Conforme noticia o jornal A Tribuna, a Codesp desenvolve estudos para redefinir o número de berços de atracação existentes no porto, face ao comprimento dos novos navios, pois em certos casos, onde deveriam caber quatro navios, só cabem três.
A Santos-Brasil, terminal de contêineres que controla o Tecon 1, ofereceu 2.905.584 ações preferenciais aos empregados da Codesp e das Hidrovias conveniadas no ano de 1998. A oferta foi feita de acordo com Edital de Venda de sobras de Ações e somou um montante de R$ 1.452.792, 00 (veja documento aqui). O portuário Carlos Alberto de Oliveira Miguel, que adquiriu 17.857 ações, garante que a empresa prometeu colocar, posteriormente, as ações em Bolsa. Carlos Alberto entrou em contato com o saite PortoGente esta semana e relatou que as ações não foram colocadas na Bolsa. De acordo com documento enviado pela Santos-Brasil (veja aqui), o terminal faz uma "Proposta de Resgate da Totalidade das Ações Preferenciais de Emissões". A decisão do resgate será tomada pelos acionistas hoje, dia 22, em Assembléia Geral a ser realizada no Rio de Janeiro.A proposta foi enviada aos acionistas de ações preferenciais no dia 07 de fevereiro de 2006. A empresa oferece o valor pago na época, corrigido pelo Ibovespa ou pelo IGPM. No entanto, Carlos Alberto reclama que os índices utilizados não são apropiados. "Eles estão bem aquém da evolução da Santos-Brasil que em 1998 movimentava apenas 20.000 contêineres por ano e hoje já chega a mais de um milhão de contêineres no mesmo período".Entretanto, a Santos-Brasil elega que pode pagar o valor que oferece, caso a maioria dos acionistas concorde em vende-las pelo preço estipulado. Conforme o item 6º do Artigo 44 da Lei das Sociedades Anônimas, se a maioria dos acionistas aprovar a proprosta do resgate em Assembléia Geral Especial, todos os demais, mesmo que discordem, são obrigados a vende-las.
Aproveitando as discussões em torno da lei que poderá permitir a instalação de portos secos sem a necessidade de um processo licitatório, a Associação Brasileira de Fornecedores a Navios (ABFN) quer que a Receita Federal autorize as empresas do ramo a implantarem "estoques alfandegados" com o objetivo de facilitar a compra e venda de mercadorias às embarcações de bandeira estrangeira.
‘‘Se 300 mil metros cúbicos forem divididos por três empresas, 100 mil metros cúbicos para a Dragaport equivalem a quatro dias de serviço num mês. É impossível uma draga no porto trabalhar com essa restrição’’, destacou, argumentando que a Boa Vista I tem capacidade para fazer mais de duas vezes e meia por mês o que está determinado pela Cetesb no mesmo período."
Agentes da Guarda Portuária (GPort) coibiram, na madrugada de ontem, uma tentativa de assalto no navio Safmarine Zambezi, atracado no Terminal de Contêineres da Margem Direita (Tecondi), no Cais do Saboó. Ao chegarem de lancha pelo mar, eles surpreenderam um grupo que estava retirando mercadorias de um contêiner e levando-as para pequenas embarcações. [...] A GPort deteve dois homens do bando. A pena prevista para esse tipo de crime é de oito anos. [...] O Órgão Gestor de Mão-de-Obra (Ogmo), responsável pela escala de trabalhadores no cais santista, confirmou que os dois são cadastrados na entidade. [...]