O diretor-presidente do Portus (fundo de pensão dos portuários), Eduardo Celso de Araújo Marinho, em audiência pública no Senado Federal, realizada terça-feira (6), lembrou que a dívida do fundo é composta, ainda, pela retirada de patrocínio de duas entidades, a Portobrás e a Companhia Brasileira de Dragagem (CBD). “O governo ficou à época, nos anos 90, com todo o patrimônio dessas empresas”.
E cobrou: “o governo ficou com o maior pátio de dragagem instalado que tinha no País. O País não precisava trazer dragas de fora. Existia um parque de dragagem que fazia, com sucesso e eficiência, a dragagem de todos os portos brasileiros. O que o governo fez com esse patrimônio não nos interessa analisar agora. O governo herdou todo esse patrimônio, portanto tinha de herdar, também, a dívida para com o Portus”.
"Delegação do Portus" se junta com autoridades para pedir que não seja decretada falência do fundo de pensão