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Num discurso em que falava sobre a PLC 122/2006, proposta de lei que prevê a criminalização da homofobia, Malafaia fez uma comparação entre a Marcha para Jesus e a Parada Gay, que aconteceram em junho em São Paulo e afirmou: "Os caras na Parada Gay ridicularizaram símbolos da Igreja Católica e ninguém fala nada. É para a Igreja Católica ’entrar de pau’ em cima desses caras, sabe? ’Baixar o porrete’ em cima pra esses caras aprender. É uma vergonha". Além disso, em seu discurso o pastor critica o uso de santos católicos durante a Parada Gay, sugerindo à Igreja Católica que processe os organizadores do evento.
O procurador Jefferson Aparecido Dias do MPF em São Paulo analisou e acatou uma ação da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), alegando que, mais do que expressar opinião, o discurso do pastor é de ódio e pede a retratação com duração de, no mínimo, o dobro do tempo utilizado nos comentários, além de pedir que o religioso não faça mais discursos que possam ser considerados homofóbicos. No processo, Aparecido argumenta que "as gírias ’entrar de pau’ e ’baixar o porrete’ têm claro conteúdo homofóbico, por incitar a violência em relação aos homossexuais".
Malafaia argumentou durante o inquérito que fez uma "crítica severa a determinadas atitudes de determinadas pessoas desse segmento social, acrescida também de reflexão e crítica sobre a ausência de posicionamento adequado por parte das pessoas atingidas" e alegou que as expressões questionadas pelo procurador querem dizer "formular críticas, tomar providências legais".
A TV Bandeirantes não quis se pronunciar.
Pressão – Como já é de costume, o procurador sofreu enorme pressão do segmento evangélico. Segundo Aparecido Dias, ele recebeu milhares de mensagens durante o inquérito, depois que Malafaia pediu aos fiéis da sua igreja que enviassem e-mails ao MPF. "Da mesma forma que seus seguidores atenderam prontamente o seu apelo para o envio de tais e-mails, o que poderá acontecer se eles decidirem, literalmente, "entrar de pau" ou "baixar o porrete" em homossexuais?", questiona o procurador.
Ao saber da decisão do MPF, Malafaia afirmou que a decisão é “absurda” e informou que não pretende se retratar, além de acusar o movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais de manipular seu discurso. “Em hipótese alguma vou pedir retratação, pois isso é um absurdo. Os gays manipularam a minha fala para me incriminar, e sou eu que tenho de pedir retratação? Isto deve ser uma brincadeira”, declarou complementando que tal decisão mostra que querem “rasgar” a Constituição para beneficiar os homossexuais e que pretende “ir até as últimas consequências na Justiça”.
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