Exportadores do Brasil reclamam, e de não é de hoje, da falta de rotas eficientes para o escoamento da produção agrícola e das demais cargas que são enviadas ao exterior. O gigante Grupo André Maggi, em reportagem especial de PortoGente, já lamentou o atraso do transporte no País e pediu providências. Realmente, se não forem feitos investimentos neste segmento nos próximos 10 a 15 anos, os produtos nacionais perderão competitividade no mercado externo. A iniciativa privada precisa ter papel preponderante nesse desenvolvimento, trabalhando junto aos governos estaduais e federal para modificar o atual panorama.
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Afinal, os modais ferroviário e, principalmente, o hidroviário ainda não têm todo o potencial devidamente explorado. Além disso, as altas tarifas encontradas na cadeia logística e a burocracia do setor mostra que falta um trabalho eficiente para alterar este quadro que causa arrepios nos exportadores.
É lamentável ver que a cabotagem e o transporte aquaviário ainda tropeçam em um país cujo o litoral é de mais de nove mil quilômetros e que também conta com uma grande rede hidroviária. Em reportagem publicada nesta semana, o diretor de operações da Aliança, José Antônio Balau, alertou para a possibilidade de estagnação da cabotagem brasileira caso os portos e terminais marítimos não busquem saídas para a eliminação de gargalos logísticos.
Aumentar a participação desse modal na matriz nacional de transportes – cujo índice, hoje, não passa de 12% - é um dos principais desafios para aumentar a hoje inexpressiva participação brasileira no comércio internacional.