Quinta, 23 Janeiro 2025

Notícias do dia

A norte americana Chevron formou parceria com a distribuidora brasileira Ale Combustíveis - a quarta no ranking do mercado nacional - para comercializar seus lubrificantes no País. Com a parceria, a expectativa é que as vendas da Chevron aumentem entre 5% e 7% no Brasil, segundo o diretor da companhia no Brasil, Antonio Ennes. Este crescimento deve elevar o market share da Chevron na área de lubrificantes de 17% para 18,5%. Atualmente, a empresa ocupa a segunda posição no ranking, atrás apenas da Petrobras.Para a Ale Combustíveis, os novos negócios devem se reverter num aumento de vendas em torno de 1%. O volume de novos negócios deve atingir R$ 44 milhões, informou o vice-presidente da empresa, Jocelino Silva. “Compartilhando instalações e logística tendemos a melhora nosso centro de distribuição”, disse.Depois de adquirir os ativos da nordestina Sat, da Polipetro no Sul e mais os pontos de distribuição da Repsol, a Ale conta hoje com 1,7 mil postos revendedores e atua em mais 3 mil postos de bandeira branca, que representam 40% e suas vendas totais. “Há espaço para crescer mais, especialmente na região Sudeste”, disse Silva, reiterando que a Ale mantém interesse em aquisições “Somos compradores e estamos avaliando oportunidades”, disse.A companhia também mantém em pauta a discussão sobre abertura de capital. “Não há nada definido no momento, mas deixamos tudo sempre pronto para quando o mercado melhorar”, disse o presidente da companhia, Sergio Cavallieri, também presente à entrevista coletiva.Segundo ele, a Ale fechou-se para novos investimentos no final do ano passado e início de 2009, para consolidar o portfólio e executar a transição das empresas adquiridas. “Agora já estamos olhando de novo para possíveis ativos”, disse, destacando que o pior da crise “já passou”. “Nossas vendas devem ficar estagnadas este ano, apesar de um forte crescimento do mercado consumidor de álcool, na casa dos 30%”, comentou.Já no caso da Chevron, o mercado consumidor em 2009 deve empatar com 2007. “Na prática, tivemos em 2008 um crescimento de 8% nas vendas, e uma queda de 8% em 2009. Isso faz com que tenhamos voltado a vender o mesmo que em 2007”, comentou Ennes, da Chevron. O executivo descartou que ao repassar os ativos da Texaco no Brasil para o grupo Ultra no ano passado tenham ocorrido “baixas” nas vendas. “Estes ativos foram absolutamente repostos com outros canais de comercialização”, garantiu.Segundo ele, a expectativa é de que o mercado de lubrificantes triplique até o ano 2020, o que deve exigir um esforço de suas duas unidades instaladas no país. A maior delas, em Duque de Caxias (segunda maior do mundo), deve passar a ocupar três e não somente um turno como atualmente, para atender a esta demanda. Também há perspectiva de aumentar o volume exportado, que hoje é de menos de 1% da fabricação total. “No momento, os preços tornam a exportação impraticável”, comentou.A unidade de lubrificantes da Chevron é a única da rede privada a estar conectada à Refinaria de Duque de Caxias (Reduc) por dutos, o que facilita a logística da companhia. Mas além do Brasil, a Chevron possui unidades fabris também na Argentina, Chile, Colômbia e Equador, na América do Sul, além de outras 29 no mundo todo.

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O evento superou a marca dos anos anteriores chegando aos R$ 300 milhões em negócios. Mais de 18 mil visitantes passaram pelos estandes de 252 expositores e conferiram 50 palestras da grade da conferência.

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Com relação às notícias veiculadas hoje sobre uma suposta falta de cimento asfáltico de petróleo (CAP) para obras do PAC no Nordeste, a Petrobras esclarece que não está faltando produto em suas refinarias para as distribuidoras.

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“Nós aprendemos com a crise e agora temos mecanismos mais eficazes para calcular riscos. Infelizmente, pagamos um preço muito alto por isso.” Foi a essa conclusão que William Handorf, diretor do Federal Home Loan Bank of Atlanta, chegou sobre a crise econômica que derrubou o mercado americano no final do ano passado, levou à falência gigantes – como a seguradora AIG e o banco de investimentos Lehman Brothers –, e contaminou o mundo inteiro.

