério Público Federal.

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Fael era o único que parecia não oferecer risco para Rafa, Monique, Yuri e Renata, mas pelo visto, o carioca acredita agora que o veterinário não é mais somente um garoto do interior que pode ser trolado facilmente e levado em banho-maria até que a turma decida despachá-lo do jogo que tem como prêmio principal R$ 1,5 milhão.

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Pedro Bial conversou com os brothers antes de anunciar o Paredão e sem a menor dor na consciência com o que poderia acontecer diante de algumas brincadeiras suas, o apresentador quis saber de Jonas o que ele sabia sobre desmanchar uma selva em uma clara alusão ao que aconteceu com Ronaldo nesse Paredão.

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