Domingo, 24 Novembro 2024

Na era da informação e da comunicação, nenhuma empresa prescinde dessas duas ferramentas no mundo da modernidade sob pena de ver o navio afundar. Não saber o que se passa numa empresa é coisa de outro mundo. Pois foi isso que os representantes da Codesp alegaram na mesa-redonda da Subdelegacia Regional do Trabalho de Santos, realizada na tarde de quarta-feira (2), que tentou discutir a demissão sem justa causa de dois engenheiros, em janeiro último. “Tem muita coisa aí que desconheço”, resume o “espírito” com que a Autoridade Portuária do Porto de Santos participou do encontro no Ministério do Trabalho.

 

“Uma vergonha”, lembrando bordão diariamente pronunciado por jornalista famoso na televisão. E foi nessa linha que um dos demitidos se pronunciou no encontro: “Eu me sinto envergonhado, não por mim que não fiz nada, mas por homens públicos agirem de forma tão desumana e vil. Eu me sinto envergonhado como brasileiro e como ser humano”.

 

Vale refrescar a memória de todos que: avaliar as demissões imotivadas e arbitrárias, sobejamente noticiada há seis meses pela imprensa, inclusive pelo PortoGente, não foi apenas determinação do ministro dos Portos, Pedro Brito, mas foi um compromisso assumido por um homem público, ciente de suas obrigações. Compromisso que está sendo destratado por quem hoje está à frente do Porto de Santos. A palavra que não está sendo honrada, para todos os efeitos, é a do ministro.

 

A Codesp saiu da mesa-redonda com uma “lição de casa” para fazer: se informar sobre todo o processo detonado a partir das demissões imotivadas de janeiro. Dos motivos para as demissões sem justa causa. Das assembléias realizadas pelos portuários. Das notícias que foram divulgadas na imprensa. Do pronunciamento do ministro Pedro Brito. Da decisão do Conselho de Administração da Codesp no dia 22 de fevereiro. Das reuniões realizadas entre sindicato dos engenheiros e empresa durante quatro meses até 13 de junho. Tudo isso até o dia 8, quando a empresa deverá apresentar uma resposta sobre as demissões para o órgão do Ministério do Trabalho.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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