Vozes no Palácio do Planalto contam que setores do governo encontraram dificuldade para conter o movimento dos caminhoneiros autônomos, porque não havia uma liderança centralizada. No furdúncio, foi emblemático o fechamento dos acessos aos portos, por onde passa muita produtividade econômica. Greve dos caminhoneiros teve papel significativo no golpe de estado que, em 11 de setembro de 1973, derrubou o governo eleito de Salvador Allende, Chile.
Em recente reunião com os empresários, na Capital paulista, o ministro Edinho Araújo falou que os portos nacionais devem ser competitivos e modernos. Uma tecla batida há muito tempo. Por isso, perguntamos ao professor e ex-superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Daniel Lúcio Oliveira de Souza: o que é esse tal de porto competitivo e moderno?
Armazenar a quantidade de dados gerada no Planeta é o desafio "big data" que governos e instituições vêm enfrentando ao redor do mundo. Do pessoal ao corporativo, é uma quantidade impressionante de bits e sua classificação garante um grau de privacidade para os cidadãos, enquanto cria larga escala de ineficiência para os investigadores. Entre os fatores que contribuem para esse efeito é ainda não ser possível o armazenamento de dados por o máximo de tempo. Atualmente, os dispositivos para armazenar dados estão longe de durar sempre.
De tanto ler e ouvir sobre maracutaias no relacionamento entre empresas públicas e empresas privadas é inevitável a pergunta: por que um diretor transitório da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), ante uma sentença judicial favorável da astronômica dívida da Libra – mais de R$ 1 bilhão –, apoiaria uma negociação arbitrada dessa dívida? E, entre possíveis embaraços, tendo de enfrentar uma ação popular patrocinada por um ex-vereador da Câmara de Santos exigindo essa cobrança e que vai atingir quem assinar qualquer acordo de um valor que sequer ainda foi bem apurado. A chapa está quente e há muitas fragilidades expostas na defesa do patrimônio público.
Por conta do seu vício de concepção, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) atrapalha, não privilegia o usuário final e nem tampouco promove produtividade ao negócio dos portos brasileiros. Em suma, prejudica a relação equilibrada que deve haver entre os atores: reguladores, regulados e consumidores.