Sexta, 29 Março 2024

“- Um porto é mais que um ponto de embarque/desembarque.
- Competição inter-portuária é, na verdade, uma competição logística.
- (Isso porque) o que o cliente quer são
 soluções globais para (sua) cadeira de suprimentos”.

[Premissas e legendas (de apresentações) do
Plano Diretor do Porto de Antuérpia – Bélgica]

Governança e logística certamente estão no foco da atual etapa do processo de reformas portuárias brasileiras, em curso já de algum tempo (I, II, III, IV, V, VI, VII).

Logística terceirizada, e operadores logísticos (3PL), em particular, vem desempenhando e desempenhará papel crescente nesse arranjo. É o que já vem sendo observado no Brasil e o que aponta o 18º relatório da pesquisa mundial, anualmente conduzida pela Universidade de Pensilvânia e, este ano, patrocinada pela Penske Logistics, Capgemini Consulting, Korn/Ferry International e EyeforTransport (“2014 – 3PL Study: The State of Logistics Outsourcing”).

A edição de 2014 fez algumas alterações na metodologia adotada nas anteriores (que também merecem atenção). Por exemplo: reduzindo o universo da pesquisa. Foram recebidas 1.393 respostas de decisores do primeiro escalão da indústria no mundo; das quais 812 foram consideradas para as análises estatísticas.

Trata-se de uma indústria que movimenta mundialmente quase US$ 700 bilhões/ano; tendo crescido 9,9% de 2012 para 2013. Desses, cerca de US$ 45 bilhões na América Latina (crescimento de 12,4%).

As pesquisas têm indicado uma contínua melhora do relacionamento entre embarcadores e operadores logísticos nessas duas últimas décadas. Também uma contínua redução de custos: 11% nos custos logísticos médios no último ano; 6% no custo médio de estoques, e 23% nos custos logísticos fixos.

TI (tecnologia da informação), inovação e talentos (julgados cada vez mais escassos para fazer face ao contínuo crescimento) são objeto de atenção do setor apontado pela pesquisa; inclusive indicando um “novo normal” na indústria. Nesse é identificado “um novo conjunto de competências exigidas dos líderes da cadeia de suprimentos , que muitas vezes são bastante diferentes daquelas necessárias antes e durante a recessão” (2008/09).

(Continua)

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