Não é a organização (da distribuição física) que tem importância crítica, e sim sua filosofia de operação (Donald J. Bowersox)
A infraestrutura de transporte é o alicerce de uma economia robusta, especialmente em um cenário de crescente globalização e expansão comercial. Nesse contexto, o desenvolvimento da infraestrutura portuária torna-se peça-chave para facilitar o fluxo eficiente de pessoas e cargas, impulsionando o crescimento econômico. Portos e seus acessos que operam de forma ineficiente dificultam a competitividade, elevam os custos logísticos e limitam o potencial de expansão do comércio exterior brasileiro.
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Atualmente, o Brasil enfrenta uma crise logística que evidencia os gargalos em diversos portos do país. Em consequência, cargas são redirecionadas para outros portos, que, por sua vez, também sofrem com atrasos e desafios operacionais. Para um sistema portuário eficiente, os investimentos em infraestrutura devem ser cuidadosamente planejados com anos de antecedência. De acordo com parâmetros internacionais, uma operação portuária ideal opera com cerca de 75% da capacidade total, cenário distante da realidade brasileira.
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Portos como Roterdã e Singapura são exemplos de uma visão estratégica bem-sucedida. Esses hubs internacionais se anteciparam às demandas de navios cada vez maiores, construindo portos aptos a receber embarcações em sua máxima capacidade operacional. Essa preparação eleva a eficiência, reduz as emissões desnecessárias decorrentes de longas esperas para atracação e minimiza os custos gerados por ineficiências em cascata.
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No Brasil, no entanto, o cenário é o oposto. Falta um planejamento de longo prazo, e as soluções emergenciais buscam apenas corrigir ineficiências imediatas, mantendo um ciclo de “operação tapa-buraco”. A falta de investimentos e a burocracia excessiva são obstáculos que impedem a criação de um ambiente favorável à inovação portuária, perpetuando a crise e afastando o país de um protagonismo competitivo no cenário global.
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Muitas configurações estratégicas diferentes de distribuição podem ser empregadas. Está em jogo a economia nacional. Investir em infraestrutura portuária robusta e inovadora não é apenas uma necessidade, mas um dever para assegurar um futuro de desenvolvimento e competitividade para o Brasil.
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