Sexta, 17 Janeiro 2025

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Mesmo com o forte polo calçadista sobralense e coureiro de Cascavel, foi Fortaleza quem dominou as exportações entre os municípios cearenses, de acordo com os dados da Balança Comercial divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Durante todo o ano passado, a Capital exportou US$ 264,7 milhões, anotando um crescimento de 11,8% ante o ano anterior, a maior taxa da última década. O valor vendido ao exterior é ainda o segundo maior dos últimos 11 anos, atrás apenas dos US$ 271,02 milhões exportados em 2007.Apesar dos bons resultados das vendas externas, a balança comercial do município acompanhou a tendência estadual e fechou o ano com um déficit de US$ 492,7 milhões, o segundo mais elevado da última década, na retaguarda apenas de 2007. A diferença é decorrente da forte importação registrada no período. Foram comprados de outros países US$ 757,4 milhões, acréscimo de 36,02% ante igual período de 2009. Uma variação mais forte que essa só ocorreu em 2006, quando as importações sobre o ano anterior subiram 140,99%."No Brasil todo, o comportamento está sendo muito semelhante. Tivemos um aumento das exportações devido ao crescimento da economia e aceitação dos produtos nacionais, mas a desvalorização do dólar acaba fazendo com que o valor final acabe sendo menor. Se o dólar é menor, estimula a compra. É uma tendência do mercado todo. A economia está crescendo, então você acaba não tendo um saldo tão negativo nas exportações, mas com o real mais forte você tem mais acesso a bens importados", explica a economista Suely Chacon.Mas, na avaliação de Chacon, a balança negativa na Capital não é um sinal ruim. "Em termos de economia, demonstra que há um dinamismo grande, mas é um sinal de alerta, para que a gente possa se prevenir em relação a essa desvalorização contínua do dólar, porque, se isso continuar, pode vir a atingir a produção interna", diz.O principal produto vendido ao mercado externo por Fortaleza é a castanha de caju, a qual corresponde a quase 50% do que foi enviado em 2010. Entre janeiro e dezembro, saíram da Capital US$ 132,17 milhões do fruto, montante levemente superior ao exportado em 2009 (US$ 131,62 milhões). Entre as vendas, destaca-se ainda o envio de US$ 31,98 milhões em combustíveis e lubrificantes; US$ 19,38 milhões em lagostas congeladas e US$ 17,19 milhões em combustíveis e lubrificantes para aeronaves.Das exportações fortalezenses em 2010, 42,70% (US$ 113,03 milhões) foram para os Estados Unidos em mercadorias. Outra parcela (US$ 49,7 milhões) foi vendida a navios e aeronaves. Em terceiro, vem o Líbano, com US$ 9,3 milhões.ImportaçõesO produto mais comprado pela Capital em 2010 foi o trigo. Cerca de US$ 177,04 milhões do insumo foram importados. Outros destaques foram o betume de petróleo (US$ 68,3 milhões) e o querosene de aviação (US$ 35,4 milhões).Os itens foram comprados principalmente dos EUA (US$ 145,6 milhões), China (US$ 129,1 milhões) e Argentina (US$ 93,4 milhões).Entram ainda no ranking dos cinco maiores exportadores do Estado os municípios de Sobral (US$ 179,9 milhões), Cascavel (US$ 160,9 milhões), Maracanaú (US$ 147,9 milhões) e Itapajé (US$ 82,3 milhões).Desempenho"Balança negativa é sinal de dinamismo na economia, mas também de alerta"Suely ChaconEconomista e professoraINTERIORIZAÇÃOSobral confirma potencial do calçadoO município de Sobral, na Região Norte do Estado, mais uma vez confirma seu potencial calçadista. No ano passado, exportou US$ 179,9 milhões, dos quais cerca de 95% (US$ 170,3 milhões) foram da peça do vestuário para os pés. A exportação de minério de ferro também se destacou, com o envio de US$ 3,49 milhões em 2010.O valor exportado pelo município foi o maior da história, apontando um crescimento de 39,49% no comparativo com o ano anterior, e demonstrando que a escalada do real ante o dólar não está afetando fortemente o comércio exterior local. O produto mais adquirido foi o coque de petróleo, cuja importação alcançou US$ 9,6 milhões. Logo em seguida, veio o policloreto de vinila (PVC), com US$ 9,3 milhões.Os principais destinos da exportações sobralenses são os Estados Unidos, o Paraguai, a Argentina, o México e a Colômbia.CascavelEm ascensão, o polo coureiro de Cascavel atingiu nível recorde de exportações, com US$ 160,9 milhões vendidos ao exterior, valor 25,53% superior ao enviado ao ano passado. Mais de 76% das exportações do município referem-se ao envio de couro bovino. Mas a castanha de caju também é forte e assinalou vendas de US$ 26,4 milhões (16,45% de participação). Com exportações superiores às importações, a balança comercial do município terminou positiva: US$ 146,5 milhões.MaracanaúO município de Maracanaú terminou com déficit de US$ 151,3 milhões. Foram exportados US$ 147,9 milhões (alta de 14,5% ante 2009) e importados US$ 299,2 milhões, montante recorde. Couros e tecidos são o forte das vendas externas, as quais chegam a mercados como Argentina e EUA.

