Dia a Dia
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- Editorial Portogente
É fato incontestável, a atual profundidade do Porto de Santos não é suficiente para receber os navios no padrão da nova geração do comércio internacional, de maior calado: mais econômicos, e competitivos, no transporte por tonelada.milha.Tampouco o atual modelo de gestão da Autoridade Portuária, com diretores escolhidos por apadrinhamento político, corresponde à melhor solução.
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O Porto de Santos vive um momento crítico à luz da pauta do porto do futuro. Sem liderança adequada e desalinhada com o competente quadro técnico concursado, suas decisões priorizam interesses políticos e são alinhadas com um ministro de Portos e Aeroportos escolhido por critério de garantia de votos no Congresso. Uma conjuntura sem competência para promover as mudanças necessárias e acelerar o desenvolvimento portuário.
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A abordagem da transição ágil de paradigma operacional na movimentação de mercadorias e pessoas no comércio e turismo internacionais, avulta e consolida a importância do conceito logístico porta à porta e destaca, como condição de êxito, a tecnologia inteligente e a energia renovável.
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O Brasil sediando este ano a cúpula do G20, até novembro quando recebe os chefes de Estado das maiores economias mundiais, torna-se um ambiente de negociação favorável aos seus principais movimentos para se posicionar no cenário global de negócios, na nova era econômica.
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Somente a História nos instrui sobre o significado das coisas, como orienta o geógrafo Milton Santos. Ao reconstruí-la, incorporando novas realidades e novas ideias, como critério objetivo de progresso do Porto de Santos rumo ao futuro, avulta a regionalização da sua gestão, como Autoridade Portuária.
