Na era da informação e da comunicação, nenhuma empresa prescinde dessas duas ferramentas no mundo da modernidade sob pena de ver o navio afundar. Não saber o que se passa numa empresa é coisa de outro mundo. Pois foi isso que os representantes da Codesp alegaram na mesa-redonda da Subdelegacia Regional do Trabalho de Santos, realizada na tarde de quarta-feira (2), que tentou discutir a demissão sem justa causa de dois engenheiros, em janeiro último. “Tem muita coisa aí que desconheço”, resume o “espírito” com que a Autoridade Portuária do Porto de Santos participou do encontro no Ministério do Trabalho.
Os caminhoneiros autônomos de Santos resolveram suspender na noite desta sexta-feira (27) a greve da categoria. A decisão foi confirmada ao PortoGente pelo presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de Santos (Sindicam), José Luiz Ribeiro Gonçalves. Após dois dias de paralisação, os profissionais santistas conseguiram reajuste de 9% no frete e, a partir do próximo dia 3, novas reuniões serão realizadas entre patrões e profissionais autônomos.
Não foi resolvido o problema das demissões sem justa causa, que a diretoria da Codesp efetuou no início deste ano. Apesar da determinação e da palavra empenhada pelo ministro dos Portos, Pedro Brito, as demissões não foram canceladas. Ao que tudo indica, a Codesp jogou no lixo a palavra ministerial de que tudo seria resolvido da melhor forma possível. Nada foi resolvido. Tudo continua na mesma.
O ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, visitou a cidade de Itajaí na última semana. E trouxe uma excelente notícia para o setor portuário local: a liberação de R$ 8 milhões para a aceleração das obras de construção da chamada Via Expressa Portuária. A obra, planejada há anos para o mais importante porto catarinense, saiu do papel somente em 2006, justamente por falta de verbas para a desapropriação das casas que ficam ao redor da área da futura via.