Quinta, 25 Abril 2024

“Mon général, l´homme est très utile!

Il sait voler, il sait tuer.

Mais il a un défaut:

Il sait Penser”.

(Bertolt Brecht)

 

É fato que uma das grandes polêmicas hoje no cenário portuário nacional é a da mão de obra. A Lei dos Portos, que foi chamada, por todos, inclusive pelos sindicalistas, como a lei de modernização dos portos mudou muita coisa, e bagunçou outras.

 

Pelo Brasil afora não se tem uma opinião homogênea (ou modus operandi) sobre como utilizar ou empregar o trabalho nos portos. Mesmo que a lei determine regras para serem seguidas por todos.

 

PortoGente, acertadamente, vem abrindo espaço para o debate. Nada se faz bem sem debate, sem reflexão e sem, principalmente, entendimento.

 

Interessante destacar nessa arena de discussão energética a declaração do presidente da Federação Nacional dos Portuários (FNP), Eduardo Lírio Guterra, à Reportagem do site, na matéria Lei 8.630 muda perfil do trabalhador portuário. Diz ele:

 

“É perceptível uma mudança no perfil do portuário, pois aqueles históricos estão se afastando da linha de frente. Desta forma, uma nova leva de trabalhadores tem chegado aos portos e muitos não possuem contato com o mundo portuário, ou seja, não vêm de famílias de portuários”.

 

A lucidez (concordemos ou não com ele) do dirigente sindical não para por aí, prosseguimos nas suas aspas:

 

“E isso pode levar alguns deles a incorporar o discurso do empresariado, com a ideia de que os portuários eram trabalhadores privilegiados, com altos custos e pouco trabalho. Mas, só pesquisas mais profundas e o próprio tempo dirão se a relação mudou tanto assim”.

 

Pois é, não há como negar que a Lei 8.630 mais do que “modernizar”, ou fazer a privatização branca das operações portuárias, veio para mudar radicalmente as relações de trabalho no setor, que, bem ou mal, privilegiavam a imagem do sindicato na cabeça do trabalhador avulso.

 

Hoje essa “imagem” precisa ser construída por ações concretas. Para que serve mesmo um sindicato? Para mobilizar e organizar os trabalhadores em defesa de direitos, em defesa de melhores condições de vida e de trabalho. São memoráveis os exemplos, ao longo da história dos sindicatos de avulsos do Porto de Santos e dos outros portos nacionais, de lutas sindicais aguerridas. Podemos citar um nome para simbolizar a luta verdadeira no “chão portuário”, o de Oswaldo Pacheco.

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