O presidente do Portus, Instituto de Seguridade Social dos Portuários, Eduardo Celso de Araújo Marinho, fala a este PortoGente a respeito das últimas informações sobre a crise do fundo de pensão.
No meio do caminho não tem apenas uma pedra, como já disse o nosso poeta Carlos Drummond de Andrade, mas tem generosos gargalos logísticos que podem até prejudicar a produção da indústria automotiva no Brasil.
No momento em que cresce a movimentação de cargas nos portos brasileiros e a são apresentados novos complexos portuários, como o Porto Brasil e o Porto Sul, é primordial discutir estratégias para reduzir os centenários gargalos logísticos do País. Cientes da (preocupante) situação, representantes da Antaq, de companhias docas e de diversos portos brasileiros se reunirão no final do mês para a realização da 9ª Conferência Portos Brasil, em São Paulo. O evento, previsto para os dias 27 e 28 de maio, irá discutir a “revitalização da estrutura marítimo-portuária com foco na excelência operacional, dragagem e expansão da cabotagem”, conforme comunicado divulgado pela promotora IBC.
Finalmente. Luz no final do túnel. Ou, os ventos estão mudando para o lado dos trabalhadores portuários. Nesta sexta-feira (9), em reunião entre o ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos (SEP), Pedro Brito, o chefe de gabinete da secretaria, Augusto Wagner Padilha Martins, e o presidente da Federação Nacional dos Portuários, Eduardo Lírio Guterra, parece que está sendo delineada a solução (positiva, é claro) para o fundo de pensão dos portuários, o Portus.
O diretor-presidente do Portus (fundo de pensão dos portuários), Eduardo Celso de Araújo Marinho, em audiência pública no Senado Federal, realizada terça-feira (6), lembrou que a dívida do fundo é composta, ainda, pela retirada de patrocínio de duas entidades, a Portobrás e a Companhia Brasileira de Dragagem (CBD). “O governo ficou à época, nos anos 90, com todo o patrimônio dessas empresas”.