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SÃO PAULO - Os grandes consumidores de energia elétrica já migraram para mercado livre de energia, por causa de suas vantagens competitivas e maior flexibilidade para as empresas. Agora, o mercado já começa a registrar um segundo momento dessa migração do mercado cativo para o livre: as consumidoras de menor volume de energia também estão migrando, de olho em um ambiente mais competitivo de negociações. Atualmente, 670 empresas utilizam o mercado livre, perfazendo cerca de 900 unidades consumidoras. Somadas, essas empresas consomem cerca de 25% de toda a energia do País.Dentro desse quadro, destaca-se que cerca de 45% (ou seja, quase metade) do consumo industrial do Brasil é negociado no mercado livre de energia.Para comentar o mercado livre de energia, o programa "Panorama do Brasil" recebeu Cristopher Alexander Vlavianos, presidente da Comerc Energia S.A. "O que nós gostaríamos que acontecesse é que esses limites fossem reduzidos para que novos consumidores pudessem entrar no mercado", contou Vlavianos, sobre o índice mínimo de consumo de energia para a entrada dos consumidores no mercado livre. Foi esse mercado, segundo ele, o responsável por deixar os preços de energia mais competitivos no período pós-racionamento no ano de 2001.Leia a seguir os principais trechos da entrevista, concedida aos jornalistas Roberto Müller, Milton Paes e Márcia Raposo, diretora de Redação do DCI.Roberto Müller: A Comerc comercializa no mercado de energia livre. O senhor pode explicar o que é esse mercado na comparação com o mercado de energia cativa?Cristopher Vlavianos: O mercado está dividido em consumidores livres e consumidores cativos. O consumidor cativo compra a energia da própria distribuidora. Ele tem um contrato cativo com essa distribuidora e essa tarifa é regulada pela Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica]. Os cativos são os de residências, os comerciais e industriais que têm um contrato com a distribuidora e pagam essa tarifa, que é reajustada anualmente.Cada distribuidora tem uma data de aniversário para o ajuste de suas tarifas. Assim, todo ano elas são reajustadas por um índice que é regulado pela Aneel. É um cálculo de receita requerida.A Aneel analisa todos os custos dessas distribuidoras, os contatos que ela tem individualmente, e qual seria o retorno desse capital necessário para remunerar esse investimento que foi feito na concessão. Depois disso a Aneel estipula uma tarifa. São tarifas diferentes para o consumidor residencial, para comercial e para o industrial. Há também classes de consumo.Aconteceu em 2007 e 2008 que a cada quatro anos há uma revisão periódica. E nessa revisão, como as condições de mercado foram alteradas, o custo do capital baixou. A última revisão tinha sido feita no período pós-racionamento e as empresas estavam em situação crítica em razão da queda de consumo. Então a tarifa cativa estava um pouco inchada. Houve quedas significativas. Houve até mesmo distribuidora que chegou a cair 15%.Márcia Raposo: E agora, no final de 2009, já no quarto trimestre. Parece que as empresas já têm a sensação de que a crise financeira passou e agora, inclusive, já vemos 2010 com mais clareza. O que o senhor tem em sua carteira de pedidos para 2010? Além disso, como deveremos terminar 2009?Cristopher Vlavianos: O ano foi muito bom. Estamos em uma nova fase de migração. O consumidor acaba migrando muito por causa do custo da tarifa cativa. A tarifa cativa é uma caixa preta: não sabe o que vai vir. Teve reajuste este ano na faixa de 25%.A uma empresa que está no mercado cativo um aumento de custo de 25% é péssimo. Você não consegue repassar isso, ainda mais em uma situação de crise.Nos anos de 2007 e 2008 foram feitas essas revisões periódicas e todas as distribuidoras reajustaram bem os seus valores. No entanto, em 2009 houve um aumento muito grande dessa tarifa cativa em função de Itaipu. O reajuste de Itaipu acabou saindo pelo dólar, com o impacto pós-crise.Também teve o encargo do custo de segurança energética que começou em 2008 em função de o preço da commodity energia ter ficado muito alto no mês de janeiro. Além disso, o governo resolveu criar um estoque regulador pelo qual eles despacham térmicas fora da ordem de mérito e todos os consumidores, tanto livres quanto cativos, pagam esse encargo.Assim, em função do encargo e do custo crescente desses contratos dentro das distribuidoras, os impactos dos reajustes foram muito altos. Em decorrência disso estamos entrando em uma fase, em que começou a dar-se uma nova migração para o mercado livre.Esta é uma segunda fase de migração. A primeira foi em 2005. Os grandes consumidores hoje estão todos no mercado livre. Todas as indústrias, e grandes empresas que têm um consumo significativo, já estão no mercado livre.Hoje, quem está migrando para o mercado livre são as empresas de consumo menor.Roberto Müller: Um consumidor residencial pode migrar para o mercado livre?Cristopher Vlavianos: Ainda não.Roberto Müller: Mas chegará esse dia?Cristopher Vlavianos: Acho difícil.Roberto Müller: As empresas que migram para o mercado livre obviamente passam por pré-condições estabelecidas para que elas possam migrar. Quais são essas pré-condições?Cristopher Vlavianos: O mercado livre recebe dois tipos de consumidores: os consumidores especiais, que são os consumidores que só podem contratar energia de fonte incentivada, que são fontes renováveis, e os consumidores de fonte convencional, que podem comprar energia de qualquer grande gerador.O governo resolveu criar esse consumidor especial de energia para desenvolver mais essa área de energia renovável. Energia renovável é aquela que está dentro de um processo de renovação. Por exemplo, queima de bagaço de cana é energia renovável; uma Pequena Central Hidroelétrica (PCH), que seria uma hidroelétrica de até 30 megawatts, tem um impacto ambiental de construção muito baixo, e no impacto é muito pequeno, também é renovável. A energia eólica é renovável.