Toda empresa, quando cresce, o faz em ciclos. Há um momento para crescer, outro para consolidar o que foi conquistado, é o normal, não é possível manter crescimento contínuo sem passar por etapas de consolidação. Mas, após cada fase de consolidação, se esta demorar muito, se não ocorrer uma nova fase de crescimento, a empresa fica defasada em relação às demais, perde competitividade, e cai de posição no mercado, pode até fechar.
Enquanto, para agradar interesses estadunidenses, que não querem ficar sozinhos com a conta da segurança anti-terrorismo de suas instalações - e portanto com a perda de competitividade no mercado que esse custo extra representa - o Brasil e resto do mundo vão tendo de engolir o ISPS Code, como se tivéssemos terroristas atacando por aqui.
Cita PortoGente, na coluna Gazeta: "Na briga entre o lobby do agro-negócio, de um lado, e o da construção naval e navegação, de outro, por enquanto vence a batalha os que defendem a exclusividade nacional na cabotagem. Mas a guerra está longe do final, com o Ministro da Agricultura querendo permitir e a Ministra Chefe da Casa Civil, querendo proibir estrangeiros no setor."
Informa o Sindaport que: "A Subdelegacia Regional do Trabalho de Santos está proibida de fiscalizar as operações realizadas pela Fertimport na margem esquerda do Porto de Santos. A decisão é da juíza titular da 3ª Vara do Trabalho de Santos, Fernanda Oliva Cobra Valdivia, em resposta ao mandado de segurança impetrado pela empresa. A Fertimport também pleiteava suspender as autuações lavradas pelo auditor fiscal do trabalho, nos dias 8 e 9 de maio, que constatou a contratação irregular de trabalhadores para os serviços portuários, mas não obteve êxito nessa solicitação".