Sexta, 17 Janeiro 2025

Notícias do dia

A diretoria da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Pernambuco (Fetape) desmentiu a informação do diretor de Gestão Fundiária do Porto de Suape, Inaldo Campelo, de que a tabela de lavouras da entidade deixou de existir a partir de 2007. Em entrevista à reportagem do JC, na última terça-feira, o diretor afirmou que recebeu uma correspondência da Fetape informando o fim da tabela. O documento era utilizado por Suape para calcular o valor das benfeitorias e indenizar os posseiros que habitam a área do porto, mas deixou de ser usada como referência e foi substituído pela tabela da Associação Brasileira de Normas Técnicas.

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O funcionário Manoel Lima Barbosa, de 57 anos, morreu vítima de intoxicação. De acordo com o diretor do Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia, Carlos Alberto Itaparica, no momento da intoxicação, Manoel Lima Barbosa, um funcionário experiente, carregava sozinho um isotanque, com o produto químico Acetona Cianidrina (mistura de ácido cianídrico e acetona).

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O Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU) no Ceará entraram, ontem, com ações civis públicas contra o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Ambas as ações foram ajuizadas na 7ª Vara da Justiça Federal (JF) do Ceará.O MPF-CE ingressou com uma ação civil pública em que pede à Justiça Federal que determine a suspensão da divulgação do resultado do Sisu. O MPF quer, também, que o Ministério da Educação (MEC) garanta aos estudantes que fizeram o Enem a possibilidade de apresentarem recursos contra as notas obtidas nas provas.DenúnciasO Sisu oferece 83 mil vagas no ensino superior e utiliza como base a nota do Enem para selecionar os candidatos. Entretanto, estudantes que fizeram o exame apresentaram ao MPF/CE denúncias de irregularidades na divulgação do resultado. Entre os problemas identificados estariam, por exemplo: notas não divulgadas; provas anuladas irregularmente; e candidatos considerados faltosos mesmo tendo feito o exame. Sem as notas esses estudantes ficam impedidos de concorrer às vagas oferecidas através do Sisu.Para o procurador da República Oscar Costa Filho, o MEC deve permitir, através do site mantido na internet, que os estudantes apresentem recurso contra as notas do Enem. Para assegurar a defesa, o MEC deve disponibilizar os espelhos das provas com as devidas correções. Assim, os candidatos podem conhecer os motivos que levaram à atribuição de cada nota.O pedido apresentado pelo procurador à JF vai integrar ação civil pública já em tramitação na qual foi requerida a anulação do Enem. Na ação, o MPF também questionou o uso notas de edições anteriores do Enem na seleção para as vagas oferecidas pelas universidades através do Sisu. Os exames anteriores não poderiam ser comparados com o Enem 2010 já que nesta edição, pela primeira vez, está sendo cobrada a disciplina de língua inglesa. Essa questão ainda aguarda decisão judicial.DefensoriaA ação da DPU pede que os candidatos que prestaram o exame tenham direito a acessar os espelhos de suas provas e que a banca examinadora apresente o modelo padrão de resposta usado para a correção. A DPU protocolou, ainda, pedido de liminar para que as inscrições no Sisu sejam suspensas até que os estudantes tenham acesso à correção de suas provas.A ação foi impetrada pelo defensor Carlos Henrique Gondim, que afirmou ter recebido uma comissão de cerca de 30 estudantes na última segunda-feira, representando candidatos de todo o País que se sentiram prejudicados com as correções, sobretudo da redação.Segundo o defensor Carlos Henrique, apesar do edital do exame proibir o acesso às provas e não possibilitar recursos de correção, os pedidos dos estudantes são legítimos, pois atendem os princípios de motivação e publicidade que devem estar presentes em um concurso público. "Portanto, é uma ação legal", garantiu o defensor.ProtestoEstudantes de Fortaleza marcaram para essa quinta-feira, às 13 horas, concentração na Praça do Carmo (Centro), para protestar contra o Sisu. Os estudantes idealizaram o encontro no Orkut. Através, ainda, da rede social eles convocam os colegas para levar provas para queimá-las, cartazes, apitos, nariz de palhaço e camisas do Brasil. Essa convocação é para quem se sentiu prejudicado com o Sisu.Os motivos da iniciativa, conforme alegam, é "pelo vazamento" de dados, quando estudantes acessam contas de outros candidatos e modificam seus cursos; falta de uniformidade nas correções das redações; site congestionado, mesmo com a prorrogação da inscrição do Sisu até quinta-feira e devido ao fato de que muitos estudantes não conseguem se inscrever e acompanhar seus resultados.Sobre essas afirmações, o MEC garantiu que não houve vazamento de dados no servidor com relação às denúncias quanto as modificações de cursos no cadastro.O Sisu, segundo ainda o MEC, recebeu até as 16 h de ontem mais de 850 mil inscrições, apesar de os estudantes continuarem a relatar dificuldades com o acesso à página.

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O deputado federal Efraim Filho (DEM-PB), disse em entrevista que os sucessivos problemas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e no processo seletivo que usa a nota obtida na prova, o Sistema de Seleção Unificado (SISU), tem indignado candidatos de todo o País. Antes, durante e depois do teste ocorreram erros que prejudicaram diferentes grupos, e estudantes reclamam que o Ministério da Educação (MEC) tem minimizado os problemas sem trazer uma solução.

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Para quem ficou de fora, grande parte do conteúdo pode ser acompanhada ao vivo pelo streaming, no site oficial do evento, e pelo Twitter, pelas tags #cpbr4 e #cpbrasil, até o seu encerramento.

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