Foto: Sheyla Leal (SEP)
A Assessoria de Imprensa da Secretaria Especial de Portos (SEP) informa que o ministro Pedro Brito assinou nesta quinta-feira (4) o contrato com o consórcio formado pelas empresas Odebrecht e Jan de Nul para a realização da dragagem de aprofundamento do canal de acesso ao Porto do Rio Grande (RS). Com o futuro calado, o porto consagra-se como um dos portos mais profundos do Brasil e dos países vizinhos, tornando-se um porto concentrador de cargas, privilegiado por sua localização estratégica. A obra poderá dobrar a movimentação do porto.
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Como resultado desse contrato, a profundidade do porto passará dos atuais 14 para 18 metros no canal externo (fora dos Molhes da Barra), e de 14 para 16 metros no canal interno (entre os Molhes e o píer petroleiro). Serão dragados 16 milhões de metros cúbicos com aplicação de R$ 196 milhões, provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destinados ao Programa Nacional de Dragagem (PND) instituído pela SEP. A previsão do início das obras é de 45 dias a contar da assinatura do contrato.
Segundo representantes das empresas, a draga Juan Sebastián de Elcano, que irá realizar as obras, é a maior em operação da América Latina. O equipamento que se encontrava em Omã, no Oriente Médio, já está se deslocando para o Brasil. Com a capacidade de cisterna para armazenar 16,5 mil metros cúbicos, a obra poderá ser finalizada antes do previsto.
Hoje, os navios que operam em Rio Grande (pós-panamax) não utilizam sua capacidade máxima de carga devido ao calado. Depois da obra, poderão completar sua carga, reduzindo significativamente os custos de frete.