Domingo, 24 Novembro 2024

Dia a Dia

Uma realidade completamente diferente da dos portos brasileiros, também na relação capital x trabalho. Foi o que a delegação do Porto de Santos, que inclui sindicalistas, parlamentar, universidades e operadores portuários, viu no segundo dia de visita ao Porto de Antuérpia (Bélgica). Começa ao saber que só os trabalhadores registrados (são aproximadamente oito mil) podem fazer trabalhos de manuseio de carga e serviços adicionais na zona portuária (a zona portuária inclui a de retroporto). E isso só depois de fazerem curso e serem aprovados no Centro de Treinamento Portuário da Antuérpia.

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“Isso aqui está abrindo os olhos de todo mundo”; “O que impressiona é a organização”; “Olha só, trabalhador avulso pode operar equipamento no Porto de Antuérpia”; “Aqui se vê muita preocupação com a qualificação do trabalhador”; “Muitos equipamentos e bem mais sofisticados”; “A logística impressiona”; “É a primeira vez que o trabalhador tem uma oportunidade de participar de um evento que vai ajudar abrir os olhos”. As impressões são de sindicalistas portuários de Santos, que estão em visita aos portos da Bélgica e da Holanda, nesta semana.

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Causa muita preocupação a situação em que se encontra os portos do Pará, administrados pela CDP (Cia. Docas do Pará). Alguns classificam a situação de “total abandono”. E pedem ações imediatas e emergenciais para a nova direção da CDP. No dia 9 último, por volta das 12h50, na portaria do porto, em Vila do Conde (Barcarena), uma carreta que transportava um contêiner cheio tombou ao passar por uma verdadeira cratera na entrada do cais.

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Porto em debate. Nesta quarta-feira (31), o ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito, concedeu entrevista a emissoras de rádio parceiras da Radiobrás. Ele falou que os portos nacionais terão centros de controle sanitário para evitar entrada de gripe aviária no País; que a conclusão de estudos de ampliação da hidrovia do Rio Madeira depende de avaliação sobre impacto ambiental; que na Amazônia a preocupação é implementar o transporte de passageiros pelos rios. Falou ainda sobre projeto de revitalização do Porto do Rio e de investimentos de R$ 335 milhões no porto carioca; sobre a integração com rios pode tornar o transporte de cargas mais barato.

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A troca de comando político dos portos nacionais, passando das mãos do PT para o PSB de Ciro Gomes, teve mais um lance. Foi nesta terça-feira (30), em Santos. A Cia. Docas de Santos, a Codesp, tem um novo Conselho de Administração (Consad). Sai o petista de carteirinha Paulo de Tarso Carneiro, que leva em seu “currículo” à frente do conselho a assinatura do polêmico aditivo da Localfrio; e entra o secretário-adjunto da SEP, o engenheiro José Roberto Correia Serra.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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