O modelo de “partilha” tornou-se, nos últimos anos, uma das principais fontes da disputa que envolve o pré-sal. Empresas privadas preferem o formato de “concessão” em que a produção é uma propriedade delas. O governo brasileiro optou pela partilha que garante uma fatia de, pelo menos, 30% à Petrobras nos consórcios de exploração e mais poder ao Estado. “Neste momento, as grandes empresas do setor querem mudar os contratos do pré-sal e têm muitos “advogados” para defender sua posição na opinião pública”, diz o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos. “A partilha é o modelo mais avançado e não se trata de uma novidade brasileira”, esclarece.