Domingo, 24 Novembro 2024

Esta foi a pergunta que os portuários, principalmente a guarda portuária do Rio de Janeiro, fizeram nesta terça-feira (15), durante ato público na porta da Cia. Docas do Rio de Janeiro (CDRJ). O questionamento surge pelo fato de a nova administração da CDRJ ter cortado as horas extras, que eram realizadas há 30 anos, e não contar com quadro de pessoal, suficiente, para atender os portos do estado. E não há qualquer perspectiva de realização de concurso público.

 

Sérgio Giannetto, presidente do Sindicato dos Portuários do Rio de Janeiro, denuncia que o corte das horas extras, além de prejudicar a família portuária, coloca em risco o Código Internacional de Segurança nos portos por não haver mão-de-obra suficiente para cobrir todos os terminais. O sindicalista alertou que “quando os órgãos fiscalizadores do ISPS Code vão analisar as condições de segurança no Rio, a Docas remove guardas portuários de outros portos para mostrar aos órgãos que existe gente suficiente para atender”.

 

Sucesso

 

Nem o “dilúvio” que atingiu o centro do Rio de Janeiro, nesta terça-feira, impediu o protesto organizado pelo Sindicato dos Portuários. Cerca de 150 trabalhadores participaram do movimento que reivindicou o pagamento das indenizações das horas extras, cortadas pela nova administração da Cia. Docas do Rio (CDRJ), pelo saneamento do Portus (fundo de pensão dos portuários) e pela elaboração e instituição do Plano de Cargos e Salários para a categoria.

 

O próximo passo dos portuários será dado nesta quarta-feira (16). É que irão discutir com a CDRJ a proposta, dos trabalhadores, para a elaboração do Plano de Cargos e Salários. De acordo com Giannetto, “depois de muita luta, a empresa aceitou analisar os impactos do nosso pleito”.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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