O pesadelo acabou. Esta é a sensação dos trabalhadores aquaviários do Espírito Santo com o anúncio do retorno do Sistema Aquaviário, que foi suspenso em 2000.
A indicação de José Roberto Correia Serra para assumir a presidência da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) agradou os mais diferentes segmentos da comunidade portuária. Desgastado, principalmente entre o quadro de funcionários da estatal, José Di Bella Filho sai da administração do porto santista e será, por ora, o secretário-adjunto do ministro-chefe da SEP Pedro Brito.
E o que muitos ambientalistas, empresários e advogados esperavam finalmente acabou acontecendo. Após quase um ano de disputas, trocas de farpas, acusações e interpretações dúbias, o impasse sobre o licenciamento ambiental do Porto Brasil, a ser construído em Peruíbe (SP) ao custo de R$ 4 bilhões, será decidido no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.
A sociedade encontra-se no século XXI, mas diversas categorias de trabalhadores ainda não conseguem se organizar de forma minimamente moderna e decente. Intimidadas pelo poder empresarial e desarmadas pela falta de unidade, categorias portuárias – especialmente nos portos de menor capacidade de operação – não conseguem ditar o rumo de suas funções.
O Complexo Industrial e Portuário do Pecém é um dos mais promissores pólos portuários do País. Administrado pela CearáPortos, empresa ligada ao governo estadual cearense, tem sido alvo de inúmeros investidores dos mais diversos ramos industriais. A última parceria firmada, com uma fábrica de tubulações de aço, irá gerar mais de cem empregos diretos, além de outros dividendos para o complexo nordestno.