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Empresas e prefeituras de Santa Catarina devem R$ 69,9 milhões em parcelas do FGTS. O saldo, referente a 2010, é o terceiro maior do país e ultrapassa o montante somado dos vizinhos Paraná e Rio Grande do Sul. Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).O número de empresas e prefeituras irregulares no Estado foi menor do que o dos estados vizinhos, mas o volume constatado pela falta de pagamentos ou pelos depósitos em valores menores do que o devido foi muito superior. Santa Catarina só ficou atrás de São Paulo e do Rio de Janeiro, onde os valores chegaram a R$ 157 milhões e R$ 114,7 milhões, respectivamente.O chefe da fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, Adelmo Miranda, afirma que o maior problema foi constatado nas prefeituras, que não repassavam a quantidade devida, especialmente em relação aos contratos temporários.— Os maiores devedores, sem dúvida, são as prefeituras e as indústrias. Calculo que 10 prefeituras catarinenses deixaram de depositar entre R$ 40 milhões e R$ 45 milhões do total que apuramos no ano passado — avalia.A superintendência regional não divulga a lista dos devedores, por tratar-se de informação sigilosa, mas o chefe da fiscalização comenta que 99% do volume apurado teve como fonte os maiores devedores, concentrados em 45 municípios do Estado — que são responsáveis por 80% da força de trabalho catarinense.Durante o ano passado, 82 fiscais do MTE vistoriaram os repasses feitos por 8.870 empresas, prefeituras e empregadores rurais. Foram constatados problemas em 427 dos locais, o que representa 4,8% do total.Após a constatação do problema, o órgão fiscalizador pode determinar uma data próxima para o depósito ser pago ou notificar a empresa e a Caixa para que os valores sejam cobrados posteriormente.Dos quase R$ 70 milhões que não foram pagos de forma correta no ano passado, o MTE conseguiu recolher pelo primeiro regime, de forma imediata, pouco mais de R$ 9,8 milhões. Os valores restituídos após a fiscalização afetarão o saldo do FGTS de 669.732 trabalhadores.Segundo a assistente da Caixa Econômica Maria Lúcia Janning, independente do contrato de trabalho ser temporário ou por tempo indeterminado, o depósito do FGTS deve ser de 8% sobre a remuneração. Ela destaca que o FGTS é uma poupança com fundo social e que a falta do recolhimento prejudica toda a sociedade.— Todos perdem. Isso porque o dinheiro do FGTS é utilizado pelo governo para programas de habitação, obras de saneamento e infraestrutura.Tecnologia é a grande aliada da fiscalizaçãoA grande aliada da fiscalização é a tecnologia. Segundo Miranda, um grupo especial de cinco auditores pesquisa o repasse feito pelos maiores pagadores de forma eletrônica. Eles monitoram grandes empresas e, principalmente, as maiores prefeituras. Os outros auditores entram em campo para fiscalizar as demais empresas e empregadores rurais.O trabalhador que não teve a sua parcela de FGTS regularmente paga, não terá perda porque o saldo recuperado é depositado na Caixa com todos os encargos, de acordo com Miranda. A superintendência regional trabalha com a previsão de recolher R$ 45 milhões em 2011.— Estamos fiscalizando mais e notamos que as prefeituras devedoras estão diminuindo — explica.Municípios podem ir à JustiçaA Federação Catarinense dos Municípios (Fecam) discorda da dívida do FGTS apontada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e recomenda que as prefeituras recorram das cobranças na Justiça Federal.Na avaliação do presidente da Fecam, Saulo Sperotto, as cobranças apontadas pelo MTE são indevidas e estão prejudicando as prefeituras porque acabam resultando no bloqueio de repasses dos governos.— No setor público não existe o FGTS, seja no tipo de contrato que for. As prefeituras não devem repassar o dinheiro para o fundo porque trata-se de setor público — defende.Segundo o assessor jurídico da federação, Edinando Brustolin, as prefeituras estabelecem contratos temporários seguindo leis próprias dos municípios, o que criaria regimes especiais nos quais não se aplica a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).— Os contratos feitos pelas prefeituras preveem uma relação jurídica diferenciada e que não pode ser comparada com a da iniciativa privada.De acordo com ele, a prefeitura de Lages foi notificada em R$ 15 milhões e conseguiu, através de uma liminar na Justiça Federal, suspender a cobrança do FGTS.O primeiro vice-presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, diz que a entidade orienta as empresas para que recolham os tributos como prevê a legislação trabalhista, mas que, no caso de divergências de interpretação, as cobranças sejam discutidas.

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SÃO PAULO - O fundo Advent vai anunciar na sexta-feira, 14, a compra de 50% do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), o terceiro maior do País e que desde 1998 tem concessão para operar no porto paranaense. Segundo o Estado apurou, o fundo pagou US$ 500 milhões para entrar no negócio, que também era disputado por Libra e Santos Brasil, que já atuam no setor, e pela canadense Brookfield.

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RIO DE JANEIRO - Amy Winehouse caiu no meio do palco durante apresentação realizada no Centro de Convenções de Pernambuco, em Recife, na quinta-feira (13). A morena levou um tombo no momento em que apresentava os músicos da banda. Amy tentou dar piruetas apoiada em um pé só, mas perdeu o equilíbrio. Ajudada pelos músicos da banda, ela riu e continuou o show. Bastante agitada durante toda a apresentação, a estrela cantou todas a músicas sem errar a letra.

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