No dia 24 último, a presidente Dilma Rousseff anunciou o Plano Nacional de Exportações com intuito de melhorar o fluxo do comércio internacional para o Brasil. O especialista em Comércio Exterior, Felippe Breda, do escritório Emerenciano, Baggio Associados, explica que atualmente os acordos do Brasil representam apenas 2% do fluxo do comércio internacional, enquanto que o Chile está inserido em cadeias que representam 80%.
Para mudar tal cenário, avalia o especialista, o Brasil deverá estar inserido dentro das principais cadeias de produtivas mundiais, como Estados Unidos, China e países da União Europeia. Todavia, critica Breda, apesar de tentar reverter o status de país protecionista, o plano não possui medidas efetivas para as mudanças desejadas e necessita de complementação para que o idealizado vire realizado.
Vale lembra que com o plano, o governo contradiz a orientação do início de 2015, quando cortou o Reintegra, justamente um incentivo, observa.