Não foi resolvido o problema das demissões sem justa causa, que a diretoria da Codesp efetuou no início deste ano. Apesar da determinação e da palavra empenhada pelo ministro dos Portos, Pedro Brito, as demissões não foram canceladas. Ao que tudo indica, a Codesp jogou no lixo a palavra ministerial de que tudo seria resolvido da melhor forma possível. Nada foi resolvido. Tudo continua na mesma.
O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, na semana passada, colocou a boca no trombone. O sindicato diz que foi enrolado durante quatro meses pela direção da Codesp. O presidente da Delegacia Sindical da Baixada Santista do sindicato, Newton Güenaga Filho, que participou de oito reuniões com a Codesp durante esses quatro meses, indaga: “Não sei até agora porque a Codesp se reuniu com a gente durante esse tempo”. É que no dia 13 último, em mais uma reunião, os representantes da Codesp disseram que não poderiam resolver nada, porque o assunto estava, agora, nas mãos do Conselho de Administração da empresa.
Por solicitação do sindicato dos engenheiros, já está marcada mesa-redonda na Subdelegacia Regional do Trabalho de Santos no dia 2 de julho, às 13h30, com a Codesp. O sindicato também enviou uma carta-protesto (veja na íntegra) para o ministro dos Portos, Pedro Brito, no último dia 20.