Domingo, 29 Junho 2025

Editorial | Coluna Dia a Dia

A cadeia de suprimento integrada conecta a base de recursos e clientes finais.

A participação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). nos debates sobre o futuro do Porto de Santos, é uma referência a um projeto essencial para fazer crescer o mais pujante estado do Brasil. Assim, dar potência às soluções que alinham o principal complexo portuário do Hemisfério Sul ao novo tempo do comércio marítimo e fomentar progresso nacional. A exemplo do que já acontece em parceria com o governo Lula para construir a travessia submersa do canal de acesso ao porto, obra que vem sendo anunciada há quase um século, bem como a manifesta intenção do governo paulista de construir a terceira pista da Rodovia dos Imigrantes, com 17 km de túneis, de modo a modernizar a ligação do porto e o planalto. Operacionalmente, aumentará 145% a circulação de caminhões e ônibus. Logisticamente, é uma redução de tempo do transportador e do dono da carga; em síntese, moderar custos na logística do complexo portuário.

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Os governos de São Paulo ou Federal são incapazes, por si só, de promover as transformações institucionais que precisam ocorrer no Porto de Santos. Mas, cada um deve ter capacidade de participar e ter papéis com programas governamentais como instrumentos do desenvolvimento paulista e brasileiro. Nesse cenário, o Porto de Santos é um polo de desenvolvimento e, naturalmente, plataforma logística onde são planejados e coordenados projetos comerciais e industriais. Para isso, deve prover as necessidades de seus usuários. Deve ser um centro com capacidade de satisfazer às demandas, de modo consistente na comercialização, respondendo com rapidez e flexibilidade as necessidades do mercado. Atualmente, como nunca, o papel do governador de São Paulo pode ser crucial para estimular conclusões e ações construtivas. Pois, somente com o entendimento da importância do comércio marítimo é possível perceber quanto tempo precioso pode estar sendo desperdiçado.

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O Brasil tem muitos desafios a serem vencidos. A realidade do Porto de Santos após a administração da Companhia Docas de Santos é um quadro com resultante decadente; o aumento da sua movimentação poderia ter crescimentos muito maiores, com significativos em peso e valor. A tendência num crescendo na movimentação de contêineres e demanda de navios de escala maior, que o Porto de Santos, mesmo com possibilidade, mas por deficiências não consegue atender satisfatoriamente. A título de exemplo, esta realidade se comparada com as realizações logísticas portuárias do grupo COSAN expõe a baixa produtividade do capital. Isto sugere que mudanças precisam ocorrer, para receber os bigships e superar o atraso instituído. O futuro segue o rumo da movimentação inteligente, mais eficiente e controlado por tecnologias de ponta, como habitualmente destaca o ex-presidente do Porto de Santos, Engº Casemiro Tércio Carvalho. O debate do STS10 deve ser um marco do triunfo da significação sobre a apresentação, de forma que o técnico se sobreponha ao político nas decisões sobre operações logísticas.

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A revolução da informação instituiu relações de poder articuladas entre o local e o global, organizadas em torno de redes. No âmbito de seus papeis de complexos logísticos, a relação dos portos de São Sebastião e Santos é uma questão que precisa ser bem enunciada e profundamente analisada. Está em jogo a produtividade do capital, diante de achar uma maneira de tomar uma decisão importante, envolvendo interesses regional e nacional. Questão que conta com competências brasileiras de excelente qualidade. E convém ao governador de São Paulo diligenciar esse processo para agregar textura técnica e científica, de sorte norteadora para uma tomada de decisão com base robusta. Como ensina a teoria, o arranjo logístico ideal é uma situação em que os benefícios inerentes das estruturas logísticas escalonadas e específicas são combinados. Portanto, deve ser aquecido o debate da estadualização do complexo Portos de Santos e São Sebastião.

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O que está em jogo é uma solução para fazer o estado de São Paulo mais portuário e pujante, agregando e potencializando os dois portos da sua costa. O Porto de Santos tem competência técnica suficiente para promover um debate amplo dessa proposta e elaborar essa transição para tornar mais eficaz a sua logística agregada à do Porto de São Sebastião. Uma estratégia distinta de ser uma decisão política sem perfume científico e embasada em interesses sem visão logística. Trata-se, também. da formação de um centro pró-ativo na comunidade desses portos, para aprofundar o entendimento da automação. Tanto como ameaça de desemprego como necessidade de conhecimento para ser implementada. Somente o entendimento da importância do comércio para a nossa região possibilita não perdermos tempo e poderemos evitar de perder oportunidades valiosas. Em 8 de julho, quando comemora seus 22 anos, Portogente abre esse debate por WhatsApp para 1.500 participantes. Um conteúdo para elaboração de uma brochura digital que será disponibilizada.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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