O nosso articulista Carlos Pimentel, em texto exemplar nesta segunda-feira (25/02), nos faz recordas passados que voltaram a rondar o Porto de Santos. Lembra ele que nos anos 1960 e 1970, por qualquer ameaça de chuva, os porões dos navios precisavam ser fechados ou cobertos para não estragar a carga. Hoje, em pleno século XXI, o maior porto do Hemisfério Sul para, mas porque a estrada fechou.
O Governo Federal há quase dois anos tenta licitar o terminal de granéis líquidos operado pela Volpak, na Ilha Barnabé, na margem esquerda do Porto de Santos (SP). A área já é licenciada junto aos órgãos ambientais, mas ninguém ousa dar um palpite sobre quando o processo estará concluído.
Para quem não vive o dia a dia dos portos brasileiros, é fácil falar em centralização de decisões em Brasília. O País passa, sem dúvida nenhuma, por um retrocesso no setor “patrocinado” pelo Governo Federal e por quem tem interesse de ter seu porto privado, sem carga própria.
O Governo Federal, por meio de seus ministérios e agências reguladoras, precisa coibir os abusos das companhias aéreas no Brasil. Os passageiros são vítimas de um grande número de procedimentos que acabam gerando gastos desnecessários e desperdício de tempo.