É nas energias cujo impacto ambiental não é muito grande que o combustível é renovável. Essa energia é um pouco mais cara e tem um incentivo do governo, que é um desconto que esse consumidor tem, e esse desconto acaba incorporando-se no preço da energia.Essa energia acaba saindo mais caro em decorrência do custo dela, mas o consumidor tem o benefício de 50% de desconto no transporte. O consumidor é livre para contratar energia, mas ele tem de pagar o transporte para a distribuidora à qual ele está conectado. Ele tem o desconto nessa tarifa de transporte e isso acaba incentivando esse consumidor.Roberto Müller: Mas hoje essa energia renovável representa um percentual muito baixo...Cristopher Vlavianos: O percentual da energia renovável está em torno de 5% a 6% do total. Os investimentos são constantes. Eles vêm crescendo, mas ainda são muito baixos em relação à energia convencional.Uma usina hidroelétrica como a de Itaipu não dá para construir mais. Uma hidroelétrica com grandes reservatórios é praticamente impossível, então os grandes empreendimentos hoje também têm uma característica de impacto ambiental baixo.O consumidor que pode contratar energia no mercado livre de fonte incentivada tem de ter uma demanda de no mínimo de meio megawatt e o consumidor convencional, que seria de qualquer tipo de energia, ele tem de ter uma demanda de três megas com tensão igual ou maior a 69 quilovolts. Então existe uma restrição de volume de consumo de contrato para ter esse consumidor caracterizado como potencialmente livre.Roberto Müller: Por que esses pisos?Cristopher Vlavianos: O mercado vem abrindo de cima para baixo. No início eram dez megawatts, hoje são três.O governo que criou esses modelos foi o do Fernando Henrique Cardoso. Eles tinham um cronograma de abertura para esse mercado livre e esse cronograma foi se mantendo até certa época, e depois estancou.O que nós gostaríamos que acontecesse é que esses limites fossem reduzidos para que novos consumidores pudessem entrar no mercado. Mas existem alguns mecanismos interessantes. Empresas que tem o mesmo CNPJ [Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica ] podem juntar carga e criar essa condição para entrar no mercado livre.Mas nó gostaríamos que esses limites fossem baixando.Roberto Müller: Como entraria a sua empresa nessa história?Cristopher Vlavianos: O grupo Comerc é formado por duas empresas: uma de gestão e uma de comercialização de energia.A empresa de gestão hoje faz a gestão de 158 unidades industriais, o que significa mais ou menos 12% do mercado de energia livre. O mercado livre hoje gira em torno de 20% do mercado de consumo do País.O País consome hoje 52 mil megawatts médios e o mercado livre, 10 mil megawatts médios. Se juntarmos alta produção, nós chegaremos a 25% no mercado livre. Como se vê, é bastante significativo.Hoje as grandes empresas já consomem energia do mercado livre. Esse mercado tem tendência de crescer, mas o crescimento vai ser no número de clientes, no número de consumidores. Mas não em número de volume, que deve crescer a uma velocidade menor.Márcia Raposo: Isso quer dizer então que vai migrar mais gente do mercado cativo para o livre, não vice-versa.Cristopher Vlavianos: Vai migrar mais gente do cativo para o livre, mas, como são empresas de consumo menor, essa segunda fase de migração, em que empresas estão indo para esse mercado para consumir energia incentivada, essas empresas têm consumo menor, mas são empresas de número maior.Então, nós entendemos que vai ter um número maior de consumidores dentro do mercado livre, mas a carga deve ficar um pouco acima de 20%.Se o governo não mexer nesses limites, ela deve ficar no máximo em 25%, 30% do consumo do País.Roberto Müller: Em 2001, nós passamos pelo apagão. Teve toda uma preocupação do governo, mas depois do apagão a situação mudou bastante. O nível dos reservatórios está alto atualmente. Hoje, qual é a oferta que se tem e qual é esse público consumidor, tendo por base que o Brasil tem por matriz a energia hidroelétrica?Qual o percentual hoje de hidroelétrica versus termoelétrica, e de consumo versus oferta?Cristopher Vlavianos: O País tem uma capacidade instalada de 104 mil megawatts, para uma potência instalada, se juntar todas as usinas térmicas e hidrolelétricas, temos 104 mil mega para 53 mil megawatts médios de consumo.Se olharmos dessa forma estamos em uma situação muito confortável. Mas 80% dessa energia é hidroelétrica, e essa energia hidroelétrica depende fundamentalmente de chuva. Então, a energia térmica do País não seria suficiente para suprir toda a necessidade de consumo.Roberto Müller: Aí é que está o fato de o governo querer aumentar a produção de energia nuclear.Cristopher Vlavianos: Exatamente. As térmicas são uma segurança para o sistema.A energia nuclear é uma energia que, apesar de ter ainda restrição de ambientalistas e ainda existir um problema de depósito de resíduos, ela é uma energia a ser considerada.

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