Editorial | Coluna Dia a Dia

Logística se preocupa em levar produtos onde eles são necessários (Cooper)

É indubitável que há muitos anos já deveriam estar operando as 877 vagas de estacionamento para caminhões a serem instaladas no Porto de Santos, bem como os condomínios logísticos que, desde 2005, o Portogente defende no contexto das hidrovias da Baixada Santista. Demandas essenciais e que há década são pautas da Autoridade Portuária. Trata-se de um portentoso programa de investimentos de mais de meio bilhão de reais, fundamental para multiplicar os resultados do principal porto do hemisfério sul, como uma virada radical para melhor.

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Decerto, o presidente Lula da Silva, muito conhecedor da região, aguarda um resultado excepcional e multiplicador da força produtiva da atividade portuária. Tendo em vista a complexidade desse processo, a participação ativa de categorias organizadas, como as associações que representam os principais setores da atividade portuária, é importante para persuadir que não estão sendo tomadas decisões em cima de incertezas. Trata-se da produtividade sustentável do principal porto do hemisfério Sul.

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Como divulgada, ocorre no próximo dia 4 de dezembro a abertura das propostas de Parceria-Público-Privada (PPP) na modalidade de concessão e recebidas até o último 12 de setembro. Ainda que as probabilidades sejam incertas, há também um outro modo de ver este problema. Trata-se de uma demanda antiga de estacionamento de caminhões que sequer saiu do papel.

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Isto significa atender o segmento mais desprivilegiado em um complexo setor portuário. Portanto, daqui para frente não há mais total incerteza nem inércia. Sempre alguma providência estará em curso, para que se faça qualquer correção de rumo necessária, como estratégia portuária do modal rodoviário. Ou seja, atender a longa e bem elaborada pauta do setor. Sem sombra de dúvida, são resultados com fortes reflexos na cadeia logística e na classificação do complexo portuário.

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Sem sombra de dúvida, o Porto de Santos atravessa um período de desafios pujante de metas e propósitos anunciados. São ações competitivas na atração de cargas. Portanto, trata-se de nível de logística, como esforço para satisfazer o mercado e competir globalmente. Um cenário político dos mais robustos para se debater as próximas eleições. Até lá, há muito que fazer, para assegurar e dar validade às realizações e metas.

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É de se supor que o desprestígio evidente do Porto de Santos por ter perdido a gestão do porto de Itajaí (SC), para o porto da Bahia, não será suficiente para abalar a forte amizade que une o presidente Pomini, Autoridade Portuária de Santos, e o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho (Republicanos). Por outro lado, o que se fala do Porto de Santos nos meios de comunicação, são comentários que exigem atenção e ações.

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