A diretoria da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Pernambuco (Fetape) desmentiu a informação do diretor de Gestão Fundiária do Porto de Suape, Inaldo Campelo, de que a tabela de lavouras da entidade deixou de existir a partir de 2007. Em entrevista à reportagem do JC, na última terça-feira, o diretor afirmou que recebeu uma correspondência da Fetape informando o fim da tabela. O documento era utilizado por Suape para calcular o valor das benfeitorias e indenizar os posseiros que habitam a área do porto, mas deixou de ser usada como referência e foi substituído pela tabela da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
O funcionário Manoel Lima Barbosa, de 57 anos, morreu vítima de intoxicação. De acordo com o diretor do Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia, Carlos Alberto Itaparica, no momento da intoxicação, Manoel Lima Barbosa, um funcionário experiente, carregava sozinho um isotanque, com o produto químico Acetona Cianidrina (mistura de ácido cianídrico e acetona).
O Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU) no Ceará entraram, ontem, com ações civis públicas contra o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Ambas as ações foram ajuizadas na 7ª Vara da Justiça Federal (JF) do Ceará.O MPF-CE ingressou com uma ação civil pública em que pede à Justiça Federal que determine a suspensão da divulgação do resultado do Sisu. O MPF quer, também, que o Ministério da Educação (MEC) garanta aos estudantes que fizeram o Enem a possibilidade de apresentarem recursos contra as notas obtidas nas provas.DenúnciasO Sisu oferece 83 mil vagas no ensino superior e utiliza como base a nota do Enem para selecionar os candidatos. Entretanto, estudantes que fizeram o exame apresentaram ao MPF/CE denúncias de irregularidades na divulgação do resultado. Entre os problemas identificados estariam, por exemplo: notas não divulgadas; provas anuladas irregularmente; e candidatos considerados faltosos mesmo tendo feito o exame. Sem as notas esses estudantes ficam impedidos de concorrer às vagas oferecidas através do Sisu.Para o procurador da República Oscar Costa Filho, o MEC deve permitir, através do site mantido na internet, que os estudantes apresentem recurso contra as notas do Enem. Para assegurar a defesa, o MEC deve disponibilizar os espelhos das provas com as devidas correções. Assim, os candidatos podem conhecer os motivos que levaram à atribuição de cada nota.O pedido apresentado pelo procurador à JF vai integrar ação civil pública já em tramitação na qual foi requerida a anulação do Enem. Na ação, o MPF também questionou o uso notas de edições anteriores do Enem na seleção para as vagas oferecidas pelas universidades através do Sisu. Os exames anteriores não poderiam ser comparados com o Enem 2010 já que nesta edição, pela primeira vez, está sendo cobrada a disciplina de língua inglesa. Essa questão ainda aguarda decisão judicial.DefensoriaA ação da DPU pede que os candidatos que prestaram o exame tenham direito a acessar os espelhos de suas provas e que a banca examinadora apresente o modelo padrão de resposta usado para a correção. A DPU protocolou, ainda, pedido de liminar para que as inscrições no Sisu sejam suspensas até que os estudantes tenham acesso à correção de suas provas.A ação foi impetrada pelo defensor Carlos Henrique Gondim, que afirmou ter recebido uma comissão de cerca de 30 estudantes na última segunda-feira, representando candidatos de todo o País que se sentiram prejudicados com as correções, sobretudo da redação.Segundo o defensor Carlos Henrique, apesar do edital do exame proibir o acesso às provas e não possibilitar recursos de correção, os pedidos dos estudantes são legítimos, pois atendem os princípios de motivação e publicidade que devem estar presentes em um concurso público. "Portanto, é uma ação legal", garantiu o defensor.ProtestoEstudantes de Fortaleza marcaram para essa quinta-feira, às 13 horas, concentração na Praça do Carmo (Centro), para protestar contra o Sisu. Os estudantes idealizaram o encontro no Orkut. Através, ainda, da rede social eles convocam os colegas para levar provas para queimá-las, cartazes, apitos, nariz de palhaço e camisas do Brasil. Essa convocação é para quem se sentiu prejudicado com o Sisu.Os motivos da iniciativa, conforme alegam, é "pelo vazamento" de dados, quando estudantes acessam contas de outros candidatos e modificam seus cursos; falta de uniformidade nas correções das redações; site congestionado, mesmo com a prorrogação da inscrição do Sisu até quinta-feira e devido ao fato de que muitos estudantes não conseguem se inscrever e acompanhar seus resultados.Sobre essas afirmações, o MEC garantiu que não houve vazamento de dados no servidor com relação às denúncias quanto as modificações de cursos no cadastro.O Sisu, segundo ainda o MEC, recebeu até as 16 h de ontem mais de 850 mil inscrições, apesar de os estudantes continuarem a relatar dificuldades com o acesso à página.
O deputado federal Efraim Filho (DEM-PB), disse em entrevista que os sucessivos problemas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e no processo seletivo que usa a nota obtida na prova, o Sistema de Seleção Unificado (SISU), tem indignado candidatos de todo o País. Antes, durante e depois do teste ocorreram erros que prejudicaram diferentes grupos, e estudantes reclamam que o Ministério da Educação (MEC) tem minimizado os problemas sem trazer uma solução.
Para quem ficou de fora, grande parte do conteúdo pode ser acompanhada ao vivo pelo streaming, no site oficial do evento, e pelo Twitter, pelas tags #cpbr4 e #cpbrasil, até o seu encerramento.