Há dez dias ocorre uma greve no Porto de Itajaí, em Santa Catarina, com a paralisação das atividades dos conferentes. O movimento conta com o apoio, também, dos amarradores, estivadores e vigias do complexo portuário catarinense, segundo presidente do Sindicato dos Conferentes de Carga e Descarga de Itajaí e Florianópolis, Laerte Miranda Filho. O estranho nessa história toda não é a greve da categoria, não é até a intransigência da multinacional APM Terminals, cuja acionista majoritária é a Maersk, mas o silêncio de cemitério do ministro dos Portos, Leônidas Cristino. Até agora o mundo portuário, do lado empresarial e do lado trabalhista, não foi “acalentado” por uma palavra sequer do ministro. Para o que interessa, pelo que estamos vendo, o ministro dos Portos continua calado.
Alguns sindicalistas já se posicionam contrários à Medida Provisória 540/211, que deu entrada no Senado nesta quinta-feira (3), que trata do incentivo à indústria e autorização para uso do FGTS em obras da Copa.
Embora mantenha uma política de preservação e responsabilidade ambiental, a Petrobras vem se deparando com inúmeras manifestações - como a do Sindicato dos Petroleiros, que a classifica como indústria poluidora - contra suas atividades que estão colocando em risco alguns importantes ecossistemas no Brasil.
Portogente transcreve nota oficial assinada pelo superintendente do Porto de Itajaí, em Santa Catarina, Antonio Ayres dos Santos Júnior, sobre greve dos conferentes, divulgada nesta terça-feira (1º):
Essa é uma campanha que foi lançada no Facebook por um grupo de moradores de Florianópolis, cidade de Santa Catarina, conhecida pelas suas belezas naturais. No entanto, segundo a campanha, o caos na mobilidade urbana está instalado em Floripa, como é mais conhecida, carinhosamente, a cidade das belas praias.