Sexta, 19 Abril 2024

Quem se deu ao trabalho de dar um vistaço nos jornalões deste final de semana perceberá, absurdamente, que para o governo e aliados sobraram notícias boas, patrocinadas, em grande parte, pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Como diria adágio popular: os beneficiados se viram quase como "pinto no lixo". Todavia, para a vida real a profusão foi de notícias ruins, amargas, desesperançosas.

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A economia, mesmo que alguns insistam em fantasiar com discursos grandiloquentes, vai de mal a pior. O fator mais emblemático foi o anúncio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no dia 30 último, da taxa de desemprego, que hoje atinge cerca de 14 milhões de brasileiros e brasileiras (13,3%), a maior marca desde 2012. Regredimos. Desemprego em alta significa produção em baixa. Desemprego ascendente mostra a "descontrução" da nossa economia. Aviso aos navegantes: não será a reforma trabalhista que mudará esse cenário.

O setor público também não passa incólume a essa nova tragédia tupiniquim. Também na sexta-feira última, o Banco Central informou um déficit primário de
R$ 30,7 bilhões, o resultado é o pior para o mês desde o início da série histórica, em 2001. Um retrocesso ainda pior.

Faz parte do "pacotinho", Henrique Meirelles cancelar o reajuste prometido pelo próprio governo do Bolsa Família. Importante lembrar que não estamos falando de malas com R$ 500 mil semanais por 30 anos, mas de um benefício mensal de apenas R$ 182,00. 

Como ouvimos, acertadamente, de uma liderança profissional: "Nenhum brasileiro vê a atual crise de binóculos." Se o que o governo atual, guindado a tal em processo nebuloso, quer criar um Brasil para o capital estrangeiro e o rentismo, o caminho está correto. E o efeito colateral dessa opção é termos um país de miseráveis, fora da curva do desenvolvimento sustentável; longe do QI cultural e intelectual dos países de primeiro mundo, como os da Europa; um país que reedita, de forma mais trágica, a economia primária das commodities, ficando longe da economia de alto valor agregado, com ciência, tecnologia e muita pesquisa. Agora sim seremos uma "república das bananas".

Todavia, os nossos internautas não se enganem: os patrocionadores dessa "involução" estarão bem, obrigado. Porque sempre existirá uma "mala monetária" disposta a segurar uma mão política.

O Brasil precisa ser salvo dessa tragédia humana.

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